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Jogando com fórmulas e reações: ludicidade no ensino de Química para explorar a representação molecular no balanceamento químico

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160451

Pedro Naum de Lima
Luciane Fernandes de Goes
Carmen Fernandez

Química e Sociedade

A Química possui uma linguagem própria que os alunos precisam aprender a interpretar. O uso de equações para representar reações químicas pode ser desafiador, pois muitos não veem a conexão com os fenômenos das transformações químicas, dificultando a compreensão da estequiometria. Para enfrentar esse desafio, foi realizada uma atividade lúdica no Programa de Residência Pedagógica. A partir das dificuldades observadas em exercícios de balanceamento, os residentes propuseram uma atividade didática que conectava o nível simbólico da Química ao nível submicroscópico. Com lousa, crachás e jogos teatrais, os alunos interpretaram átomos, formando compostos e resolvendo desafios de balanceamento. Durante a representação teatral, os alunos puderam perceber a complexidade do processo, o que os ajudou a compreender a importância da representação química e sua conexão com os fenômenos. Após a atividade, mostraram maior facilidade em resolver os exercícios, ressaltando o papel motivador e explicativo do jogo na educação científica.

jogos didáticos, ensino de Química, níveis de representação

Separação de pigmentos naturais por cromatografia em coluna utilizando materiais alternativos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160446

Fabio Michel Carvalho Barbosa
Sabrina Barros Nabuco de Araujo
Denis Luís da Silva Dutra
Isabela Cristina Aguiar de Souza

Experimentação no Ensino de Química

A cromatografia é um método de análise muito utilizado em indústrias e laboratórios de pesquisa e engloba conceitos fundamentais da química, como interações intermoleculares, adsorção, dessorção, polaridade e solubilidade. No entanto, a instrumentação, solventes e adsorventes necessários dificultam a elaboração de aulas práticas baseadas em cromatografia em escolas do Ensino Médio. Por isso, a busca por materiais alternativos torna-se constante e necessária. Neste artigo é apresentado um experimento que envolve a separação de uma mistura de pigmentos naturais provenientes da couve e da beterraba por cromatografia líquida clássica, utilizando areia como fase estacionária, uma seringa de plástico como coluna e álcool comercial 92,8° INPM e vinagre de álcool como fases móveis. Além do material utilizado ser barato e facilmente encontrado, a separação dos pigmentos ocorre de forma eficiente e rápida, podendo ser realizada em duas aulas de 50 minutos.

cromatografia, pigmentos naturais, aulas práticas de Química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Experimentação no Ensino de Química

 

Óleo de coco para a pele e a dermatite atópica: tema interdisciplinar da área de ciências da natureza baseado na ansiedade escolar

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160445

Danielle Stwart Oliveira de Araujo
Maria Clara Pinto Cruz

O Aluno em Foco

Este artigo tem como objetivo desenvolver uma abordagem interdisciplinar para articular conhecimentos de cada componente curricular da área das ciências da natureza. Para o seu desenvolvimento, o tema óleo de coco para a pele e a dermatite atópica foi abordado em uma turma de 3º ano do Ensino Médio a fim de promover discussões no que se refere ao estresse e ansiedade. Dessa forma, visando a articulação dos conteúdos dos componentes curriculares na perspectiva interdisciplinar, construiu-se aprendizagem acerca dos lipídios – abordados na disciplina química, da epiderme – explanada no ensino de biologia – e da elasticidade – apresentada em aulas de física. A pesquisa foi caracterizada como qualitativa e bibliográfica, com processo de intervenção educacional interdisciplinar e abordagem de experimentação mediante vídeo, demonstrando a produção de cosmético à base de óleo de coco. A pesquisa foi realizada em três etapas: Investigativa, Formativa e Avaliativa. A análise dos dados, por meio de Análise Textual Discursiva (ATD), indicou que o ensino interdisciplinar promove construção do saber significativamente. Alunos informaram apresentar dermatite atópica e ansiedade, demonstrando identificação com a temática, além de manifestarem, nas produções textuais, os conhecimentos construídos. Conclui-se que a abordagem interdisciplinar favoreceu a associação de aspectos do cotidiano dos alunos aos objetos de conhecimento dos componentes curriculares desenvolvidos durante o projeto.

interdisciplinaridade, dermatite atópica, óleo de coco, epiderme, elasticidade, experimentação

02-EQM-29-12.pdf PDF: O Aluno em Foco

 

A prática experimental e o ensino de Química no período de 1890 a 1901: retratos de uma construção histórica educacional no contexto maranhense

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160444

Talita Cristina Raiol Carvalho
Clara Virgínia Vieira Carvalho Oliveira Marques

História da Química

Este trabalho objetivou analisar a história da inserção da prática experimental no ensino de Química em duas instituições de ensino público maranhense: Escola Normal e Liceu Maranhense, na Primeira República 1890-1901. Adotando a perspectiva metodológica da pesquisa histórica, as fontes documentais utilizadas para construção das discussões foram Leis Estaduais, Programas de Ensino, Decretos e Regulamentos, presentes em meios digitais e físicos de órgãos públicos estaduais. Os dados revelam que os documentos educacionais do Maranhão orientavam a presença do ensino teórico/prático nas disciplinas científicas, dentre elas a Química. Identificou-se pelos documentos oficiais o direcionamento de verbas públicas com destinação à compra de aparelhagem laboratorial específica para aulas práticas e construção de laboratórios de Química, Física e História Natural, assim como constatou-se a presença de um profissional técnico com a função de manter e realizar as experiências em sala de aula. Portanto, compreendeu-se que as atividades experimentais estavam presentes nas aulas de Química do interstício indicado, no entanto, sem um maior incentivo a uma formação científica.

práticas de ensino de química, história do ensino de química, disciplina de química no Maranhão

 PDF: História da Química

 

Propostas de metodologias ativas incentivadoras da argumentação científica para o ensino remoto de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160442

Luiza Dourado Bastos de Oliveira
Leonardo Araujo Silva
Sheisi Fonseca Leite da Silva Rocha
Inês Rosane Welter Zwirtes de Oliveira
José Geraldo Rocha Junior
Cristina Maria Barra

Relatos de Sala de Aula

O distanciamento social devido à pandemia de COVID-19 exigiu medidas para mitigar o impacto na educação. A busca por metodologias virtuais de ensino baseadas na argumentação científica foi um grande desafio para os professores. Este trabalho apresenta duas metodologias para aplicação no ensino virtual de química no ensino médio, durante e após a pandemia de COVID-19, no âmbito de um projeto de extensão universitário: cruze-linha virtual e aprendizagem adaptativa interativa virtual. As atividades visaram estimular a argumentação científica entre os estudantes a partir de observações do cotidiano. Foram utilizados os aplicativos Polleverywhere e Mentimeter para a geração de gráficos e imagens em tempo real para estimular os debates. As atividades propostas permitiram abordar a química de forma estimulante em um ambiente de ensino remoto.

argumentação científica, ensino de química, ensino remoto

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Aplicação de sequência didática no ensino de química orgânica através de oficina temática com plantas medicinais em uma escola pública: uma pesquisa-ação

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160432

Jacqueslayne de Oliveira Chaves
Bruna Rodrigues Soares
Lúcia Meirelles Lobão Protti

O Aluno em Foco

Este estudo analisa o impacto de oficinas temáticas com plantas medicinais no ensino de química orgânica em uma escola pública. A abordagem prática e contextualizada visou conectar conceitos teóricos a aplicações do dia a dia. A oficina incluiu atividades como a identificação de compostos orgânicos presentes nas plantas, preparação de extratos e discussão sobre suas propriedades medicinais. Os resultados mostraram aumento no interesse e compreensão dos estudantes, além de valorizar o conhecimento tradicional e o uso sustentável de recursos naturais.

ensino de química, plantas medicinais, aprendizagem contextualizada

02-EQM-29-12.pdf PDF: O Aluno em Foco

 

Concepções de estudantes de graduação em Química sobre a ideia de fenômeno da ciência

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160440

Hemaise Antunes Modesto
Carlos Neco da Silva Júnior

O Aluno em Foco

O processo de ensino das ciências é organizado, em muitos casos, a partir de conceitos, como o de fenômeno, que apresenta significados diversos na filosofia. Nesse contexto, este artigo analisa concepções de um grupo de estudantes recém ingressados em cursos de graduação em química de uma universidade do nordeste brasileiro sobre fenômenos da ciência. Foi aplicado, presencialmente, um questionário aberto a cinquenta estudantes. Eles deveriam escrever suas ideias sobre esse conceito e citar exemplos. A maior parte das conceituações coletadas associam a palavra “fenômeno” à ideia de natureza oua um evento raro. O maior número de exemplos foi classificado como desastres ambientais ou eventos climáticos/astronômicos. Destaca-se a diversidade de ideias encontrada nas respostas, o que evidencia a importância de os educadores compreenderem a polissemia do termo e discuti-la em sala de aula, de modo a ser possível construir uma visão mais ampla e coletiva sobre fenômenos da ciência.

fenômenos, ciências da natureza, ideias dos estudantes

Aproveitamento da casca de café como fonte de energia: incentivando a consciência ambiental com o ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160435

Rafaela da Silva Resende
Raphael Henrique da Silva
Fábio Minoru Yamaji

Química e Sociedade

O estudo de alternativas para lidar com resíduos agrícolas descartados desempenha um papel fundamental na promoção de práticas de gestão mais sustentáveis. Este artigo teve como objetivo caracterizar a casca do café, verificando seu potencial como combustível sólido renovável. O estudo contribuirá na conscientização dos alunos para utilizarem subprodutos do café como fonte de conhecimento e inovação. A casca do café foi obtida numa fazenda de Minas Gerais. A caracterização do material foi por teor de umidade, poder calorífico e análise química imediata (teores de carbono, cinzas e voláteis). Os resultados mostraram que a casca do café tem alto poder calorífico (18.420 J/g), validando a escolha da biomassa para fins energéticos. A preparação do material e as análises para a caracterização do material promovem um enriquecimento do ensino de química com o tema, possibilitando uma visão holística da ciência e seu papel na construção de um futuro consciente e responsável.

café, energia renovável, termoquímica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Química e Sociedade

 

O preparo do sope de massalas e as propostas de licenciandos para sua inserção no ensino de Química em Moçambique

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160436

Sérgio Francisco Tsembane
Paulo Cesar Pinheiro

Química e Sociedade

Os estudos sobre os saberes populares no Brasil e em etnoquímica em Moçambique são propostas semelhantes para a educação química que têm implicações para a política curricular moçambicana denominada “currículo local”. Nesse contexto, descrevemos os saberes relacionados ao preparo de uma bebida alcoólica envolvendo a fermentação dos frutos da massaleira (Strychnos spinosa Lam.) e sua destilação utilizando recursos locais, em que procuramos estabelecer relações com o conhecimento acadêmico por meio da etnomodelagem. A partir da interação com um vídeo do processo, um grupo de licenciandos propôs formas de inserção dos saberes em aulas de química, destacando-se a mediação por meios variados.

sope de massalas, etnomodelagem, ensino de Química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Química e Sociedade

 

Educação inclusiva com estudantes no espectro autista: o uso de organizadores visuais em aulas de ciências 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160434

Joanna de Paoli
Patrícia Fernandes Lootens Machado

Cadernos de Pesquisa

A partir de estudos sobre as estratégias de ensino e avaliação desenvolvidas com estudantes no espectro autista, identificamos como possibilidade a utilização dos Organizadores Visuais. Por isso, tivemos como objetivo investigar contribuições dos organizadores visuais em aulas de ciências no ensino de pessoas com autismo. Para o período de busca (1943-2022), identificamos apenas um trabalho nacional e seis internacionais. As pesquisas internacionais apresentaram maior centralidade com o uso de organizadores visuais e estabeleceram justificativas específicas da escolha da ferramenta com base em características do diagnóstico de autismo, porém, pautadas em déficits tanto na compreensão do autismo quanto na organização de abordagens comportamentalistas. Concluímos que não é o material em si que promove o ensino de estudantes com autismo, mas o modo que a estratégia pode compor a atividade de estudos. Na investigação e análise sobre o uso de organizadores visuais no ensino de estudantes com autismo, conseguimos identificar contribuições potenciais nos processos educacionais, mas precisamos avançar no ensino inclusivo com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

inclusão, autismo, educação científica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Cadernos de Pesquisa

 

A peça “O guardião dos cristais”: aproximações entre teatro, divulgação científica e ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160437

Welington Francisco

Espaço Aberto

O teatro abrange a expressão de variadas artes, como a música, a arte visual (cenografia) e a literatura, o que amplifica as formas de linguagens. Tais expressões, ao serem combinadas com informações científicas, possibilitam a divulgação científica por causa da multimodalidade de linguagem. Diante disso, este artigo objetivou identificar elementos na construção e apresentação da peça teatral “O guardião dos cristais” que contribuem na divulgação científica do conceito de cristais e estabelecem aproximações com o espaço multidimensional do conhecimento químico. Os resultados da análise documental (ata da reunião, roteiro da peça e vídeo da gravação da peça) mostram que os principais elementos que contribuem para a divulgação científica sobre cristais com a peça são: (i) a abordagem contextual oriunda das experiências dos sujeitos para a criação da peça e importância dos elementos teatrais (enredo, personagens, cenários, iluminação, som etc.); (ii) características e encenação dos personagens, devido à proximidade com o público; (iii) conexão entre cenografia, principalmente as trocas de cenários e as estruturas metálicas que representavam os cristais, com as falas científicas dos personagens, que permitiram explorar os cristais em um constante vai e vem entre o nível das experiências e o nível dos modelos e representações, por meio de uma linguagem visual e comunicativa ao público.

tripleto químico, arte teatral, cristais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Espaço Aberto

 

Revisitando o cotidiano no ensino de Química: um conceito mal compreendido

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160433

Edson José Wartha
Erivanildo Lopes da Silva
Mansur Lutfi

Conceitos Científicos em Destaque 

Este ensaio propõe um retorno ao conceito de cotidiano, trazendo algumas reflexões sobre os sentidos dados ao termo, com vistas a compreender sua importância, trajetória e implicações no campo do ensino e da pesquisa em Química, que, muitas vezes, ocorrem de forma equivocada. A pesquisa foi realizada mediante o levantamento de estudos sobre essa temática, voltados a estratégias de ensino que, do nosso ponto de vista, são mais eficazes na abordagem do cotidiano. Como resultados, podemos afirmar que tanto nas propostas de ensino quanto nas de pesquisas na área, o conceito de cotidiano continua sendo mal compreendido. Por outro lado, existem estratégias metodológicas que permitem uma abordagem autêntica do cotidiano no Ensino de Química.

tríades dos espaços, conceito mal compreendido, vida cotidiana

 

Indicadores ácido-base de extratos naturais: uma proposta experimental para o ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160418

Paulo Cardoso Gomes-Junior
Renata Martins dos Santos Paro

Experimentação no Ensino de Química

Considerando que as mudanças de cores dos extratos vegetais causadas pela variação do pH podem ser atrativas para estudantes na compreensão de conceitos de ácido-base, este trabalho relata uma abordagem alternativa de baixo custo utilizando indicadores ácido-base extraídos de espécies vegetais da região amazônica. A proposta visa a aprendizagem de conceitos ácido-base e elaboração de uma escala de pH em cores para alunos do ensino médio. Os experimentos foram desenvolvidos e aplicados em sala de aula, usando extratos vegetais etílicos à base de açaí (Euterpe oleracea Mart.), helicônia-papagaio (Heliconia psittacorun), salsa (Ipomea asarifolia) e a corriola (Ipomoea cairica). Os indicadores foram testados em produtos de uso doméstico, e seus valores de pH foram estimados comparando as cores observadas em cada produto com as cores de escalas padrão construídas com soluções de pH conhecido. As observações sugerem que a abordagem proposta estimulou o interesse dos estudantes durante o desenvolvimento da temática, tanto no aspecto teórico quanto experimental.

indicadores ácido-base naturais, escala de pH em cores, abordagens alternativas de ensino

Desenvolvimento e aplicação de nova proposta pedagógica que une conceitos lúdicos e neuróbicos para o ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160441

Sharise B. R. Berton
Bruno R. Machado
Jomar Berton Junior
Alessandro Francisco Martins
Milena do Prado Ferreira

Ensino de Química em Foco

A inovação dos conceitos de neuróbica com a ludicidade pode ser uma das formas de acelerar melhorias na educação. A pesquisa é importante porque trata da aplicação de conceitos lúdicos e neuróbicos que auxiliarão o processo de ensino-aprendizagem em diversos níveis. Neste trabalho, conciliamos os benefícios da neuróbica com a atividade lúdica, com o objetivo de relato de experiência, descrevendo e analisando uma atividade voltada ao Ensino de Química que contribuiu para o processo de aprendizagem por meio de estímulos cerebrais, destacando suas etapas e os resultados observados na sala de aula. O tema proposto foi “tabela periódica” através de exercícios neuróbicos. Os resultados foram analisados por meio de observação e aplicação de questionários. Os exercícios aplicados despertaram o interesse dos alunos e de acordo com os preceitos da neurociência, houve mais engajamento, o que resultou em sinais de aprendizagem, além de exercitar o cérebro. Assim, esta nova proposta pedagógica que une os conceitos neuróbico e lúdico pode ser uma nova ferramenta auxiliar do ensino.

satisfação dos alunos, neurociências, tabela periódica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

Do ensino da eletroquímica à responsabilidade ambiental: descarte consciente de pilhas e baterias para um futuro sustentável 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160439

Wladianne Ferreira da Silva
José Antônio Salgado Garizado
Maria Cristina Scarpari
Adriane Liecheski
José Ricardo Cezar Salgado

Química e Sociedade

O presente estudo teve como objetivo mostrar a atuação da eletroquímica no cotidiano e analisar a ação de educação ambiental, focada no descarte adequado de pilhas e baterias, desenvolvida no âmbito de um projeto de extensão. Assim, este artigo visa avaliar os benefícios dessa ação para o meio ambiente, para os estudantes e professores das escolas públicas que participaram do projeto. A metodologia aplicada foi um estudo de caso, com abordagem qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados as entrevistas semiestruturadas com o coordenador do projeto, seus bolsistas e uma professora da escola participante, além de observação dos locais de implementação do projeto. Em relação à abordagem qualitativa, foram coletados e analisados dados de 2016, ano de implementação, até 2023. Como resultados, verificou-se que o projeto já incluiu nove escolas, impactou, em média, 1.000 estudantes diretamente, e indiretamente suas famílias, além da sociedade como um todo, bem como removeu 1.459 pilhas e 102 baterias do meio ambiente, além de influenciar na conscientização ambiental, freando os danos que o descarte incorreto desses materiais pode causar à saúde e ao meio ambiente. Disseminou também os pontos de coleta de pilhas e baterias disponíveis na cidade, formou parcerias com outras instituições públicas, informou sobre a legislação ambiental e o papel de cada um no processo de coleta, desde o fornecedor, até o consumidor e o Poder Público Municipal.

ensino de química, educação de qualidade, sustentabilidade

02-EQM-29-12.pdf PDF: Química e Sociedade

 

Colorfluorímetro: um instrumento didático acessível para análises colorimétricas e fluorimétricas

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160443

Eduardo da Costa Ilha
Bruno Joukoski Jalowski
Marcel Piovezan

Experimentação no Ensino de Química

No ensino de química, os experimentos que envolvem instrumentos são frequentemente negligenciados devido ao alto custo e a complexa manutenção, privando alunos e professores da oportunidade de explorar as aplicações práticas e a contextualização de conceitos teóricos. Visando superar essa limitação, este estudo propõe a construção e aplicação de um instrumento único capaz de realizar análises colorimétricas e fluorimétricas. A montagem utiliza materiais de baixo custo e fácil acesso, como canos de PVC, LEDs e um smartphone. Quanto à aplicação foi possível determinar fotometricamente o coeficiente de absortividade molar do vermelho de fenol, e no modo de operação fluorimétrico foi quantificado o teor de quinino em água tônica comercial. Com um único instrumento o aluno tem contato prático com duas técnicas instrumentais, ao passo que o docente tem disponível mais uma ferramenta didática. Essas vantagens demonstram o potencial do colorfluorímetro, desde a sua construção, modos de operação e nas diversas possibilidades de aplicações em diferentes áreas da ciência.

Lambert-Beer, fluorimetria, espectrometria visível, experimento didático

02-EQM-29-12.pdf PDF: Experimentação no Ensino de Química

 

Atividades experimentais problematizadas sobre redes metalorgânicas: introduzindo a Química Reticular no Ensino Médio

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160426

Caroline Batistin da Cruz Almeida
Paulo Rogério Garcez de Moura
Priscilla Paiva Luz

Relatos de Sala de Aula

As redes metalorgânicas (do inglês metal-organic frameworks - MOFs) são polímeros de coordenação altamente porosos estudados por uma área da Química chamada Química Reticular. Essa porosidade pode ser utilizada, dentre outras aplicações, na descontaminação da água por adsorção. Neste trabalho, apresentamos uma sequência didática elaborada com atividades experimentais problematizadas com o tema “MOFs para descontaminação de água”. Diversos princípios de Química fundamental foram abordados por meio de experimentos inéditos e técnicas de caracterização de sólidos foram realizadas, em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo. Além da aprendizagem em Química, destacamos o protagonismo dos estudantes na construção das aprendizagens e o aspecto sociocultural da abordagem, uma vez que a visita técnica à universidade promoveu a aproximação dos jovens ao ensino superior público, em especial, à pesquisa científica, tão distante da realidade do público pesquisado.

metal-organic frameworks, química reticular, atividades experimentais problematizadas

Flash cards da tabela periódica

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160399

Rodrigo Alves de Souza

Relatos de Sala de Aula

O trabalho trata de uma ferramenta pedagógica denominada flash card (FC), que concilia o analógico e o digital na sua concepção, unindo materiais acessíveis com pesquisas na internet. A ferramenta, planejada para favorecer múltiplas representações no campo semiótico, objetivou auxiliar na condução de uma sequência didática sobre tabela periódica, visando apoiar uma maior compreensão sobre as propriedades dos elementos químicos e suas relações. A sequência envolveu 101 estudantes do 1° ano do ensino médio de uma escola pública, que produziram os FC; junto a isso, ocorreram aulas expositivas, dialógicas e debates, utilizando os conhecimentos produzidos coletivamente. Com isto, a sequência possibilitou trabalhar muitos elementos (24-26 por turma, escolhidos pelos discentes), tendo-se um perfil específico para cada turma, gerando representações visuais que foram analisadas. Por fim, os FC possibilitaram um modo interessante para se aprender tabela periódica, segundo os estudantes.

flash card, tabela periódica, sequência didática

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Computadores em educação química: um relato de 25 anos de prática com o desenvolvimento de jogos educacionais digitais

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160425 

Marcelo Leandro Eichler

Ensino de Química e Multimídea

Na virada do milênio se achava que os computadores poderiam mudar a educação ou, pelo menos, as práticas educativas. Nessa época, iniciei meus estudos na área de interface entre a informática educativa e o ensino de química. Neste artigo, reflito sobre minha trajetória de um quarto de século com a produção de jogos educacionais digitais. A lembrança dos estudos de pré-produção e dos desafios de produção dos recursos digitais, talvez, possam inspirar futuros trabalhos para outras tecnologias digitais, como os dispositivos móveis.

ensino de química, informática educativa, recursos digitais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química e Multimídea

 

A Química das Abelhas: uma proposta para abordar tópicos da Química Orgânica

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160422

Maurício Rodrigues do Nascimento
Caroline Sabrina Batista Weber
Camila Ramos Ávila
Webyster Geremias
Mateus Aguiar Ferreira
Nathália Marcolin Simon

Relatos de Sala de Aula

O presente trabalho tem como objetivos apresentar a oficina temática A Química das Abelhas, e discutir as experiências vivenciadas na sua aplicação. As atividades ocorreram em três momentos pedagógicos: problematização da temática por meio de diálogo com a turma; organização expositiva dialogada do conhecimento com auxílio de materiais didáticos audiovisuais; e aplicação do conhecimento através da realização de experimentos em laboratório. As etapas desenvolvidas buscaram relacionar a natureza química da vida das abelhas à química orgânica abordada no ensino básico, com foco nos conteúdos funções orgânicas e carboidratos. Participaram da proposta estudantes do terceiro ano do ensino médio integrado ao profissionalizante de uma escola pública. A partir do envolvimento deles na oficina temática, observamos indícios da apropriação e do aprimoramento dos conhecimentos sobre aspectos químicos, biológicos e ambientais relacionados às abelhas e ao mel. A percepção dos alunos sobre a experiência vivenciada foi convergente com as observações dos professores pesquisadores. Os resultados são relevantes e podem estar associados a diversos fatores, entre eles a motivação intrínseca dos sujeitos para o aprendizado da química e do tema, bem como a proposta didática utilizada.

abelha, mel, oficina temática, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Ferramenta digital para o ensino de Química: uma tabela periódica etnocientífica 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160396

Miguel Angelo Adrian Ribeiro Gonçalves
Guilherme Frederico Marranghello
Elisabete de Avila da Silva

Química e Sociedade

O presente trabalho teve como objetivo desenvolver uma ferramenta digital, no formato de uma tabela periódica. Esta tabela foi originalmente desenhada para trabalhar conteúdos de química orgânica de forma contextualizada, não apenas com os saberes de povos tradicionais, mas com as diferentes formas com as quais estes povos são afetados pela mineração, extração ou resíduos químicos presentes em territórios indígenas. A ferramenta, desenvolvida no âmbito de um Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, utilizou ferramentas livres como Canva, Genially e Google Sites, sendo denominada de Tabela Periódica Etnocientífica.

etnoquímica, ferramenta digital, tabela periódica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Química e Sociedade

 

Luz, cor e reação! A fotossíntese como base para discussão de conceitos químicos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160424

Douglas Costa da Silva
Gabriel José Soares Coura

Experimentação no Ensino de Química

Utilizando os processos de fotossíntese e respiração celular como base, este artigo explora a utilização de um experimento interdisciplinar para abordar os conceitos químicos vinculados a esses fenômenos biológicos. O experimento é uma adaptação que utiliza materiais de baixo custo para evidenciar os processos biológicos e viabilizar com maior amplitude sua utilização. Ele permite a observação de fenômenos químicos como alterações no pH, formação de ácidos, classificação de compostos químicos, reações de oxirredução e absorção de gases, fornecendo uma gama extensa de conteúdos a serem trabalhados em quaisquer dos anos do Ensino Médio. Para além disso, há o destaque da possibilidade de adaptação do experimento para diferentes contextos educacionais, devido à grande quantidade de conteúdos vinculados, o que tende a promover uma abordagem colaborativa entre as disciplinas que compõem o currículo das Ciências da Natureza, permitindo assim a compreensão sobre fenômenos naturais de forma integrada.

experimentação, fotossíntese, interdisciplinaridade

02-EQM-29-12.pdf PDF: Experimentação no Ensino de Química

 

O modelo atômico de Thomson em livros de Química: desafios e perspectivas 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160388

Lucas Menhô Dias
Valéria Pereira Soares
Evelyn Jeniffer de Lima Toledo

Conceitos Científicos em Destaque

A Química é uma ciência abstrata e o professor tem o papel de transpor seus modelos e teorias. Essa transposição pode ser feita usando diferentes recursos, dentre eles o livro didático. Reconhecendo a importância desse recurso e a dificuldade de apropriação dos modelos atômicos, nesta pesquisa foi investigada se a apresentação do modelo de Thomson nos livros de Química do PNLD 2018, Ciências da Natureza e suas tecnologias do PNLD 2021 e em livros utilizados no ensino superior é efetivamente coerente com o originalmente proposto pelo cientista. A pesquisa foi feita de forma qualitativa, utilizando como técnica a análise de conteúdo de Bardin. Como resultado, foram observadas incoerências entre o modelo proposto por Thomson e o apresentado nos livros. As principais incoerências são: massa do átomo, posição dos elétrons e uso de analogias. Espera-se, com esta pesquisa, contribuir para a disseminação do modelo conforme proposto pelo cientista.

transposição didática, analogias, elétrons

02-EQM-29-12.pdf PDF: Conceitos Científicos em Destaque

 

Investigação do percurso formativo de estudantes do curso técnico em Química integrado a partir dos estágios 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160385

Camila Ottonelli Calgaro
Nei Jairo Fonseca dos Santos Junior

Ensino de Química em Foco

O desenvolvimento tecnológico e as modificações constantes no mundo do trabalho exigem cada vez mais que os profissionais da área de Química apresentem, além do conhecimento técnico, habilidades comportamentais como: autonomia; trabalho em grupo; proatividade e capacidade de aprendizado contínuo. Isso motivou o desenvolvimento deste estudo, que teve como objetivo investigar o percurso formativo dos estudantes do curso Técnico em Química de um Instituto Federal da região sul do Brasil por meio dos estágios. Por isso, foi efetuada uma análise dos espaços profissionais em que os estudantes têm realizado os estágios e a partir dessa análise foi elaborado um questionário com base no Projeto Pedagógico do Curso. Entre os anos de 2015 a 2019 percebeu-se que 40,6% dos estágios foram realizados no Instituto Federal analisado. Percebeu-se que os estudantes têm obtido uma formação qualificada na área de análises químicas e controle de qualidade e desenvolveram a habilidade de trabalho em grupo.

habilidades comportamentais, projeto pedagógico do curso, educação profissional

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

 

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Sociedade Brasileira de Química © 2020

Pedro Naum de Lima

Luciane Fernandes de Goes

Carmen Fernandez

 

on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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