Iniciamos 2008 com o compromisso de levar à comunidade quatro números de Química Nova na Escola sem comprometer prazo ou qualidade. Chegamos ao final do ano convictos do sucesso do nosso projeto, pois na medida em que o ano avançou, implementamos diversos serviços por meio de nossa eficiente secretaria, que nos permitem perceber avanços importantes. Em abril, entrou no ar o sistema de submissão e avaliação online de manuscritos, o que permitiu agilidade no con- tato com o autor e na tramitação das etapas de avaliação. No segundo semestre, atualizamos o quadro de assessores, buscando aprimorar nossos instrumentos de avaliação de modo a valorizar criatividade, inovação e crítica. Dados preliminares indicam que conseguiremos reduzir pela metade o tempo médio de tramitação dos processos, o que permitirá implementar no início de 2009 um sistema de prelo eletrônico, no qual serão publicados os textos aceitos assim que chegar a termo o processo de diagramação. Esses textos, em formato PDF, serão alocados em uma página web do servidor da revista, antes de serem impressos. Solicitamos novas inserções de Química Nova na Escola em sistemas de indexação, de modo a ampliar sua visibilidade no cenário nacional e internacional. Essas medidas deverão estimular ainda mais a participação de novos autores que desejam que seus trabalhos tenham maior agilidade na publicação. Temos envidado esforços para ampliar a publicação de artigos de pesquisa em educação, sem retirarmos o foco dos artigos de Química essenciais para a formação do professor. Nesse sentido, conforme anunciado no editorial anterior, dedicamos este número à publicação de artigos selecionados a partir de trabalhos apresentados no XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEQ), realizado em Curitiba (PR). Autores convidados submeteram seu manuscrito, o qual foi avaliado e reformulado antes de ser aceito para publicação. Esse processo contou com a participação intensa de assessores e autores durante três meses. Dezoito manuscritos foram selecionados e, dentre eles, estamos publicando, pelo menos, um artigo em cada seção da revista, dos que tiveram o seu processo de avaliação concluído até final de outubro. Os demais manuscritos aceitos e não reproduzidos aqui serão publicados nos próximos números da revista, de acordo com a data de aceite, por ordem de seção da revista. A publicação dos artigos do ENEQ tem uma singular importância, pois foi na realização do VII ENEQ, em Belo Horizonte, que a Divisão de Ensino de Química fundou Química Nova na Escola. Com o presente número, apresentamos a pujança de nossa comunidade que cresce a cada ano em número e qualidade. É nesse sentido que conclamamos os demais participantes do ENEQ que também submetam a nossa revista os seus trabalhos de pesquisa. Nunca é demais lembrarmos que Química Nova na Escola foi uma revista criada para melhorar a educação química no Brasil por meio da formação dos professores. Nas suas diversas seções, pode-se acompanhar a produção de conhecimentos que estimulam e induzem esse processo de melhora. A característica especial de organização da SBQ, que abriga diversas divisões, entre elas a Divisão de Ensino, permite uma sinergia muito produtiva entre químicos e educadores químicos. Ela acontece na prática pelas assessorias na avaliação dos manuscritos e pelos de- bates em eventos como os da RASBQ e ENEQ. A troca de idéias entre químicos e educadores químicos é de fundamental importância para a produção de novas compreensões do que é básico e importante a ser ensinado no campo da Química para as novas gerações. Já é consenso de que não é mais um conhecimento enci- clopédico e fragmentado, ainda muito presente na Educação Básica e Superior em Química, que nos fará pessoas melhores e cidadãos críticos e participativos. Química Nova na Escola pode ser o elo mediador das compreensões necessárias para que tenhamos uma educação química de melhor qualidade para todos. A atenção e se- riedade que dão os químicos às questões educacionais e os educadores químicos às questões da Química nos deixa convictos que aquilo que publicamos é a melhor compreensão sobre determinado assunto ou tema, em cada uma das seções, e que aquilo é adequado sob o ponto de vista da Química e da Educação em Química. Assim, é essencial que Química Nova na Escola circule e seja debatida nas escolas e nas instituições formadoras de professores e nos Programas de Pós-Graduação. Que o ano de 2009 seja ainda melhor para todos os leitores, assessores e autores de Química Nova na Escola. É o que desejam os editores.
Editores e Editor Associado