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Química Nova na Escola
Vol. 32 No4
Novembro de 2010

Editorial

A partir desta edição, temos uma nova composição dos Editores da revista. Deixam de colaborar diretamente conosco os Professores Otávio Maldaner e Paulo Cézar Vieira, aos quais agradecemos inestimável empenho, dedicação e colabora- ção para o crescimento de nossa revista, e saudamos a entrada do Professor José Cláudio Del Pino. Essas alterações são decorrentes de solicitações particulares dos antigos Editores que, por razões de outros compromissos acadêmicos, não possuem condições de manterem a mesma dedicação à editoria. Temos convicção que manteremos as diretrizes da revista que foram construí- das pelo conjunto de editores que nos antecederam nos 16 anos de Química Nova na Escola e que garantiram a qualidade da revista que hoje tem reconhecimento nacional e internacional, sobretudo em Portugal e na Espanha. Esse compromisso se resume em levar essa revista aos professores de Química da educação básica e do ensino superior com o objetivo de contribuir para a melhora da qualidade da educação do país. Agradecemos a confiança da Divisão de Ensino da SBQ depo- sitada nesses editores. Qualidade na educação é a meta central de todos os educadores brasileiros e que nós, da Educação Química, assumimos ao elaborar a Carta aos Presidenciáveis que foi publicada no último número da revista. Entendemos que a qualidade passa pela formação permanente de professores de Química. Esse tem sido um dos prin- cipais propósitos de Química Nova na Escola, que busca compartilhar experiências vivenciadas, resultados de pesquisas e atualizações conceituais para os professores da educação básica, bem como contribuir para a melhora do curso superior na formação de professores. Sem dúvida, isso exige o aperfeiçoamento constante de nossa editoria que já vem ocorrendo ao longo dos anos. Nessa perspectiva de continuidade do aumento de qualidade da revista, temos planejado ações para aperfeiçoar o processo editorial. Assim, anunciamos a alteração em um procedimento de avaliação dos manuscritos, uma antiga reivindicação dos integrantes da Divisão de Ensino pautada no último Encontro Nacional de Ensino de Química – ENEQ. A partir de janeiro de 2011, todos os processos serão analisados por um sistema conhecido como “duplo cego”. Esse procedimento impede a divulgação da autoria dos manuscritos para os assessores que, somado ao procedimento de não revelar os nomes dos assessores aos autores, define o sistema duplo cego. De modo a atender essa prerrogativa, novas normas de envio dos manuscritos para avaliação já estão em preparação e serão publicadas em breve no portal internet de Química Nova na Escola. Contaremos para essas reformulações com a participação dos coordenadores de seção, os quais terão papel-chave no processo de constante revisão da revista para que possamos manter a liderança da revista na região Ibero América. O cresci- mento da área de Educação Química tem sido muito grande nos últimos 20 anos, e já temos todas as condições de ampliar cada vez mais as contribuições que temos produzido. Temos estudado a possibilidade de fundir algumas seções, e mesmo ampliá-las, a partir da análise dos manuscritos submetidos à publicação. Queremos contar também com a produção de pesquisa dos programas de pós-graduação da área, cuja ampliação tem sido reconhecida nos principais órgãos de fomento e avaliação. Para tanto, é preciso fortalecer o processo contínuo de discussão sobre os caminhos que trilharemos nos próximos anos. Para este número, temos o retorno da temática do Prêmio Nobel. Neste ano, a Academia Real Sueca de Ciências homenageou pesquisadores cujos estudos repercutiram diretamente na produção de novos compostos orgânicos, por meio de reações catalíticas que permitem a expansão das cadeias carbônicas, conhecidas como reações de acoplamento cruzado. O tema da Ética na Educação, que tanto desperta interesse como discussões de fundo ideológico, é retratado no artigo O Ensino de Ciências e a Ética na Escola. Trata-se de um debate necessário para a formação de professores, mas, sobretudo, para subsidiar a implantação de propostas curriculares no âmbito escolar. A gestão do lixo eletrônico, retratada em outro artigo, permite-nos situar aspectos da conduta ética acerca da destinação dos materiais componentes de computadores, celulares e outros artefatos da indústria de terceira geração, bem como sobre a própria sustentabilidade desses meios de produção e do consumo derivado. Desejamos desde já um excelente final ano e uma leitura prazerosa a tod@s! Os Editores

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on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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