Voltar à Coleção Completa | Ir ao Volume Atual

Prelo

Artigos que aguardam fechamento de fascículo

 

Chemical Pursuit: impressões de professores formadores sobre um jogo educativo formalizado para a formação inicial docente em Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160431

Verenna Barbosa Gomes
Josilãna Silva Nogueira
Eduardo de Alcantara Alencar

Ludicidade no Ensino de Química

Questões de diferentes naturezas têm impactado no desinteresse dos licenciandos pelas disciplinas didático-pedagógicas nos cursos de Licenciatura. Frente à necessidade de aumentar o interesse por essas disciplinas pelos estudantes, os autores deste trabalho apostam no uso dos jogos educativos no contexto dessas disciplinas. Portanto, elaborou-se um jogo educativo formalizado de tabuleiro focado na base teórica que subsidia a discussão de conhecimentos inerentes à formação docente em Química. O objetivo desta pesquisa é investigar, sob a ótica dos professores formadores, percepções e perspectivas destes sobre as possibilidades e contribuições do jogo na relação entre os licenciandos e as disciplinas do curso voltadas especificamente ao Ensino de Química. Entrevistas semiestruturadas indicaram tais contribuições, tanto no reconhecimento e no desejo de uso do jogo nas práticas formativas pelos professores formadores, quanto na importância do jogo para a articulação direta com o conteúdo científico das disciplinas abordadas.

lúdico, jogo educativo formalizado, formação docente em química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Percepções sobre jogos de um grupo de professores universitários de Química no ensino superior

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160413

Tamar Andressa Oliveira da Conceição
Nirly Araujo dos Reis
Erivanildo Lopes da Silva

Ludicidade no Ensino de Química

A literatura aponta que o uso de jogos como estratégia de ensino tem crescido e se mostrado eficaz, resultando no desenvolvimento de habilidades e auxiliando a compreensão dos conteúdos. Diante disso, os jogos também podem ser uma estratégia no Ensino Superior; contudo, sua utilização neste nível de ensino ainda costuma ser pouco frequente. Este trabalho tem como objetivo compreender quais possíveis razões para a pouca utilização dos jogos no Ensino de Química a partir das percepções de um grupo de docentes universitários do curso de Química em uma universidade do interior do Nordeste. Os resultados nos permitem concluir que fatores como a formação e o interesse pessoal por jogos interferem em na prática docente quanto ao uso de jogos. Isso reforça a necessidade de formação continuada em nível superior, a fim de contribuir para que os docentes possam romper com paradigmas que os acompanham e constituem o seu ser docente.

jogos, docentes, ensino superior

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

A quebra da quarta parede a partir de uma encenação da história de Marie Curie

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160410

Ademir de Souza Pereira
Isabella Guedes Martinez

Ludicidade no Ensino de Química

Este artigo analisou como a integração da abordagem lúdica e teatral, especialmente a quebra da quarta parede, pode potencializar a formação docente em Química. A pesquisa incluiu o uso do Teatro do Oprimido, dramatizando a história de Marie Curie e utilizou indutores como meio de registro de informações. A análise, baseada na perspectiva construtivo-interpretativa de González Rey, destacou a produção subjetiva das participantes como central para entender o valor pedagógico dessa abordagem. Emergiram como indicadores no decurso da pesquisa, a busca pela qualidade da aprendizagem, o processo de transposição didática e a configuração subjetiva do processo de empoderamento da mulher na ciência.

ensino de química, teoria da subjetividade, lúdico, teatro

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Materiais didáticos, ludicidade e criatividade: diferentes elementos no jogo da formação de professores de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160430

Cynthia Torres Daher
Michele Waltz Comarú
Carolina Nascimento Spiegel

Ludicidade no Ensino de Química

Este artigo aborda pesquisa realizada junto a licenciandos em Química, egressos e seus professores formadores no Instituto Federal do Espírito Santo, envolvendo vivências em oficinas de produção de materiais didáticos criadas como atividade curricular na disciplina de Instrumentação para o Ensino de Ciências. A pesquisa teve por objetivo investigar a avaliação desses participantes quanto ao papel da experiência de produção de materiais didáticos na formação docente, incluindo a própria formação. A investigação se efetivou como uma pesquisa qualitativa, de cunho descritivo, no formato de estudo de caso. Os dados foram produzidos a partir de entrevistas realizadas com docentes formadores e de questionário aplicado a licenciandos e egressos que participaram das oficinas. Os resultados apontaram que a associação da criação de materiais didáticos com o incentivo à ludicidade se configura como impulsionadora da criatividade e de processos formativos de maior estímulo à autonomia e autoria docentes.

ensino de química, autonomia, oficina pedagógica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Conhecimentos químicos em Horizon Zero Dawn: uma autoetnografia dos hiperobjetos no antropoceno

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160428

Rodrigo Barcelos Lefebvre
Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira

Ludicidade no Ensino de Química

Este estudo explora o jogo Horizon Zero Dawn (HZD) como um recurso didático no ensino de Química. Diante das crescentes preocupações com as mudanças climáticas e a desconexão dos estudantes com questões ambientais, apresentamos o mundo de HZD como um recurso para imaginarmos formas de lidar com o “fim do mundo”. Desenvolvemos uma autoetnografia orientada pela abordagem Values at Play e pelas propriedades dos hiperobjetos, pensadas à realidade do Antropoceno. Entre os resultados, destacamos as potencialidades de HZD na compreensão da Química em relação às mudanças climáticas. Defendemos a integração dos estudos culturais e ambientais no currículo de Química, demonstrando que novos futuros (humanos e mais que humanos) podem ser imaginados em mundos nos quais a ficção e a realidade se confundem.

jogos digitais, ensino de química, ludicidade

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Do Start ao Game Over: um estudo cienciométrico sobre o uso de jogos digitais no ensino de Química no Brasil

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160402

Leandro José Barbosa
Leiliane Alves da Silva
Ernani Viana de Souza Júnior
José Euzebio Simões Neto

Ludicidade no Ensino de Química

O uso de jogos e jogos digitais no Ensino de Química vem ganhando destaque nos últimos anos, atrelado ao uso de novas tecnologias digitais na era da globalização. Este trabalho visa a construção de um Estudo Cienciométrico sobre a utilização dos jogos digitais no ensino de Química no Brasil. Em busca de uma cobertura ampla sobre o assunto, analisamos os dados de eventos e periódicos nacionais de relevância na área de ensino de Ciências/Química, no recorte temporal de 2014 a 2024. Os dados obtidos mostram que a pesquisa em jogos digitais no ensino de Química vem crescendo na última década, existindo autores brasileiros que são canônicos nessa área. Também foi possível identificar que os trabalhos se dividem na construção e aplicação dos jogos, com maior ocorrência para os estudos sobre aplicação, uma vez que a produção guarda uma dependência com experiência dos autores com as tecnologias digitais.

jogos digitais, ensino de química, estudo cienciométrico

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Um estudo acerca dos atributos dos jogos e reflexões teórico-epistemológicas na/para a formação de professores/as de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160417

Thais Pedro Lima
Rhuan Guimarães da Rocha
Márlon Herbert Flora Barbosa Soares
Adriana Marques de Oliveira

Ludicidade no Ensino de Química

A utilização de jogos na formação de professores/as de Química é uma temática que apresenta discussões e reflexões incipientes, sublinha-se a necessidade de fundamentos teórico-epistemológicos, além de uma taxonomia agregada de atributos para o entendimento de jogos a fim de subsidiar propostas nessa vertente. Diante disso, o objetivo deste manuscrito foi compreender os atributos dos jogos descritos pelos/as licenciandos/as do Curso de Química e mapear os trabalhos publicizados em periódicos e no Banco de Teses e Dissertações. A natureza da pesquisa foi ancorada na metanálise qualitativa e a metodologia de análise foi a Análise Textual Discursiva (ATD). Os resultados indicaram que os/as licenciandos/as não compreendem a taxonomia dos jogos, embora reconheçam a importância de atributos como conflito, comunicação e segurança. A reflexão sobre o uso dos jogos mostrou-se fundamental para refletir acerca das práticas pedagógicas com potencialidades formativas.

ludicidade, análise textual discursiva, taxonomia

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Formação de professores de Química: reflexões sobre a didatização lúdica e suas contribuições na formação inicial

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160419

Josilãna Silva Nogueira
Eduardo Luiz Dias Cavalcanti

Ludicidade no Ensino de Química

Visando a formação de professores de Química para o uso do lúdico, foi elaborado um minicurso intitulado “Didatização Lúdica no Ensino de Ciências”, ministrado para estudantes do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). O minicurso foi pensado como um “grande jogo” com duração de 3 horas, e com características em que se misturaram elementos do estudo de caso e do Role Playing Game – RPG, com atividades lúdicas internas inspiradas em jogos conhecidos dos estudantes, mas adaptados em suas regras de modo que pudessem estimular o trabalho e o apoio entre os grupos. Por consequência, esse trabalho objetiva relatar reflexivamente sobre a experiência do minicurso, em uma tentativa de compreensão de algumas nuances que foram reveladas e produzidas pela prática em relação aos tipos de jogos utilizados e à cultura lúdica na qual a experiência foi planejada. Como considerações oriundas da análise reflexiva, foi possível perceber uma tendência cultural que indicou a predominância da competitividade nas atitudes lúdicas dos licenciandos, que se posicionaram nas atividades do minicurso-jogo mesclando e oscilando entre o mimicry e o agôn.

jogo, lúdico, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Construção de um jogo educativo virtual e sua aplicação no Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160423

Alexandre D. M. Cavagis
Edemar Benedetti-Filho

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho descreve a construção e aplicação de um jogo educativo virtual, baseado em conceitos de teoria atômica no Ensino Médio. O software utilizado foi o Construct 3® e a pesquisa envolveu 100 alunos de uma escola pública do Estado de São Paulo. O jogo estimulou o engajamento dos estudantes em compreender com mais profundidade conceitos previamente discutidos em sala de aula, o que reforça seu potencial para o ensino. Os resultados também evidenciam a influência de problemas relacionados a leitura e interpretação em dificuldades na aprendizagem de Química.

atividades lúdicas, jogos eletrônicos, ensino de ciências

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Desenvolvimento, utilização e avaliação de um Objeto Educacional sobre Química Geral no Minecraft Education Edition

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160429

Vitória Caroline Rodrigues
Luciano Denardin
Norberto Kuhn Júnior
Fernando Dal Pont Morisso

Ludicidade no Ensino de Química

Este artigo aborda o uso de jogos digitais no ensino de química, relatando o desenvolvimento de um jogo baseado no Minecraft Education Edition, utilizado em uma turma de Química Geral Experimental no ensino superior. O desenvolvimento seguiu os conceitos de ‘Sondagem e Telescopagem’, os ‘bons princípios de aprendizagem’, o ‘fator diversão’ e as categorias de ‘Ludemas’. Os dados foram obtidos por meio de um questionário pós-jogo e analisados pela perspectiva da Análise Textual Discursiva, resultando em três categorias finais: i) modelos de atividades; ii) jogo e aprendizagem; iii) desenvolvimento no jogo. Os principais resultados sugerem que atividades interativas são aceitas como bons complementos às tradicionais; o jogo é percebido pelos estudantes como uma forma divertida de revisar e aprimorar conhecimentos; os estudantes consideram o jogo útil para desenvolver habilidades cognitivas e motoras.

jogos educativos, ensino de química, minecraft education edition

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

O Role Playing Game (RPG) como recurso educativo para alunos com deficiência visual: um estudo de caso em escolas públicas do Distrito Federal 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160404

Isabela de Lima Felinto
Eduardo Luiz Dias Cavalcanti
Josilãna Silva Nogueira

Ludicidade no Ensino de Química

A presença de estudantes com deficiências na Educação Básica demanda por metodologias e materiais didáticos que favoreçam a permanência desses alunos nas classes comuns, e a participação com qualidade desses indivíduos no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, nessa pesquisa investigou-se as potencialidades do uso de um jogo, do tipo Role Playing Game (RPG), para alunos com deficiência visual em escolas públicas do Distrito Federal, pautando-se nas compreensões sócio interacionistas de Vigotski por meio do estudo de caso. Como resultado dessas investigações, foi possível notar as diferentes alternativas surgidas com o uso do RPG para alunos com deficiência visual. Percebeu-se que essa ferramenta pode favorecer a construção de imagens mentais por esses alunos, além de oportunizar a externalização de informações por meio das linguagens corporais, sem que as especificidades visuais se tornem empecilhos para tal.

inclusão, deficiência visual, jogos

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Modelagem e avaliação de um jogo educacional como estratégia para o ensino de segurança de laboratório em Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160427

José Nunes da Silva Júnior
Renner C. S. Jucá
Maria S. C. Teotônio
Antonio José Melo Leite Junior
Daniel Esdras de Andrade Uchoa
Dávila Zampieri
Maria Clara de O. Alexandre

Ludicidade no Ensino de Química

O conhecimento das normas de segurança em laboratório, bem como o uso adequado de vidrarias e equipamentos, é essencial na formação de profissionais e estudantes de Química. A integração de jogos às metodologias contemporâneas pode aprimorar a compreensão e aplicação desses conceitos. Este artigo apresenta a geração e a avaliação de um jogo educacional digital, gratuito e na categoria de tabuleiro e cartas – Top Lab Game – que pode ser jogado face a face ou on-line. O jogo foi desenvolvido como uma estratégia educacional complementar às atividades curriculares do ensino em segurança de laboratório. Além disso, foi avaliado por estudantes de graduação de Agronomia, Biotecnologia, Farmácia e Química de uma universidade federal brasileira com elevada aceitação pelos estudantes, destacando-se o conteúdo, interface atrativa, jogabilidade e o ambiente divertido. O Top Lab Game também pode ser utilizado por estudantes do Ensino Médio ou em outras formações em áreas similares à Química.

laboratório de química, jogos educacionais, aprendizagem baseada em jogos

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Estudando sobre nutrientes no ensino fundamental com um reconto da história de João e Maria

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160420

Juliane Karoline dos Santos Lobo
Tathiane Milaré

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de uma sequência didática baseada em um reconto do clássico infantil João e Maria, discutindo sua contribuição para processo de alfabetização científica de crianças do 5º ano do Ensino Fundamental. A sequência didática foi implementada em sete etapas, sendo que, na última, foi solicitada às crianças a elaboração de um final para o reconto. Para avaliar a presença de indicadores de alfabetização científica, foram consideradas as produções finais de dois grupos e as gravações de áudio e vídeo da aula. Os indicadores identificados foram articular ideias, investigar e ler em ciências. Evidencia-se as contribuições da articulação entre literatura e ciências para contextualização de conhecimentos de ciências nos anos iniciais e formação das crianças.

literatura infantil, anos iniciais, alfabetização científica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Uma aventura de RPG como estratégia para a formação inicial de professores de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160421

Pedro Soares Vasconcellos
Maurícius Selvero Pazinato

Ludicidade no Ensino de Química

Este artigo busca avaliar as possibilidades de inserção do Role Playing Game (RPG) como uma ferramenta pedagógica na formação inicial de professores de Química. Para isso, foi elaborada e aplicada a aventura “O Vale das Gêmeas” em quatro encontros formativos com participantes do programa de Residência Pedagógica, os quais avaliaram o jogo e seus potenciais para o ensino de Química. Os resultados mostram que a aventura produziu dados coerentes com os argumentos apresentados pela literatura como favoráveis ao uso do RPG em sala de aula, uma vez que os participantes destacaram como principal benefício da ferramenta o desenvolvimento cognitivo paralelo ao desenvolvimento de habilidades entre os participantes.

ensino de química, formação de professores, role playing game

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Super Trunfo Científico “Mulheres e a Tabela Periódica”: motivação para futuras cientistas

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160411

Glaucia Maria da Silva Degrève
Gabriel Rossi Saraiva
Naiara Oliveira de Souza

Ludicidade no Ensino de Química

Levando-se em conta que a educação e a ciência moderna continuam segregando e excluindo as mulheres, invisibilizando seus feitos e desvalorizando seu trabalho, este artigo apresenta a construção do jogo Super Trunfo Científico “Mulheres e a Tabela Periódica” e a análise das contribuições de sua aplicação na discussão da participação das mulheres na ciência entre alunos do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública. Como instrumento de coleta de dados foram utilizados dois questionários aplicados antes e após uma atividade com o uso do Super Trunfo. Os dados construídos a partir das respostas obtidas podem ser considerados como indicativos do impacto da atividade, tornando várias mulheres cientistas visíveis, podendo influenciar as escolhas profissionais das jovens e abrir caminho para possíveis futuras gerações de mulheres cientistas.

mulheres na ciência, gênero, ensino médio

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Estratégias lúdicas no ensino de acidez e basicidade: desmentindo fake news

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160408

Gyovana L. Welsing
Luisa C. Lima
Maria de Fátima F. Lelis
Paulo R. G. de Moura
Sandra Aparecida Duarte Ferreira

Ludicidade no Ensino de Química

O presente estudo aborda uma intervenção pedagógica realizada em uma escola pública estadual de Ensino Médio em Vitória, Espírito Santo, no ano de 2022, que empregou simuladores virtuais e experimentação para abordar conceitos químicos sobre acidez e basicidade, com foco na disseminação de informações falsas durante a pandemia de COVID-19. A intervenção foi conduzida por meio de uma sequência didática fundamentada nos Três Momentos Pedagógicos (3MPs). A análise dos dados coletados foi realizada utilizando a Análise de Conteúdo, juntamente com um método para análise de subsunçores. O estudo empregou simuladores e um protótipo de titulação, bem como uma escala de pH com o indicador ácido-base natural obtido da água de feijão-preto, visando criar ambientes lúdicos que estimulassem a exploração e a motivação para a aprendizagem de química. Para contemplar as etapas dos 3MPs, foram discutidas notícias falsas relacionadas ao pH e à COVID-19, além da produção de materiais para divulgação científica pelos alunos. As análises do estudo demonstram que houve uma aquisição/desenvolvimento em conhecimentos químicos específicos associados à acidez e basicidade, além de mobilizar habilidades pessoais, como senso crítico e autonomia. As análises de subsunçores demonstram que, ao final da intervenção, os estudantes apresentaram maior assertividade nas questões conceituais envolvendo reações químicas, equilíbrio iônico da água, titulação volumétrica e acidez e basicidade no cotidiano.

pH, três momentos pedagógicos, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Lúdico na formação inicial: o responsável pelo “bug ” dos jogos pedagógicos?

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160415

Felipe Augusto de Mello Rezende
Márlon Herbert Flora Barbosa Soares

Ludicidade no Ensino de Química

A pesquisa consiste em uma análise documental de dez Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) de Licenciatura em Química de diferentes lugares do país, para verificar como/se o lúdico é abordado na formação inicial, e delinear perfis formativos no campo do jogo. Identificou-se uma única disciplina específica de jogo em um PPC, a qual é ofertada em caráter optativo. Nos demais, o lúdico era citado explicitamente como componente curricular de outras disciplinas, ou, implicitamente, por meio de termos como: materiais didáticos e tendências para o ensino de Química. Ao delinear os perfis formativos, constatou-se a predominância da perspectiva positivista, que contempla elementos da racionalidade técnica e prática, e modelos baseados na perspectiva crítica. Os resultados indicam a necessidade de (re)pensar a formação não apenas “para” e “sobre” o jogo – racionalidades técnica e prática – mas uma formação que viabilize a formação “pelo” jogo, que discuta elementos filosóficos e epistemológicos.

jogo, licenciatura em química, formação de professores

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Desenvolvimento e validação de um jogo de tabuleiro sobre radioatividade para o Ensino Médio

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160412

Caroline Nascimento da Silva
Maria Isabella Guilherme de Melo
Pedro Ivo da Silva Maia
Bruno Pereira Garcês
Carla Regina Costa

Ludicidade no Ensino de Química

O ensino de Química tem um papel relevante na formação de cidadãos. O fato da Química ser ensinada de maneira abstrata contribui para torná-la desinteressante e de difícil compreensão para muitos estudantes. Nesse contexto, a motivação torna-se fundamental para a aprendizagem de Química. Dentre os recursos didáticos capazes de motivar o estudante a aprender Química destacam-se os jogos. Um jogo didático é capaz de potencializar a aprendizagem e contribuir para que ela seja mais efetiva. Este trabalho apresenta as etapas que culminaram no desenvolvimento de um jogo didático que pode integrar as aulas do Ensino Médio sobre radioatividade, como uma ferramenta capaz de torná-las mais atrativas ao estudante, despertando o seu interesse pelo assunto. O jogo foi aplicado em duas escolas, uma da rede particular e outra da rede pública de ensino, e os resultados mostraram que ele é um recurso didático promissor para o ensino de radioatividade

radiação nuclear, jogo analógico, interação de estudantes

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

O Escape Room: a morte silenciosa por intoxicação de monóxido de carbono

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160409

Bruna L. M. Quost
Maryanna S. Carneiro
Jeison A. Petersen
Morgana S. Zilse
Keysy S. C. Nogueira
Franciellen R. da S. Costa

Ludicidade no Ensino de Química

Este relato de experiência apresenta a elaboração e aplicação de um jogo didático sobre a temática de Química Forense no formato de Escape Room, intitulado “A Morte Silenciosa”. O jogo foi desenvolvido pelos bolsistas de iniciação à docência (IDs) do subprojeto de Química do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - campus Blumenau. A implementação ocorreu em uma escola estadual do Vale do Itajaí durante um evento à comunidade escolar por meio da criação de uma sala com um cenário fictício de um caso de intoxicação por monóxido de carbono (CO). Os resultados sugerem que o Escape Room despertou o interesse por conceitos científicos a partir da investigação da morte de uma jovem após uma festa devido à resolução das pistas que evidenciaram a intoxicação da vítima por substâncias nocivas à saúde. A adoção do jogo mostrou-se uma estratégia relevante na divulgação científica e na formação inicial de professores por meio de uma proposta didática lúdica e investigativa.

escape room, química forense, jogos didáticos

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Proposição de jogos educativos por licenciandos em Química: um estudo de caso

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160407

Lucas Ferreira Costa
Márlon Herbert Flora Barbosa Soares

Ludicidade no Ensino de Química

Este estudo qualitativo investigou a proposição de jogos por licenciandos em Química com base na Educação Lúdica de Protagonização. A triangulação da pesquisa consistiu em análise documental, questionário semi-estruturado, observação e gravação da apresentação das proposições de jogos. Após análise de conteúdo, validou-se as inferências por meio de um grupo focal e conversas via WhatsApp. Os resultados apontam um caráter de não exclusão dos jogos, mesmo com distinção de moradia, raça e classe social. Porém, a diversidade de jogos e sua intensidade de uso decaiu em relação a gênero e faixa etária. Notou-se que os licenciandos jogadores ativos propuseram jogos com maior naturalidade, e que considerar a Cultura Lúdica Discente pode potencializar as propostas. Ao concatenar o modelo de proposição de jogos com a ELP, foram mobilizados conhecimentos docentes e funções do ensino na perspectiva lúdico-protagonizadora para o ensino e formação de professores de química.

educação lúdica, proposição de jogos, protagonismo discente

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Ressonâncias de uma atividade lúdica de colagem no processo de formação ambiental de professores de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160406

Maria Cecília dos Santos Vieira
Nyuara Araújo da Silva Mesquita

Ludicidade no Ensino de Química

Este artigo apresenta e discute uma atividade lúdica de colagem e suas ressonâncias na formação ambiental de professores de Química. Participaram da atividade dezessete estudantes, que foram orientados a confeccionar colagens, buscando articular: a) Problemáticas socioambientais que possuam alguma relação com a Química e b) Aspectos ou características da modernidade líquida. Os momentos de discussão, inclusive o de apresentação e interpretação das colagens, foram gravados, transcritos e analisados por meio da Análise Textual Discursiva. A característica lúdica da colagem promoveu o envolvimento, aflorou a imaginação, a expressão artística e quiçá artivista dos estudantes, que relataram perceber sua importância e papel em prol de mudanças socioambientais. A atividade promoveu a sensibilização e o olhar direcionado dos estudantes para utilizar as lentes da Educação Ambiental Crítica, levando-os a perceber o caráter multifacetado da dimensão ambiental e a estabelecer relações entre as problemáticas estudadas e a lógica do consumo/capital.

atividade lúdica, educação ambiental, formação de professores de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Tabela SueQuímica: a tabela periódica de uma forma divertida e inclusiva para alunos com e sem deficiência visual

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160416

Amanda B. S. Q. dos Reis
Aires da C. Silva
Thiago R. de Sá Alves
Jaqueline D. Senra

Ludicidade no Ensino de Química

Jogos didáticos são uma valiosa ferramenta de ensino utilizada desde a antiguidade, promovendo o desenvolvimento pessoal e interpessoal dos alunos. Considerando a ausência de jogos acessíveis na educação inclusiva, é imprescindível que se desenvolvam metodologias diversificadas que possibilitem a aprendizagem dos alunos com deficiência junto a seus colegas de turma. O objetivo é que o ensino seja efetivo, equitativo, explorando as potencialidades e promovendo a inclusão. Este artigo apresenta a criação de um jogo didático que aborda o conteúdo de tabela periódica, usando como base o jogo de cartas “Sueca”, o qual foi adaptado para alunos cegos, através da adição de texturas diferenciadas e braille, e para alunos com baixa visão, utilizando fontes ampliadas e contrastes de cores. O jogo foi avaliado por alunos cegos do Instituto Benjamin Constant e os resultados foram extremamente positivos frente aos objetivos propostos.

tabela periódica, jogo didático, deficiência visual

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Debates sobre o uso de um scape room de divulgação científica no Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160392

Ariane Carolina da Rocha
Andressa Heloísa Bagatelo
Renata Torres Mattos Paschoalino de Souza
Ana Cláudia Kasseboehmer

Ludicidade no Ensino de Química

Estratégias inovadoras de ensino vêm ganhando espaço na tentativa de motivar estudantes no aprendizado de Química, já que esta é uma disciplina pouco aclamada por estudantes do ensino médio. Por esse motivo, este estudo visa contribuir com o âmbito educacional na área de Química, analisando a satisfação das necessidades psicológicas básicas de competência, autonomia e relacionamento, através de uma atividade lúdica de scape room de divulgação científica e seu possível impacto na motivação intrínseca dos indivíduos, utilizando a Teoria da Autodeterminação. Para tanto, foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados: um questionário de necessidades psicológicas básicas e uma entrevista semiestruturada. Os resultados obtidos indicam que a atividade descrita neste trabalho pode promover engajamento e motivação dos(as) estudantes em aulas de Química, ao satisfazer as suas necessidades psicológicas básicas.

scape room, divulgação científica, ensino de Química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Poluição plástica sob uma perspectiva da Educação Ambiental a partir da ludicidade: contribuições para formação cidadã crítica e desenvolvimento sustentável

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160414

Ana Carolina Dolzany Sousa
Ivanise Maria Rizzatti
Viviane de Araújo Cardoso
Ricardo Campos da Rocha
Franciele Oliveira Campos da Rocha

Ludicidade no Ensino de Química

Em função do impacto da poluição plástica vivida atualmente, este artigo descreve a elaboração e aplicação de um jogo de cartas que aborda a problemática dos resíduos plásticos com seus respectivos tempos de degradação, integrando conceitos de Química e Educação Ambiental. A aplicação do jogo foi realizada durante a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em shoppings e escolas públicas de Roraima. O jogo incentivou reflexões sobre consumo e descarte de plásticos, promovendo a sensibilização ambiental e permitiu uma relação estreita entre o ensino de Química e a Educação Ambiental, ao associar os resíduos plásticos a diferentes tipos de plásticos, propriedades e a relação com o tempo de degradação. Ao refletirem sobre suas próprias escolhas e hábitos, os participantes e estudantes foram estimulados a repensar suas atitudes e buscar mudanças positivas de comportamento para construção de um ambiente sustentável.

jogos didáticos, poluição plástica, educação ambiental

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Análise do jogo educativo energeia para abordagem do conceito de energia: experiência com licenciandos e licenciados em Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160395

Renata Joaquina de Oliveira Barboza
João Roberto Ratis Tenório da Silva
José Euzebio Simões Neto

Ludicidade no Ensino de Química

Este estudo objetiva analisar o potencial do jogo educativo Energeia, elaborado à luz da Teoria dos Perfis Conceituais, na abordagem do conceito de energia com Licenciandos e Licenciados em Química. Os jogos educativos são estratégias ludo-didáticas que ganham popularidade no ensino das ciências e favorecem os processos de ensino e aprendizagem. Assim, elaboramos o Energeia, um jogo de cartas que apresenta situações contextuais envolvendo o conceito de energia. Após a confecção do protótipo, realizamos uma aplicação teste, buscando observar jogabilidade, conteúdo científico e dinâmica de aplicação. Os resultados permitem afirmar que o jogo Energeia proporciona a abordagem do conceito de energia, com potencial de facilitar discussões acerca do conceito, o que auxilia no favorecimento da aprendizagem segundo a teoria. Além disso, teve boa receptividade por parte dos licenciandos e licenciados que participaram da pesquisa, apontando como um recurso com grandes potencialidades para o ensino do conceito abordado.

teoria dos perfis conceituais, energia, jogo educativo

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Ilustrando a história da teoria atômica de Dalton

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160405

Willian Souza dos Santos
Paulo Alves Porto
José Otavio Baldinato

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho explora uma associação entre Arte e História da Ciência (HC) e descreve aspectos da elaboração e teste de aceitabilidade de uma narrativa ilustrada sobre a construção da teoria atômica de Dalton. Partindo do levantamento de fontes iconográficas de vestuário, equipamentos e arqueologia científica da época retratada, a narrativa adota a estética de histórias em quadrinhos e busca proporcionar uma experiência lúdica a professores e estudantes de química, mantendo rigor historiográfico que visa superar distorções usualmente encontradas em abordagens sobre HC em materiais didáticos. O teste do material foi conduzido com estudantes de Licenciatura em Química e revelou boa aceitação por parte desse público, contribuindo para ampliar entendimentos que os participantes traziam de sua escolaridade anterior sobre o episódio e para superar certas visões distorcidas de ciências, em particular, a visão aproblemática e ahistórica.

história ilustrada, iconografia, quadrinhos, John Dalton

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

DMITRI: um jogo didático para explorar a tabela periódica voltado à educação básica

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160397

Eduardo Geraldo de Sousa
Fabiele Cristiane Dias Broietti
Josiane Leticia Hernandes
Diana Nara Ribeiro de Sousa

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho tem como objetivo relatar o emprego de um jogo didático elaborado para explorar a tabela periódica na disciplina de Química da Educação Básica. Considerando o baixo interesse dos estudantes pelas aulas de Química, o ensino dessa disciplina enfrenta desafios. Em resposta, várias abordagens metodológicas visam tornar o ensino de Química mais acessível, como a utilização de jogos. O jogo proposto neste trabalho, intitulado DMITRI, relaciona a construção e a organização da tabela periódica com cartas temáticas dos elementos químicos e um tabuleiro, com regras semelhantes às do jogo “Burro”. Os dados foram coletados por meio de um questionário aplicado aos estudantes da Educação Básica e de um curso de graduação após o uso do jogo nas aulas de Química. Eles foram sistematizados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin, a partir da categorização das respostas. O jogo proposto possibilitou o engajamento dos estudantes em sala de aula, assim como uma aprendizagem dinâmica e ativa sobre a organização da tabela periódica, mostrando grande potencial para ser utilizado ao se abordar esse conteúdo químico.

metodologias ativas, ludicidade, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

  

Aplicação de atividade didática em atendimento a premissas delineadas tendo em vista o desenvolvimento da resiliência lúdica

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160401

Caio Moralez de Figueiredo
Pabllo Abreu Alves
Raíla Raiany de Sá Almondes
Salete Linhares Queiroz

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho tem como objetivo relatar e discutir a aplicação de uma atividade didática, oferecida a estudantes matriculados no primeiro ano do curso de graduação em química, que atende a premissas delineadas tendo em vista o desenvolvimento da resiliência lúdica no ensino superior. Nessa perspectiva, foi solicitado aos estudantes a construção de narrativas digitais na plataforma Scratch, que tratassem da temática resíduos químicos e fossem compreensíveis para o público em geral. Este relato pode fornecer subsídios para a implementação de propostas similares por parte de educadores que prezam pela vivência de atividades lúdicas em ambientes de ensino de química, almejando o desenvolvimento de capacidades essenciais ao aluno, como a resiliência.

aprendizagem lúdica, ambiente de programação Scratch, química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

RPG no ensino de tabela periódica: uma atividade lúdica aplicada ao ensino médio integrado

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160393

Júlia Lívia Viana França
Carla Katarina de Monteiro Marques
Tassio Lessa do Nascimento
Diogo Pereira Bezerra

Ludicidade no Ensino de Química

Os jogos didáticos, abordam a educação como emancipação humana e transformação do sujeito, como o “Role Playing Game” (RPG), que é considerado uma importante ferramenta didático-pedagógica e é caracterizado como um “jogo de interpretação de papéis”. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, com abordagens qualitativa e semiquantitativa, utilizando o questionário diagnóstico, a aplicação do jogo didático, a roda de conversa, um teste de desempenho de Química e uma entrevista com o docente da turma. O jogo didático foi aplicado ao 3º ano do Curso Técnico Integrado em Eletromecânica e a análise dos dados foi realizada por meio da elaboração de uma tabela em Escala Likert e por meio do software IRAMUTEQ. Os resultados mostram que a utilização do jogo didático demonstra um alcance na transformação do sujeito, pois além de facilitar o processo de ensino-aprendizagem sobre o conteúdo de Tabela Periódica, houve uma percepção dos discentes como protagonistas na história narrativa do jogo didático e sobre as suas próprias falas.

tabela periódica, RPG, educação profissional e tecnológica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

  

Recursos lúdicos na apresentação da resolução de estudos de caso por graduandos em Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160403

Pablyana L. R. da Cunha
Salete L. Queiroz
Patrícia F. de O. Cabral

Ludicidade no Ensino de Química

O papel da ludicidade no ensino de química é amplamente discutido na literatura. Em contraponto, são raras as investigações que a relacionam com a aplicação de estudos de caso. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo relatar uma atividade didática, pautada em estudos de caso sobre biofilmes poliméricos para o revestimento de frutas, cuja apresentação da resolução culminou na produção e uso espontâneo dos seguintes recursos lúdicos por graduandos em química: dramatização, história em quadrinhos e folder. Este relato pode estimular o desencadeamento de iniciativas e a geração de conhecimentos que associem estas duas vertentes pedagógicas, amplamente difundidas no contexto nacional: os estudos de caso e os recursos lúdicos.

ensino superior, ludicidade, estudos de caso

Em defesa dos Elementos Químicos: júri químico no ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160400

Josiel do Nascimento Amazonas
Suzan Ialy Gomes de Medeiros

Ludicidade no Ensino de Química

Neste trabalho, relatamos uma atividade lúdica para o ensino de química, utilizando o júri simulado “Em Defesa dos Elementos Químicos”. Alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública em Manaus participaram, defendendo elementos químicos em um debate. O objetivo foi tornar o ensino de química mais prático e envolvente, permitindo aos alunos compreenderem conceitos de forma eficaz, além de desenvolver habilidades de argumentação e pensamento crítico. A abordagem promoveu maior interação entre alunos e professor, criando um ambiente de aprendizado dinâmico e contextualizado.

júri químico, ludicidade, elementos químicos, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

A tabela periódica em jogo: uma abordagem lúdica para o ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160398

Ana Barbosa Viana
Taynara Bonfim Riquiere
Alice Cristina Souza Lacerda Melo de Souza
Valderi Luiz Dressler

Ludicidade no Ensino de Química

A utilização da tabela periódica é essencial no ensino de Química, pois a maioria dos conteúdos necessita da compreensão das propriedades periódicas dos elementos. Portanto, é necessário a busca de metodologias que despertem a atenção e o interesse dos alunos pela Química. Os jogos didáticos são metodologias com essa finalidade, possibilitando aos alunos despertarem novas habilidades, capacidade de comunicação e observação. Neste sentido, este estudo teve como objetivo o desenvolvimento e aplicação de um jogo didático no ensino da tabela periódica e suas propriedades, para os alunos do 1° ano do ensino médio de uma escola pública do município de Ji-Paraná - Rondônia. Com a aplicação desta atividade, evidenciou-se que a adaptação e aplicação do jogo contribuiu para a aprendizagem dos conceitos e termos químicos relacionados a tabela periódica e suas propriedades, demonstrando ser uma boa alternativa para o ensino de Química, visto que os alunos se mostraram mais interessados e motivados, transformando o ambiente escolar em um ambiente lúdico.

ensino de química, tabela periódica, jogo didático

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

O uso do jogo “Planeta Química” para a aprendizagem de conceitos: uma abordagem a partir da Teoria da Ação Mediada na produção de significados

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160394

Rayane Kelly Pereira Ribeiro Aguiar 
Hawbertt Rocha Costa

Ludicidade no Ensino de Química

Um ensino de Química que promova conteúdos científicos relacionados ao cotidiano dos alunos é necessário para torná-los críticos e participativos. Por isso, utilizamos o jogo “Planeta Química” como ferramenta cultural principal, em que buscamos analisar o nível de domínio e apropriação dos conceitos químicos a partir das relações estabelecidas durante a aplicação de uma Sequência Didática (SD). Os sujeitos da pesquisa foram alunos do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública de São Luís-MA. O jogo, em uma perspectiva CTS, insere os alunos em situações cotidianas que necessitam do conhecimento químico. A Teoria da Ação Mediada de Wertsch serviu como aporte teórico. Os resultados indicaram que a SD contribuiu para a construção de significados, ocorrendo interações e compreensão do conteúdo, demonstrando domínio e se aproximaram da apropriação dos conceitos químicos. Concluímos que o jogo é uma ferramenta potencializadora para a aprendizagem, contribuindo significativamente para o ensino da Química.

ensino de química, funções inorgânicas, jogos digitais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Rota Verde: um jogo educativo e potencialmente inclusivo para o ensino de Química Verde para surdos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160386

Maria Caroline S. Velozo
Júlia Maria S. Ferraz
José Lucas de C. Campos
Carlos Alberto da Silva Júnior
Niely S. de Souza
Alessandra Marcone T. A. de Figueirêdo

Ludicidade no Ensino de Química

O Ensino de Química é, em grande medida, desconectado do cotidiano dos estudantes. Temas transversais como a Química Verde (QV) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são essenciais para a construção de uma sociedade mais consciente das questões socioambientais. Assim, é crucial adotar alternativas didáticas que ampliem a contextualização, e o uso de jogos emerge como uma estratégia viável. No entanto, vale destacar a necessidade de incorporar a inclusão educacional nesses instrumentos pedagógicos, especialmente para discentes surdos. Nesse contexto, este trabalho descreve a criação e aplicação do Jogo Rota Verde (JRV), um jogo sobre a QV e o ODS 12 - consumo e produção responsáveis, com tradução em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Os resultados demonstraram que o JRV é uma ferramenta valiosa para promover a inclusão no Ensino de Química e se sobressai, em comparação aos demais Jogos Educativos (JE) presentes na literatura, pela acessibilidade para alunos surdos.

jogos, inclusão, química verde

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Depois da bagunça da Cachinhos Dourados: criação de uma continuação da história para a educação em ciências com crianças

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160390

Júlia Stradioto Pacolla
Tathiane Milaré

Ludicidade no Ensino de Química

O ensino de química, no contexto da educação em ciências, tem pouco enfoque nos anos iniciais do ensino fundamental I, sendo um dos motivos a especificidade da área. Nesse contexto, a ludicidade pode ser uma estratégia para viabilizar o processo. Uma das dificuldades consiste em adotar estratégias que estejam adequadas para o nível de maturidade intelectual da criança e, para isso, utilizar elementos que já são comuns ao universo infantil, como as histórias infantis, pode ser um caminho promissor. Este trabalho buscou analisar a história da Cachinhos Dourados e os Três Ursos e suas versões, identificar possíveis relações com a química, desenvolver situações problemas para o ensino de ciências investigativo e propor uma continuidade da história para abordar noções de química com crianças dos anos iniciais.

ensino por investigação, literatura infantil, anos iniciais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Teatro Científico na formação de professores de Química: ludicidade e aprendizagem em sala de aula

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160389

Francisco José da Costa
Leonardo Figueiredo Soares
Jairo Ribeiro de Lima
Maria Goretti de Vasconcelos Silva

Ludicidade no Ensino de Química

O Teatro Científico (TC) é abordado como uma estratégia lúdica para promover o desenvolvimento de habilidades transversais nos professores, como pensamento crítico e resolução de problemas. Entretanto, poucas dessas práticas acadêmicas voltam-se para a formação continuada de professores de Química. Para colaborar na formação docente, fortalecendo sua atuação com o lúdico no ensino de Química, este trabalho objetiva apresentar contribuições no emprego do TC na formação continuada, buscando motivar e empoderar os educadores químicos para a implementação dessa prática. A metodologia consistiu em uma vivência formativa com TC aplicada a professores do ensino médio. A avaliação da ação constatou que 93% dos professores consideram a metodologia com uso do TC atrativa e dinâmica, com potencialidades motivadoras para desenvolver habilidades de comunicação criativa, pensamento estratégico, repertório argumentativo e cultural necessários para a abordagem lúdica das temáticas de Química.

ensino de Química, formação de professores, teatro científico

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Reflexões docentes sobre uma prática lúdica e criativa em sala de aula

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160391

Amanda Rodrigues Mota
Jailson Lima
Maisa Helena Altarugio

Ludicidade no Ensino de Química

Este relato de experiência apresenta e discute as reflexões de uma docente de Química após utilizar, pela primeira vez, uma atividade de caráter lúdico e criativo com o objetivo de estimular os seus estudantes a expressarem, de forma criativa, cadeias poliméricas, geometria molecular e ligações químicas, a partir da elaboração de representações de estruturas moleculares com materiais simples. A partir dos questionamentos e descobertas da docente, e fundamentado nas contribuições da atividade lúdica e da criatividade para o ensino e aprendizagem, o artigo reforça a importância de os professores aprofundarem seus conhecimentos lúdicos, aumentando suas capacidades e possibilidades de inovação em suas práticas.

atividade lúdica, criatividade, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

O modelo atômico de Thomson em livros de Química: desafios e perspectivas 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160388

Lucas Menhô Dias
Valéria Pereira Soares
Evelyn Jeniffer de Lima Toledo

Conceitos Científicos em Destaque

A Química é uma ciência abstrata e o professor tem o papel de transpor seus modelos e teorias. Essa transposição pode ser feita usando diferentes recursos, dentre eles o livro didático. Reconhecendo a importância desse recurso e a dificuldade de apropriação dos modelos atômicos, nesta pesquisa foi investigada se a apresentação do modelo de Thomson nos livros de Química do PNLD 2018, Ciências da Natureza e suas tecnologias do PNLD 2021 e em livros utilizados no ensino superior é efetivamente coerente com o originalmente proposto pelo cientista. A pesquisa foi feita de forma qualitativa, utilizando como técnica a análise de conteúdo de Bardin. Como resultado, foram observadas incoerências entre o modelo proposto por Thomson e o apresentado nos livros. As principais incoerências são: massa do átomo, posição dos elétrons e uso de analogias. Espera-se, com esta pesquisa, contribuir para a disseminação do modelo conforme proposto pelo cientista.

transposição didática, analogias, elétrons

02-EQM-29-12.pdf PDF: Conceitos Científicos em Destaque

 

Atividades lúdicas e investigativas sobre fraude no leite para o ensino de Química e reflexão moral

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160384

Mariana Souza Leal
Gabriel Martins Viegas
Érica Barbosa de Sousa
Danielle Barbosa Rocha Madureira
José Geraldo Rocha Junior
Sheisi Fonseca Leite da Silva Rocha

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho apresenta as atividades lúdicas realizadas em um projeto de extensão universitária que tiveram como objetivo despertar o interesse de estudantes do Ensino Fundamental e Médio pela Química, apresentando-a como uma ciência investigativa e promovendo uma reflexão moral sobre a honestidade. Durante as atividades, houve a contextualização lúdica dos experimentos de Química por meio da contação da história interativa “Os Três Irmãos Fazendeiros” elaborada pela equipe, na qual os próprios estudantes foram os personagens da história (cientistas) recebendo a tarefa de descobrir qual dos três irmãos era honesto. As atividades experimentais realizadas tiveram como objetivo detectar a adulteração do leite pela adição de água, mascarada pela adição de cloreto de sódio ou amido. Os estudantes puderam se familiarizar com conceitos de densidade e reações químicas, manuseando um lactodensímetro e visualizando a mudança da cor do leite adulterado com o amido e com o cloreto de sódio, após sofrer a adição de lugol e nitrato de prata, respectivamente. Além disso, os estudantes puderam conhecer algumas das vidrarias comumente usadas em um laboratório de química.

história interativa, fraude no leite, química investigativa, adulteração

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Investigação do percurso formativo de estudantes do curso técnico em Química integrado a partir dos estágios 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160385

Camila Ottonelli Calgaro
Nei Jairo Fonseca dos Santos Junior

Ensino de Química em Foco

O desenvolvimento tecnológico e as modificações constantes no mundo do trabalho exigem cada vez mais que os profissionais da área de Química apresentem, além do conhecimento técnico, habilidades comportamentais como: autonomia; trabalho em grupo; proatividade e capacidade de aprendizado contínuo. Isso motivou o desenvolvimento deste estudo, que teve como objetivo investigar o percurso formativo dos estudantes do curso Técnico em Química de um Instituto Federal da região sul do Brasil por meio dos estágios. Por isso, foi efetuada uma análise dos espaços profissionais em que os estudantes têm realizado os estágios e a partir dessa análise foi elaborado um questionário com base no Projeto Pedagógico do Curso. Entre os anos de 2015 a 2019 percebeu-se que 40,6% dos estágios foram realizados no Instituto Federal analisado. Percebeu-se que os estudantes têm obtido uma formação qualificada na área de análises químicas e controle de qualidade e desenvolveram a habilidade de trabalho em grupo.

habilidades comportamentais, projeto pedagógico do curso, educação profissional

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

O desenvolvimento profissional docente em Química no contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160387

Carolina dos Santos Fernandes
Carlos Alberto Marques

Espaço Aberto

O trabalho tem como foco discutir a importância de políticas públicas de formação docente, em especial o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) no desenvolvimento profissional docente, tomando como referência dois depoimentos de sujeitos que estiveram à frente do processo de gênese e desenvolvimento do PIBID. Ao lançarmos um olhar para o PIBID no atual contexto de implementação de novas políticas públicas, como a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum da Formação de Professores/as, advoga-se para o fortalecimento do programa dadas as suas potencialidades distintivas à formação docente e sua contribuição para o fortalecimento de políticas públicas educacionais nacionais que problematizem à docência. O PIBID também tem repercutido positivamente na formação docente em Química e na ampliação de produções acadêmicas derivadas das experiências em parceria entre Universidade e Escola.

desenvolvimento profissional docente, PIBID, ensino de Química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Espaço Aberto

 

Dram-atização: uma proposta metodológica lúdica para abordar questões raciais e de gênero no Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160383

Bianca Pereira
Beatrice Nascimento de Moraes
Joaquim Fernando Mendes da Silva

Ludicidade no Ensino de Química

A formação de estudantes da Educação Básica e do Ensino Superior deve privilegiar a construção de suas identidades enquanto atores políticos. Nessa perspectiva, o Ensino de Química deve contemplar tanto a aquisição de conceitos científicos quanto a formação de habilidades em utilizá-los em discursos e ações que sustentem suas performatividades políticas. Propomos, para isso, a utilização de uma metodologia lúdica que denominamos de dram-atização, elaborada a partir de pressupostos do enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) e das filosofias políticas de Hannah Arendt e Judith Butler, associados ao conceito de colisão dramática e perejivanie trazidos por Lev Vigotski. Nessas atividades, incorporamos questões raciais e de gênero às situações dramáticas nas quais conceitos de Química foram mobilizados para a compreensão do quadro geral e da proposta de soluções politicamente negociadas entre os estudantes.

enfoque CTS, drama, teoria histórico‑cultural

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Caça ao tesouro na escola: uma proposta de jogo para aulas de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160382

Patricia Kaori Miura
Luciane Fernandes de Goes
Carmen Fernandez

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho apresenta o desenvolvimento, implementação e avaliação do jogo educativo intitulado “Dr. Chemist: em busca do Elixir Secreto”, inspirado em escape rooms (ER) de modo reverso e estruturado analogamente aos Caça ao Tesouro. O jogo foi parte de uma intervenção realizada durante o Programa Residência Pedagógica (PRP) em uma escola estadual de São Paulo e envolveu 120 alunos da 1ª e 3ª Série, com mediação de 6 residentes e 1 preceptor. O objetivo é discutir sua aplicabilidade, potencialidades e possíveis contribuições no processo de ensino e aprendizagem dos alunos e na formação docente. Foram abordados conteúdos de modelos atômicos, transformações, termoquímica, soluções, ligações e interações intermoleculares. Os alunos responderam a um questionário para avaliar o jogo e coletar suas impressões. Os resultados revelam que a experiência foi bem-sucedida, contribuindo para o uso de jogos no Ensino de Química e enriquecendo a formação de estudantes e professores.

aprendizagem baseada em jogos, ensino de química, caça ao tesouro

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Jogos e atividades lúdicas no ensino de Química: a experiência de planejar e implementar uma disciplina

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160381

Anike A. Arnaud

Ludicidade no Ensino de Química

Explorar o uso de jogos e atividades lúdicas na formação de futuros professores de Química permite que os licenciandos desenvolvam uma compreensão prática de como integrar a ludicidade no currículo escolar. Dessa forma, o objetivo deste artigo é compartilhar a experiência de planejar e implementar uma disciplina sobre a temática em um curso de Licenciatura em Química. O artigo aborda, portanto, a organização da disciplina em três módulos principais: perspectivas teóricas; análise da literatura; e produção de jogos e atividades lúdicas. As características de cada módulo são discutidas buscando destacar a organização, referenciais teóricos adotados e as contribuições na formação de professores. Conclui-se que a formação focada no lúdico contribui para a construção de um repertório de estratégias para abordar diferentes necessidades dos alunos.

dinâmica de jogos, erro construtivo, formação de professores, ludicidade

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Avaliação da metodologia Peer Instruction no aprendizado de termodinâmica na graduação em Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160380

Geraldo Novaes Tessaro
Antoni Guilherme Souza Silva
Roberto Pereira Santos
Denise Rocco de Sena

Ensino de Química em Foco

Estudantes frequentemente carregam interpretações equivocadas acerca de conceitos da termodinâmica. Em virtude disso, o presente trabalho propôs a aplicação da metodologia Peer Instruction durante um semestre na disciplina de Físico-química I. Esta metodologia ativa de ensino é caracterizada pelo estímulo da interação e da discussão entre os estudantes, promovendo uma maior participação nas aulas. Os resultados sugerem que os alunos tendem a aprimorar seus hábitos de estudo, o aprendizado sobre conceitos da termodinâmica, a interação entre si e a participação durante as aulas. Foi observada uma alteração no comportamento dos estudantes, que evoluíram de ouvintes passivos para agentes ativos de seus aprendizados, desenvolvendo mais autonomia em seus estudos, utilizando o conhecimento em maturação para discutir ideias com os colegas e aprender em um ambiente de socialização dos saberes. Conclui-se que a metodologia Peer Instruction é passível de aplicação e adaptação no ensino de Química.

peer instruction, termodinâmica, metodologias ativas

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

Elaboração, utilização e avaliação de um escape room como estratégia pedagógica na formação de professores

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160377

Márjore Antunes
Alana Auler Binsfeld
Daniele Fetter
Júlia Valentini Hahn
Stéfani Taís Petry

Ludicidade no Ensino de Química

O presente artigo relata o processo de elaboração, utilização e avaliação de um jogo de escape room sobre Tabela Periódica como estratégia pedagógica na formação de professores, de modo a fomentar a inovação e a criatividade das licenciandas. Para tal, o jogo foi desenvolvido como prática de ensino no componente de Química Inorgânica II, do curso de Licenciatura em Química, e envolveu dois momentos distintos: i) planejamento do escape room, jogo-teste com a turma de licenciandas e (auto)avaliação; e ii) utilização do jogo (re)estruturado com estudantes do ensino médio. Dessa forma, este trabalho almeja que as licenciandas coloquem em prática os conhecimentos pedagógicos construídos ao longo do curso, principalmente em termos de planejamento e da mediação das aprendizagens, para que o escape room elaborado cumpra com as funções lúdica e educativa de um jogo.

formação inicial de professores, ensino de química, escape room

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

A expansão industrial química europeia: os processos Leblanc e Solvay

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160378

Ivo Bernardi de Freitas 
Gildo Girotto Júnior

História da Química

A história da expansão industrial nos séculos XVIII e XIX na Europa envolveu a ascensão de processos químicos como o da produção artificial de soda. Acreditamos que a narrativa do episódio histórico apresentada neste artigo tem potencial interdisciplinar, já que, segundo nosso entendimento, ao ser narrado a partir de uma perspectiva historiográfica próxima das ideias dos science studies, dialoga com conhecimentos que podem ser explorados por várias disciplinas. Dessa forma, objetivamos apresentar uma narrativa construída a partir de fontes históricas secundárias, mas que exploram contextos sociais, políticos, econômicos e ambientais, bem como conhecimentos que ultrapassam as fronteiras disciplinares da Química. Esperamos que, com essa abordagem, possamos estimular reflexões sobre a interdisciplinaridade na escola, permitindo que professores incorporem tais reflexões em seus diferentes contextos. 

fabricação de soda na Europa, processos Leblanc e Solvay, interdisciplinaridade

 PDF: História da Química

 

A Etnoquímica na produção de cerâmica tradicional: interseções entre Saberes Ancestrais e a Química Moderna

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160375

Samuel Antonio Silva do Rosario

Cadernos de Pesquisa

A integração de conhecimentos tradicionais com conceitos científicos modernos tem se mostrado valiosa em diversos campos de estudo. Neste artigo, investigam-se as interseções entre os saberes ancestrais e a Química moderna dentro do contexto da produção cerâmica na Vila Cuera, localizada em Bragança, Pará, Brasil. O foco recai sobre como práticas tradicionais de seleção e manipulação da argila, enriquecidas pelo uso de aditivos naturais como o caraipé e o chamote, estão intrinsecamente ligadas a conceitos químicos, influenciando as propriedades físico-químicas e térmicas dos artefatos cerâmicos. Através de uma abordagem metodológica etnográfica, envolvendo observação participante, entrevistas semiestruturadas e análise fotográfica, o estudo destaca a Etnoquímica como um campo que une saberes tradicionais e ciência da Química. Os resultados demonstram que a aplicação de técnicas hereditárias na cerâmica da Vila Cuera não apenas reflete uma compreensão empírica das propriedades da argila, mas também ressoa com os princípios da Química moderna, afetando diretamente a plasticidade, resistência, porosidade e durabilidade dos produtos cerâmicos. Pretende- -se que este artigo evidencie a importância de integrar os saberes tradicionais ao ensino, aprendizagem e à prática da Química contemporânea, argumentando que tal integração oferece uma perspectiva educacional mais rica e inclusiva, essencial para o avanço da disciplina e para o desenvolvimento de profissionais de Química e educadores com uma compreensão abrangente e multicultural da ciência.

cerâmica tradicional, etnoquímica, química, educação em química, saberes tradicionais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Cadernos de Pesquisa

 

Fotografia como eixo integrador de Arte, Química e Física: desenvolvimento e contribuições do projeto “Ciência da Fotografia” na construção do protagonismo e conhecimento científico em estudantes do ensino médio

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160376

Majorie Mara Malacarne
Barbara Queiroz Guimarães
Luma Barbosa Magnago
Itamar Ferreira da Costa

Relatos de Sala de Aula

Devido à importância da interdisciplinaridade, experimentação e protagonismo discente na melhoria do processo de aprendizagem, anualmente, é promovido um evento escolar no qual os alunos são protagonistas na elaboração dos trabalhos. O tema central de 2022 foi: Tecendo novas manhãs - A vida devia ser bem melhor e será! Diferentes componentes curriculares propuseram trabalhos relacionados à fotografia, dentre eles Arte, Química e Física com o trabalho “Ciência da Fotografia”. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados obtidos a partir deste projeto e discutir a sua contribuição na construção do conhecimento científico dos alunos. Nesta atividade, os estudantes construíram uma máquina fotográfica pinhole, fabricaram papel fotográfico e revelaram as fotos captadas, obtendo imagens nítidas e detalhadas. O engajamento dos alunos e suas percepções ao final do trabalho mostram a importância de estimular o protagonismo científico e instigar o docente a desenvolver metodologias diferenciadas de ensino.

fotografia, protagonismo, interdisciplinariedade

 PDF: Relatos de Sala de Aula

 

#Nanoteam: o ensino da nanociência por meio do método Jigsaw e da Atividade Experimental Problematizada (AEP) 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160374

Carol de Souza Berger
Bruna Marine Damm
Paulo Rogerio Garcez de Moura
André Romero da Silva

Relatos de Sala de Aula

O presente artigo descreve um relato de prática voltada para o ensino de Química, com enfoque na nanociência/nanotecnologia por meio do projeto denominado #Nanoteam. Os participantes foram discentes da terceira série do Ensino Médio de uma escola particular de Linhares, ES. As atividades do projeto aconteceram de forma remota e foram desenvolvidas com base no método Jigsaw e na Atividade Experimental Problematizada (AEP). Os conteúdos de Química (interações intermoleculares) foram mobilizados com a temática referente à nanotecnologia por meio de pesquisas, discussões em grupos, palestra com um especialista da área, experimentação e apresentações de produtos confeccionados pelos alunos. O projeto possibilitou aos alunos a construção e a apropriação de conceitos nanotecnológicos fundamentais para promoção da criticidade científica. Além disso, houve a participação dos alunos de forma ativa e colaborativa durante o processo de ensino-aprendizagem.

nanotecnologia, interações intermoleculares, experimentação, Atividade Experimental Problematizada

 PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Reflexões de práticas docentes no contexto do estágio supervisionado envolvendo ensino de funções orgânicas oxigenadas

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160373

Mara Célia Rodrigues da Costa
Márcia Tallia de Lima Santiago
Damião Sampaio de Sousa
Márcia Jean de Amorim Batista
Zilvanir Fernandes de Queiroz
Francisco Ranulfo Freitas Martins Júnior

Ensino de Química em Foco

O estágio supervisionado em cursos de Licenciatura pode ser uma etapa formativa para (re)pensar à docência na educação básica. Este artigo objetiva refletir sobre práticas docentes no estágio de regência realizado por três licenciandos em Química que ensinaram funções orgânicas oxigenadas para alunos do 3º ano do ensino médio de uma escola pública cearense. Considerando o método reflexivo com uso de imagens, alinhou-se tal estágio com as três fases da ação do professor reflexivo (reflexão-na-ação, reflexão-sobre-a- -ação e reflexão sobre a reflexão-na-ação) para coleta e análise de dados em fotos, vídeos e diálogos sobre momentos de aulas práticas laboratoriais ministradas pelos três sujeitos da pesquisa. Os resultados reportam dois pontos de reflexão: 1) A planaridade de moléculas de funções orgânicas oxigenadas, observada por meio de modelagem molecular analógica e em perspectiva tridimensional, o que facilitou o aprendizado de conceitos químicos; 2) A proatividade e interação dos alunos na aula, sendo estimulada pela mediação do professor/estagiário, o que pode potencializar a prática docente futura deste sujeito.

formação inicial de professores, professor reflexivo, ensino de Química

 PDF: Ensino de Química em Foco

 

Uma revisão bibliográfica sobre a Divulgação Científica em eventos da área de Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160371

Bruna Gabriele Eichholz Vieira
Roger Bruno de Mendonça
Bruno dos Santos Pastoriza
Alessandro Cury Soares

Cadernos de Pesquisa

Assumindo a relevância e o crescimento de pesquisas no campo da Educação Química, emerge a necessidade de entender a DC como uma estratégia com grande potencial educativo para o Ensino de Química, a medida que permite a compreensão pública de conhecimentos científicos para a sociedade. Este trabalho tem como objetivo apresentar um mapeamento de trabalhos publicados e direcionados a discussões da DC em dois eventos reconhecidos pela comunidade da área do Ensino de Química, o Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEQ) e o Encontro e Debates em Ensino de Química (EDEQ) de 2012 a 2023. Como metodologia de análise, foram utilizadas discussões pautadas na revisão da literatura, que envolveu a seleção dos trabalhos publicados nos anais desses eventos. Com base nas análises realizadas, foi possível traçar uma visão geral sobre como se constituem e como as práticas de DC são apropriadas por diferentes pesquisadores do campo do Ensino de Química. Diante disso, a pesquisa apresenta a evolução temporal das publicações nos dois eventos, o percentual das temáticas abordadas, as metodologias de pesquisa, os referenciais teóricos e os principais pesquisadores no campo da DC.

Divulgação da ciência, revisão da literatura, ENEQ, EDEQ

 PDF: Cadernos de Pesquisa

 

 

Voltar à Coleção Completa

Sociedade Brasileira de Química © 2020

on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
Apoio a Projetos
CNPq
Desenvolvido por EKMF.