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Rota Verde: um jogo educativo e potencialmente inclusivo para o ensino de Química Verde para surdos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160386

Maria Caroline S. Velozo
Júlia Maria S. Ferraz
José Lucas de C. Campos
Carlos Alberto da Silva Júnior
Niely S. de Souza
Alessandra Marcone T. A. de Figueirêdo

Ludicidade no Ensino de Química

O Ensino de Química é, em grande medida, desconectado do cotidiano dos estudantes. Temas transversais como a Química Verde (QV) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são essenciais para a construção de uma sociedade mais consciente das questões socioambientais. Assim, é crucial adotar alternativas didáticas que ampliem a contextualização, e o uso de jogos emerge como uma estratégia viável. No entanto, vale destacar a necessidade de incorporar a inclusão educacional nesses instrumentos pedagógicos, especialmente para discentes surdos. Nesse contexto, este trabalho descreve a criação e aplicação do Jogo Rota Verde (JRV), um jogo sobre a QV e o ODS 12 - consumo e produção responsáveis, com tradução em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Os resultados demonstraram que o JRV é uma ferramenta valiosa para promover a inclusão no Ensino de Química e se sobressai, em comparação aos demais Jogos Educativos (JE) presentes na literatura, pela acessibilidade para alunos surdos.

jogos, inclusão, química verde

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Depois da bagunça da Cachinhos Dourados: criação de uma continuação da história para a educação em ciências com crianças

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160390

Júlia Stradioto Pacolla
Tathiane Milaré

Ludicidade no Ensino de Química

O ensino de química, no contexto da educação em ciências, tem pouco enfoque nos anos iniciais do ensino fundamental I, sendo um dos motivos a especificidade da área. Nesse contexto, a ludicidade pode ser uma estratégia para viabilizar o processo. Uma das dificuldades consiste em adotar estratégias que estejam adequadas para o nível de maturidade intelectual da criança e, para isso, utilizar elementos que já são comuns ao universo infantil, como as histórias infantis, pode ser um caminho promissor. Este trabalho buscou analisar a história da Cachinhos Dourados e os Três Ursos e suas versões, identificar possíveis relações com a química, desenvolver situações problemas para o ensino de ciências investigativo e propor uma continuidade da história para abordar noções de química com crianças dos anos iniciais.

ensino por investigação, literatura infantil, anos iniciais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Teatro Científico na formação de professores de Química: ludicidade e aprendizagem em sala de aula

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160389

Francisco José da Costa
Leonardo Figueiredo Soares
Jairo Ribeiro de Lima
Maria Goretti de Vasconcelos Silva

Ludicidade no Ensino de Química

O Teatro Científico (TC) é abordado como uma estratégia lúdica para promover o desenvolvimento de habilidades transversais nos professores, como pensamento crítico e resolução de problemas. Entretanto, poucas dessas práticas acadêmicas voltam-se para a formação continuada de professores de Química. Para colaborar na formação docente, fortalecendo sua atuação com o lúdico no ensino de Química, este trabalho objetiva apresentar contribuições no emprego do TC na formação continuada, buscando motivar e empoderar os educadores químicos para a implementação dessa prática. A metodologia consistiu em uma vivência formativa com TC aplicada a professores do ensino médio. A avaliação da ação constatou que 93% dos professores consideram a metodologia com uso do TC atrativa e dinâmica, com potencialidades motivadoras para desenvolver habilidades de comunicação criativa, pensamento estratégico, repertório argumentativo e cultural necessários para a abordagem lúdica das temáticas de Química.

ensino de Química, formação de professores, teatro científico

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Reflexões docentes sobre uma prática lúdica e criativa em sala de aula

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160391

Amanda Rodrigues Mota
Jailson Lima
Maisa Helena Altarugio

Ludicidade no Ensino de Química

Este relato de experiência apresenta e discute as reflexões de uma docente de Química após utilizar, pela primeira vez, uma atividade de caráter lúdico e criativo com o objetivo de estimular os seus estudantes a expressarem, de forma criativa, cadeias poliméricas, geometria molecular e ligações químicas, a partir da elaboração de representações de estruturas moleculares com materiais simples. A partir dos questionamentos e descobertas da docente, e fundamentado nas contribuições da atividade lúdica e da criatividade para o ensino e aprendizagem, o artigo reforça a importância de os professores aprofundarem seus conhecimentos lúdicos, aumentando suas capacidades e possibilidades de inovação em suas práticas.

atividade lúdica, criatividade, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

O modelo atômico de Thomson em livros de Química: desafios e perspectivas 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160388

Lucas Menhô Dias
Valéria Pereira Soares
Evelyn Jeniffer de Lima Toledo

Conceitos Científicos em Destaque

A Química é uma ciência abstrata e o professor tem o papel de transpor seus modelos e teorias. Essa transposição pode ser feita usando diferentes recursos, dentre eles o livro didático. Reconhecendo a importância desse recurso e a dificuldade de apropriação dos modelos atômicos, nesta pesquisa foi investigada se a apresentação do modelo de Thomson nos livros de Química do PNLD 2018, Ciências da Natureza e suas tecnologias do PNLD 2021 e em livros utilizados no ensino superior é efetivamente coerente com o originalmente proposto pelo cientista. A pesquisa foi feita de forma qualitativa, utilizando como técnica a análise de conteúdo de Bardin. Como resultado, foram observadas incoerências entre o modelo proposto por Thomson e o apresentado nos livros. As principais incoerências são: massa do átomo, posição dos elétrons e uso de analogias. Espera-se, com esta pesquisa, contribuir para a disseminação do modelo conforme proposto pelo cientista.

transposição didática, analogias, elétrons

02-EQM-29-12.pdf PDF: Conceitos Científicos em Destaque

 

Atividades lúdicas e investigativas sobre fraude no leite para o ensino de Química e reflexão moral

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160384

Mariana Souza Leal
Gabriel Martins Viegas
Érica Barbosa de Sousa
Danielle Barbosa Rocha Madureira
José Geraldo Rocha Junior
Sheisi Fonseca Leite da Silva Rocha

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho apresenta as atividades lúdicas realizadas em um projeto de extensão universitária que tiveram como objetivo despertar o interesse de estudantes do Ensino Fundamental e Médio pela Química, apresentando-a como uma ciência investigativa e promovendo uma reflexão moral sobre a honestidade. Durante as atividades, houve a contextualização lúdica dos experimentos de Química por meio da contação da história interativa “Os Três Irmãos Fazendeiros” elaborada pela equipe, na qual os próprios estudantes foram os personagens da história (cientistas) recebendo a tarefa de descobrir qual dos três irmãos era honesto. As atividades experimentais realizadas tiveram como objetivo detectar a adulteração do leite pela adição de água, mascarada pela adição de cloreto de sódio ou amido. Os estudantes puderam se familiarizar com conceitos de densidade e reações químicas, manuseando um lactodensímetro e visualizando a mudança da cor do leite adulterado com o amido e com o cloreto de sódio, após sofrer a adição de lugol e nitrato de prata, respectivamente. Além disso, os estudantes puderam conhecer algumas das vidrarias comumente usadas em um laboratório de química.

história interativa, fraude no leite, química investigativa, adulteração

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Investigação do percurso formativo de estudantes do curso técnico em Química integrado a partir dos estágios 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160385

Camila Ottonelli Calgaro
Nei Jairo Fonseca dos Santos Junior

Ensino de Química em Foco

O desenvolvimento tecnológico e as modificações constantes no mundo do trabalho exigem cada vez mais que os profissionais da área de Química apresentem, além do conhecimento técnico, habilidades comportamentais como: autonomia; trabalho em grupo; proatividade e capacidade de aprendizado contínuo. Isso motivou o desenvolvimento deste estudo, que teve como objetivo investigar o percurso formativo dos estudantes do curso Técnico em Química de um Instituto Federal da região sul do Brasil por meio dos estágios. Por isso, foi efetuada uma análise dos espaços profissionais em que os estudantes têm realizado os estágios e a partir dessa análise foi elaborado um questionário com base no Projeto Pedagógico do Curso. Entre os anos de 2015 a 2019 percebeu-se que 40,6% dos estágios foram realizados no Instituto Federal analisado. Percebeu-se que os estudantes têm obtido uma formação qualificada na área de análises químicas e controle de qualidade e desenvolveram a habilidade de trabalho em grupo.

habilidades comportamentais, projeto pedagógico do curso, educação profissional

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

O desenvolvimento profissional docente em Química no contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160387

Carolina dos Santos Fernandes
Carlos Alberto Marques

Espaço Aberto

O trabalho tem como foco discutir a importância de políticas públicas de formação docente, em especial o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) no desenvolvimento profissional docente, tomando como referência dois depoimentos de sujeitos que estiveram à frente do processo de gênese e desenvolvimento do PIBID. Ao lançarmos um olhar para o PIBID no atual contexto de implementação de novas políticas públicas, como a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum da Formação de Professores/as, advoga-se para o fortalecimento do programa dadas as suas potencialidades distintivas à formação docente e sua contribuição para o fortalecimento de políticas públicas educacionais nacionais que problematizem à docência. O PIBID também tem repercutido positivamente na formação docente em Química e na ampliação de produções acadêmicas derivadas das experiências em parceria entre Universidade e Escola.

desenvolvimento profissional docente, PIBID, ensino de Química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Espaço Aberto

 

Dram-atização: uma proposta metodológica lúdica para abordar questões raciais e de gênero no Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160383

Bianca Pereira
Beatrice Nascimento de Moraes
Joaquim Fernando Mendes da Silva

Ludicidade no Ensino de Química

A formação de estudantes da Educação Básica e do Ensino Superior deve privilegiar a construção de suas identidades enquanto atores políticos. Nessa perspectiva, o Ensino de Química deve contemplar tanto a aquisição de conceitos científicos quanto a formação de habilidades em utilizá-los em discursos e ações que sustentem suas performatividades políticas. Propomos, para isso, a utilização de uma metodologia lúdica que denominamos de dram-atização, elaborada a partir de pressupostos do enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) e das filosofias políticas de Hannah Arendt e Judith Butler, associados ao conceito de colisão dramática e perejivanie trazidos por Lev Vigotski. Nessas atividades, incorporamos questões raciais e de gênero às situações dramáticas nas quais conceitos de Química foram mobilizados para a compreensão do quadro geral e da proposta de soluções politicamente negociadas entre os estudantes.

enfoque CTS, drama, teoria histórico‑cultural

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Caça ao tesouro na escola: uma proposta de jogo para aulas de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160382

Patricia Kaori Miura
Luciane Fernandes de Goes
Carmen Fernandez

Ludicidade no Ensino de Química

Este trabalho apresenta o desenvolvimento, implementação e avaliação do jogo educativo intitulado “Dr. Chemist: em busca do Elixir Secreto”, inspirado em escape rooms (ER) de modo reverso e estruturado analogamente aos Caça ao Tesouro. O jogo foi parte de uma intervenção realizada durante o Programa Residência Pedagógica (PRP) em uma escola estadual de São Paulo e envolveu 120 alunos da 1ª e 3ª Série, com mediação de 6 residentes e 1 preceptor. O objetivo é discutir sua aplicabilidade, potencialidades e possíveis contribuições no processo de ensino e aprendizagem dos alunos e na formação docente. Foram abordados conteúdos de modelos atômicos, transformações, termoquímica, soluções, ligações e interações intermoleculares. Os alunos responderam a um questionário para avaliar o jogo e coletar suas impressões. Os resultados revelam que a experiência foi bem-sucedida, contribuindo para o uso de jogos no Ensino de Química e enriquecendo a formação de estudantes e professores.

aprendizagem baseada em jogos, ensino de química, caça ao tesouro

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Jogos e atividades lúdicas no ensino de Química: a experiência de planejar e implementar uma disciplina

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160381

Anike A. Arnaud

Ludicidade no Ensino de Química

Explorar o uso de jogos e atividades lúdicas na formação de futuros professores de Química permite que os licenciandos desenvolvam uma compreensão prática de como integrar a ludicidade no currículo escolar. Dessa forma, o objetivo deste artigo é compartilhar a experiência de planejar e implementar uma disciplina sobre a temática em um curso de Licenciatura em Química. O artigo aborda, portanto, a organização da disciplina em três módulos principais: perspectivas teóricas; análise da literatura; e produção de jogos e atividades lúdicas. As características de cada módulo são discutidas buscando destacar a organização, referenciais teóricos adotados e as contribuições na formação de professores. Conclui-se que a formação focada no lúdico contribui para a construção de um repertório de estratégias para abordar diferentes necessidades dos alunos.

dinâmica de jogos, erro construtivo, formação de professores, ludicidade

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

Avaliação da metodologia Peer Instruction no aprendizado de termodinâmica na graduação em Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160380

Geraldo Novaes Tessaro
Antoni Guilherme Souza Silva
Roberto Pereira Santos
Denise Rocco de Sena

Ensino de Química em Foco

Estudantes frequentemente carregam interpretações equivocadas acerca de conceitos da termodinâmica. Em virtude disso, o presente trabalho propôs a aplicação da metodologia Peer Instruction durante um semestre na disciplina de Físico-química I. Esta metodologia ativa de ensino é caracterizada pelo estímulo da interação e da discussão entre os estudantes, promovendo uma maior participação nas aulas. Os resultados sugerem que os alunos tendem a aprimorar seus hábitos de estudo, o aprendizado sobre conceitos da termodinâmica, a interação entre si e a participação durante as aulas. Foi observada uma alteração no comportamento dos estudantes, que evoluíram de ouvintes passivos para agentes ativos de seus aprendizados, desenvolvendo mais autonomia em seus estudos, utilizando o conhecimento em maturação para discutir ideias com os colegas e aprender em um ambiente de socialização dos saberes. Conclui-se que a metodologia Peer Instruction é passível de aplicação e adaptação no ensino de Química.

peer instruction, termodinâmica, metodologias ativas

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

Elaboração, utilização e avaliação de um escape room como estratégia pedagógica na formação de professores

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160377

Márjore Antunes
Alana Auler Binsfeld
Daniele Fetter
Júlia Valentini Hahn
Stéfani Taís Petry

Ludicidade no Ensino de Química

O presente artigo relata o processo de elaboração, utilização e avaliação de um jogo de escape room sobre Tabela Periódica como estratégia pedagógica na formação de professores, de modo a fomentar a inovação e a criatividade das licenciandas. Para tal, o jogo foi desenvolvido como prática de ensino no componente de Química Inorgânica II, do curso de Licenciatura em Química, e envolveu dois momentos distintos: i) planejamento do escape room, jogo-teste com a turma de licenciandas e (auto)avaliação; e ii) utilização do jogo (re)estruturado com estudantes do ensino médio. Dessa forma, este trabalho almeja que as licenciandas coloquem em prática os conhecimentos pedagógicos construídos ao longo do curso, principalmente em termos de planejamento e da mediação das aprendizagens, para que o escape room elaborado cumpra com as funções lúdica e educativa de um jogo.

formação inicial de professores, ensino de química, escape room

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ludicidade no Ensino de Química

 

A expansão industrial química europeia: os processos Leblanc e Solvay

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160378

Ivo Bernardi de Freitas 
Gildo Girotto Júnior

História da Química

A história da expansão industrial nos séculos XVIII e XIX na Europa envolveu a ascensão de processos químicos como o da produção artificial de soda. Acreditamos que a narrativa do episódio histórico apresentada neste artigo tem potencial interdisciplinar, já que, segundo nosso entendimento, ao ser narrado a partir de uma perspectiva historiográfica próxima das ideias dos science studies, dialoga com conhecimentos que podem ser explorados por várias disciplinas. Dessa forma, objetivamos apresentar uma narrativa construída a partir de fontes históricas secundárias, mas que exploram contextos sociais, políticos, econômicos e ambientais, bem como conhecimentos que ultrapassam as fronteiras disciplinares da Química. Esperamos que, com essa abordagem, possamos estimular reflexões sobre a interdisciplinaridade na escola, permitindo que professores incorporem tais reflexões em seus diferentes contextos. 

fabricação de soda na Europa, processos Leblanc e Solvay, interdisciplinaridade

 PDF: História da Química

 

A Etnoquímica na produção de cerâmica tradicional: interseções entre Saberes Ancestrais e a Química Moderna

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160375

Samuel Antonio Silva do Rosario

Cadernos de Pesquisa

A integração de conhecimentos tradicionais com conceitos científicos modernos tem se mostrado valiosa em diversos campos de estudo. Neste artigo, investigam-se as interseções entre os saberes ancestrais e a Química moderna dentro do contexto da produção cerâmica na Vila Cuera, localizada em Bragança, Pará, Brasil. O foco recai sobre como práticas tradicionais de seleção e manipulação da argila, enriquecidas pelo uso de aditivos naturais como o caraipé e o chamote, estão intrinsecamente ligadas a conceitos químicos, influenciando as propriedades físico-químicas e térmicas dos artefatos cerâmicos. Através de uma abordagem metodológica etnográfica, envolvendo observação participante, entrevistas semiestruturadas e análise fotográfica, o estudo destaca a Etnoquímica como um campo que une saberes tradicionais e ciência da Química. Os resultados demonstram que a aplicação de técnicas hereditárias na cerâmica da Vila Cuera não apenas reflete uma compreensão empírica das propriedades da argila, mas também ressoa com os princípios da Química moderna, afetando diretamente a plasticidade, resistência, porosidade e durabilidade dos produtos cerâmicos. Pretende- -se que este artigo evidencie a importância de integrar os saberes tradicionais ao ensino, aprendizagem e à prática da Química contemporânea, argumentando que tal integração oferece uma perspectiva educacional mais rica e inclusiva, essencial para o avanço da disciplina e para o desenvolvimento de profissionais de Química e educadores com uma compreensão abrangente e multicultural da ciência.

cerâmica tradicional, etnoquímica, química, educação em química, saberes tradicionais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Cadernos de Pesquisa

 

Fotografia como eixo integrador de Arte, Química e Física: desenvolvimento e contribuições do projeto “Ciência da Fotografia” na construção do protagonismo e conhecimento científico em estudantes do ensino médio

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160376

Majorie Mara Malacarne
Barbara Queiroz Guimarães
Luma Barbosa Magnago
Itamar Ferreira da Costa

Relatos de Sala de Aula

Devido à importância da interdisciplinaridade, experimentação e protagonismo discente na melhoria do processo de aprendizagem, anualmente, é promovido um evento escolar no qual os alunos são protagonistas na elaboração dos trabalhos. O tema central de 2022 foi: Tecendo novas manhãs - A vida devia ser bem melhor e será! Diferentes componentes curriculares propuseram trabalhos relacionados à fotografia, dentre eles Arte, Química e Física com o trabalho “Ciência da Fotografia”. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados obtidos a partir deste projeto e discutir a sua contribuição na construção do conhecimento científico dos alunos. Nesta atividade, os estudantes construíram uma máquina fotográfica pinhole, fabricaram papel fotográfico e revelaram as fotos captadas, obtendo imagens nítidas e detalhadas. O engajamento dos alunos e suas percepções ao final do trabalho mostram a importância de estimular o protagonismo científico e instigar o docente a desenvolver metodologias diferenciadas de ensino.

fotografia, protagonismo, interdisciplinariedade

 PDF: Relatos de Sala de Aula

 

#Nanoteam: o ensino da nanociência por meio do método Jigsaw e da Atividade Experimental Problematizada (AEP) 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160374

Carol de Souza Berger
Bruna Marine Damm
Paulo Rogerio Garcez de Moura
André Romero da Silva

Relatos de Sala de Aula

O presente artigo descreve um relato de prática voltada para o ensino de Química, com enfoque na nanociência/nanotecnologia por meio do projeto denominado #Nanoteam. Os participantes foram discentes da terceira série do Ensino Médio de uma escola particular de Linhares, ES. As atividades do projeto aconteceram de forma remota e foram desenvolvidas com base no método Jigsaw e na Atividade Experimental Problematizada (AEP). Os conteúdos de Química (interações intermoleculares) foram mobilizados com a temática referente à nanotecnologia por meio de pesquisas, discussões em grupos, palestra com um especialista da área, experimentação e apresentações de produtos confeccionados pelos alunos. O projeto possibilitou aos alunos a construção e a apropriação de conceitos nanotecnológicos fundamentais para promoção da criticidade científica. Além disso, houve a participação dos alunos de forma ativa e colaborativa durante o processo de ensino-aprendizagem.

nanotecnologia, interações intermoleculares, experimentação, Atividade Experimental Problematizada

 PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Reflexões de práticas docentes no contexto do estágio supervisionado envolvendo ensino de funções orgânicas oxigenadas

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160373

Mara Célia Rodrigues da Costa
Márcia Tallia de Lima Santiago
Damião Sampaio de Sousa
Márcia Jean de Amorim Batista
Zilvanir Fernandes de Queiroz
Francisco Ranulfo Freitas Martins Júnior

Ensino de Química em Foco

O estágio supervisionado em cursos de Licenciatura pode ser uma etapa formativa para (re)pensar à docência na educação básica. Este artigo objetiva refletir sobre práticas docentes no estágio de regência realizado por três licenciandos em Química que ensinaram funções orgânicas oxigenadas para alunos do 3º ano do ensino médio de uma escola pública cearense. Considerando o método reflexivo com uso de imagens, alinhou-se tal estágio com as três fases da ação do professor reflexivo (reflexão-na-ação, reflexão-sobre-a- -ação e reflexão sobre a reflexão-na-ação) para coleta e análise de dados em fotos, vídeos e diálogos sobre momentos de aulas práticas laboratoriais ministradas pelos três sujeitos da pesquisa. Os resultados reportam dois pontos de reflexão: 1) A planaridade de moléculas de funções orgânicas oxigenadas, observada por meio de modelagem molecular analógica e em perspectiva tridimensional, o que facilitou o aprendizado de conceitos químicos; 2) A proatividade e interação dos alunos na aula, sendo estimulada pela mediação do professor/estagiário, o que pode potencializar a prática docente futura deste sujeito.

formação inicial de professores, professor reflexivo, ensino de Química

 PDF: Ensino de Química em Foco

 

Uma revisão bibliográfica sobre a Divulgação Científica em eventos da área de Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160371

Bruna Gabriele Eichholz Vieira
Roger Bruno de Mendonça
Bruno dos Santos Pastoriza
Alessandro Cury Soares

Cadernos de Pesquisa

Assumindo a relevância e o crescimento de pesquisas no campo da Educação Química, emerge a necessidade de entender a DC como uma estratégia com grande potencial educativo para o Ensino de Química, a medida que permite a compreensão pública de conhecimentos científicos para a sociedade. Este trabalho tem como objetivo apresentar um mapeamento de trabalhos publicados e direcionados a discussões da DC em dois eventos reconhecidos pela comunidade da área do Ensino de Química, o Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEQ) e o Encontro e Debates em Ensino de Química (EDEQ) de 2012 a 2023. Como metodologia de análise, foram utilizadas discussões pautadas na revisão da literatura, que envolveu a seleção dos trabalhos publicados nos anais desses eventos. Com base nas análises realizadas, foi possível traçar uma visão geral sobre como se constituem e como as práticas de DC são apropriadas por diferentes pesquisadores do campo do Ensino de Química. Diante disso, a pesquisa apresenta a evolução temporal das publicações nos dois eventos, o percentual das temáticas abordadas, as metodologias de pesquisa, os referenciais teóricos e os principais pesquisadores no campo da DC.

Divulgação da ciência, revisão da literatura, ENEQ, EDEQ

 PDF: Cadernos de Pesquisa

 

 

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Sociedade Brasileira de Química © 2020

on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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