QNEsc - Vol. 33 No 1 - Fevereiro - 2011
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Os Editores
Algo Aqui Não Cheira Bem...
A Química do Mau Cheiro.
Vitor A. Silva
Anna M. C. Benite
Márlon H. F. B. Soares
Química e Sociedade
O presente trabalho busca explorar o universo dos odores como uma forma de oferecer aos professores de ciências uma nova maneira de contextualizar alguns temas da química, explorando, para isso, o sistema olfativo. Culturalmente, associamos o mau cheiro a situações que nos alertam perigo ou a fenômenos que exigem grande cautela. Geralmente essas sensações de estresse psicológico fazem com que o nosso cérebro memorize o odor que está associado a tais situações. Ao relembrar do odor, lembramo-nos do momento vivido e procuramos evitá-lo novamente. É exatamente esse processo de significância que o odor atribui a um momento de estresse ou perigo que o artigo explora que auxiliará na abordagem de conteúdos de ciências. Por meio do olfato, espera-se desenvolver melhor o campo dos modelos mentais pela sensação que o odor é capaz de provocar, desmistificando a ideia de que os experimentos visuais são o tipo que mais apresentam significância aos experimentos de ciências.
mau cheiro, sistema olfativo, ensino de química
PDF: Química e Sociedade
Marcas do Currículo na Formação do Licenciando:
Uma Análise a Partir dos Temas de Trabalhos Finais do
Curso de Licenciatura em Química da UFRJ (1998-2008)
Elisa P. Massena
Ana Maria F. C. Monteiro
Espaço Aberto
Este trabalho, realizado sobre a disciplina Projeto Final de Curso (PFC) no curso de Licenciatura em Química do Instituto de Química da UFRJ, traz elementos que nos possibilitam pensar e estabelecer relações entre os trabalhos elaborados no período de 1998 a 2008, a partir da identificação do departamento de origem do orientador, tanto do IQ quanto da FE, bem como a partir da análise das marcas dos currículos de formação durante o período de 1993 a 2005. Assim, 252 trabalhos foram distribuídos em 12 categorias, sendo que alguns não foram incluídos em nenhuma dessas categorias. Foi possível perceber que houve uma participação fixa de docentes orientadores, desde a criação do curso, que contribuíram para o processo de formação desses alunos como professores, apesar das modificações curriculares não terem contemplado discussões aprofundadas acerca da formação docente. Foi observada, também, uma relação entre as disciplinas dos departamentos que possuem um maior percentual de carga horária na matriz curricular, e que estão distribuídas ao longo do curso, e a maior participação desses docentes na orientação do PFC.
projeto final de curso, licenciatura em química, currículo
PDF: Espaço Aberto
Ciência e Tecnologia na Escola:
Desenvolvendo Cidadania Através do Projeto
"Biogás - Energia Renovável Para o Futuro"
Patrícia Martins
Fábio L. Sousa
Relatos de Sala de Aula
O ensino de Química voltado à formação de cidadãos capazes de atuar na sociedade de maneira consciente e crítica pode obter melhores resultados quando adota como estratégia didática o trabalho por meio de projetos de investigação. Neste artigo, relata-se o desenvolvimento de uma investigação sobre o tema “biogás como fonte alternativa de energia”, realizada por estudantes do ensino médio. Ao vivenciarem esse tipo de prática, os estudantes puderam compreender a importância da experimentação nas atividades científica e tecnológica; aprender conteúdos científicos procedimentais e conceituais; e reconhecer a produção de biogás como uma fonte de energia alternativa econômica e ambientalmente viável.
lixo eletroeletrônico, lixo tecnológico, consumo consciente, reciclagem
PDF: Relatos de Sala de Aula 1
As Fotonovelas no Ensino de Química
Wendel M. Ferreira
Adjane da Costa Tourinho e Silva
Relatos de Sala de Aula
Este artigo apresenta uma discussão sobre uma proposta didática desenvolvida com estudantes do 3º ano do nível médio. Os conteúdos de química foram abordados ao longo do processo de produção de fotonovelas envolvendo temas sociocientíficos. A análise do processo aponta para o potencial da estratégia em favorecer o envolvimento dos alunos com as atividades desenvolvidas, contribuindo para o avanço nas discussões de questões sociais aliadas aos conteúdos químicos.
ensino de química, fotonovelas, temas sociocientíficos
PDF: Relatos de Sala de Aula 2
Extração de DNA Vegetal:
O Que Estamos Realmente Ensinando em Sala de Aula
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Cláudia M. Furlan
Ana Carolina Almeida
Cristiane del Nero Rodrigues
Daniel G. Tamigushi
Débora Y. A. C. Santos
Lucimar B. Motta
Fungyi Chow
Relatos de Sala de Aula
Material vegetal como fonte de DNA tem sido extensamente usado em sala de aula para práticas em laboratório. Este trabalho tem por objetivo discutir importantes aspectos relacionados a problemas práticos do isolamento e da identificação de DNA obtido de plantas durante aulas de Ciências e Biologia. Baseado em respostas de professores de educação básica, foi detectada grande dificuldade na identificação de camadas de pectinas e o verdadeiro DNA. Vários aspectos concernentes ao correto discernimento entre DNA e pectina são discutidos.
DNA vegetal, extração de DNA, pectinas
PDF: Relatos de Sala de Aula 3
Terminologias Químicas na LiBras:
A Utilização de Sinais na Aprendizagem de Alunos Surdos.
Hélder E. Silveira
Sinval F. Sousa
Pesquisa em Ensino de Química
No presente trabalho, apresentamos reflexões e apontamentos sobre a utilização de sinais referentes às terminologias químicas na língua brasileira de sinais. O trabalho revela a dificuldade dos professores de química em abordar esse conteúdo para pessoas com deficiência auditiva. Mostra ainda a relação entre intérpretes, professores e alunos surdos, bem como o processo de apropriação e utilização de alguns sinais por alunos surdos em aulas de química na cidade de Uberlândia (MG) e suas relações com os conceitos químicos
libras, terminologias químicas, surdez
PDF: Pesquisa em Ensino
Aula de Química e Surdez:
Interações Mediadas pela Visão
.
Lidiane L. S. Pereira
Claudio R. M. Benite
Anna M. C. Benite
O Aluno em Foco
Pautados em bases sociohistóricas e culturais, apresentamos uma investigação com elementos de uma pesquisa participante que objetivou estabelecer o diálogo com a cultura surda na aula de química. Nossos resultados permitiram fazer uma proposição, tendo em vista redirecionar a prática pedagógica e admitindo a visão como alicerce da ação mediada.
surdez, ensino de química, mediação pedagógica, recursos visuais.
PDF: O Aluno em Foco
Sistemas Experimentais para o Estudo da Corrosão em Metais.
Fábio Merçon
Pedro I. C. Guimarães
Fernando B. Mainer
Experimentação no Ensino de Química
A corrosão é um fenômeno químico constantemente presente em nosso dia a dia. Em sala de aula, a corrosão é um tema que proporciona a correlação entre conceitos químicos e suas implicações tecnológicas, sociais e ambientais. No presente trabalho, são apresentados sistemas experimentais simples para o estudo da corrosão em metais. Esses sistemas empregam materiais simples e de baixo custo, não demandando um laboratório para sua utilização.
corrosão, taxa de reação química, aço.
PDF: Experimentação no Ensino de Química
Análise Experimental da Resistência à Corrosão e da Velocidade de Corrosão:
Uma Proposta Pedagógica.
Ednilson L. S. Vaz
Eduardo N. Codaro
Alice Assis
Experimentação no Ensino de Química
Neste trabalho, propomos a utilização de uma atividade experimental de química, em que ocorre um processo de corrosão, com o objetivo de propiciar ao aluno a articulação entre os conceitos trabalhados e os fenômenos de corrosão que acontecem no seu cotidiano. Sugerimos que o desenvolvimento do experimento seja fundamentado na teoria de Vygotsky, de modo que os alunos trabalhem em grupos, o que pode viabilizar a interação social entre os estudantes e a discussão dos resultados entre os grupos sob a orientação do professor. Essa proposta pode propiciar a aprendizagem dos conceitos envolvidos, bem como a formação do aluno como indivíduo crítico e reflexivo
ensino de química, corrosão, interação social.
PDF: Experimentação no Ensino de Química
Paládio.
Wendell Guerra
Priscila P. Silva
Elemento Químico
PDF: Elemento Químico
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