Expediente/Sumário
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A educação para as relações étnico-raciais no ensino e na formação de docentes de Química: implicações do campo de estudos sobre a branquitude1
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160365
Rhaysa Terezinha Gonzaga
Fábio Peres Gonçalves
Espaço Aberto
Diante da problemática da abordagem das relações étnico-raciais no Ensino de Química, o trabalho tem como objetivo discutir a educação para as relações étnico-raciais (ERER) no Ensino de Química e as implicações do campo de estudos sobre branquitude para a Educação, de modo geral, e sinalizar possibilidades de articular o campo de estudos sobre branquitude ao ensino e à formação de docentes de Química. O trabalho, que se caracteriza como um ensaio, versa sobre o processo de ascensão da branquitude e a presença desta na Educação. A partir dessa discussão, apresentam-se implicações da abordagem da branquitude no Ensino de Química na Educação Básica no estado de Santa Catarina, que tem cerca de 82% da população branca. Também são socializadas implicações na formação de docentes de Química. Conclui-se que é preciso refletir sobre os privilégios da branquitude e, com isso, colaborar para o enfrentamento do racismo na sociedade. São compartilhadas, ainda, interrogações para a pesquisa em Ensino de Química que contemplam os estudos críticos da branquitude.
educação para as relações étnico-raciais, racismo, educação antirracista
PDF: Espaço Aberto
Poesia “comciência”: uma gota, o tempo, um químico “invisível” e um Machado
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160369
Danilo Rosa Andrade
Wilmo Ernesto Francisco Junior
Espaço Aberto
Com o intuito de ampliar a discussão sobre os poemas na educação em ciências e, em química especialmente, este trabalho propõe um olhar analítico para aspectos linguísticos e estéticos das produções poéticas como caminho inicial para se pensar atividades didáticas. Com base em aproximações teóricas entre a ciência e os poemas, argumentam-se dois pontos de simetria, relacionados à nominalização e à imaginação (ou abstração do pensamento). Tais ideias foram exploradas a partir da discussão de dois textos poéticos, intitulados A gota e O tempo. Como desdobramentos, sugere-se que os professores reconheçam essas características, bem como exercitem a análise dos aspectos lexicais para que, a partir disso, possam desenvolver práticas de ensino mais bem estruturadas.
arte e ciência, poesia, ensino de química
PDF: Espaço Aberto
Oficinas temáticas desenvolvidas online: potencialidades para o ensino de Química
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160372
Ana Lívia Aparecida de Assunção
Brenda Estéfany de Farias Cândido
Laiane Pereira Martins
Luana Thauane da Silva Ribeiro Liberato
Mariana Fonseca Oliveira
Micaelle Araújo Pires
Nicole Christian da Silva Leite
Renata Pacheco Araújo Carneiro Machado
Christina Vargas Miranda e Carvalho
Herbert Júnior Dias
Relatos de Sala de Aula
O ensino remoto emergencial durante a pandemia de covid-19 gerou defasagem na aprendizagem e necessidade de aplicação de metodologias ativas que viabilizassem a construção e apreensão de conhecimento. Neste relato descrevemos a utilização de oficinas temáticas como metodologia para o ensino de Química em ambiente remoto, desenvolvida por licenciandos em Química vinculados ao Programa Residência Pedagógica. Foram aplicadas seis oficinas temáticas de forma online, com temas geradores que permeiam conteúdos de Química e que são abordados no Exame Nacional do Ensino Médio. Dados qualitativos indicam que a aplicação dessas oficinas aumentou o interesse dos alunos pelo tema abordado e viabilizou novos caminhos para a prática docente. Consideramos, portanto, que oficinas temáticas em ambiente virtual são alternativas viáveis para o ensino de Química devido as suas potencialidades pedagógicas no contexto educacional.
ensino de ciências, momentos pedagógicos, Programa Residência Pedagógica
PDF: Relatos de Sala de Aula
PDF: Material Suplementar
Infográfico Dinâmico: recurso técnico e semiótico para sistematização de conceitos científicos em um curso de formação de professores
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160367
Lidiane P. Lança
Joana de J. de Andrade
Thiago B. Cavassani
Ensino de Química em Foco
O presente trabalho discute a proposição de um Infográfico Dinâmico (InD) em um curso de formação continuada de professores na modalidade do ensino remoto. O recurso consiste em imagens problematizadoras de ecossistema natural de modo a evidenciar a complexa inter-relação presente entre as diferentes espécies e determinado ambiente, analisadas à luz da Psicologia Histórico-Cultural (PHC) e dos estudos atuais da neurociência. Os resultados destacam as possibilidades pedagógicas proporcionadas pelo InD e sua relação com os possíveis modos de apropriação da ferramenta cultural digital. Finalizamos indicando o potencial do material pedagógico a ser replicado e aprimorado em novos contextos.
recurso digital, neurociências, psicologia histórico-cultural
PDF: Ensino de Química em Foco
Atitudes e intencionalidades com um jogo educativo formalizado: reflexões sobre a ação de um programa de formação do professor de Química
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160368
Josilãna S. Nogueira
Wádila M. G. dos Santos
Eduardo L. D. Cavalcanti
Ensino de Química em Foco
Considerando as contribuições do lúdico no ensino de Química, assim como questões inerentes à formação de professores, a investigação aqui relatada se propôs a analisar as atitudes e intencionalidades que orientaram professores ao proporem um Jogo Educativo Formalizado (JEF) no ensino de Química, no âmbito do Programa Residência Pedagógica (PRP). Pela análise dos dados foi possível perceber que diferentes compreensões sobre o uso do jogo manifestadas pelos sujeitos envolvidos na ação didática influenciam na condução da ação planejada e na mediação necessária para o equilíbrio didático-lúdico, e, portanto, para que o potencial do JEF seja aproveitado. Consequentemente, entende-se a necessidade de consideração da temática do lúdico na estrutura curricular dos cursos de licenciatura e/ou nos programas de ensino dos componentes curriculares, com especial atenção à problematização e reflexão teórico-prática no contexto formativo.
ensino de Química, residência pedagógica, formação de professores
PDF: Ensino de Química em Foco
Cinética química - um olhar sobre a literatura entre 1983 e 2021
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160356
Lucas F. D. S. Souza
Albino O. Nunes
Anne G. D. Santos
Yair P. Contreras
Cadernos de Pesquisa
A cinética química é considerada por muitos estudantes como algo complexo e de difícil compreensão devido a diversos fatores. Assim, neste artigo visamos analisar o atual cenário sobre as pesquisas e propostas didáticas que abordam o ensino de cinética química. Para tanto, foi realizado um estado do conhecimento em 19 periódicos da Ibero-América. Os dados encontrados foram analisados por Análise de Conteúdo, segundo Bardin (2011), e análise textual por meio do software IRAMUTEQ. Os trabalhos foram classificados em três categorias: investigações em sala de aula, aspectos conceituais e propostas de ensino. A maior parte dos trabalhos é de investigações em sala de aula, em sua maioria na educação básica, investigando as concepções de alunos, sendo a experimentação a principal proposta de ensino. A análise com o IRAMUTEQ corrobora a análise de conteúdo no que diz respeito às temáticas que são discutidas com maior frequência nos trabalhos, as propostas de ensino e o contexto. A pesquisa aqui discutida consegue nortear os caminhos trilhados pelos trabalhos que envolvem a educação e ensino de química, no que tange ao conteúdo de cinética química, a qual poderá servir de suporte para futuros trabalhos acadêmicos a fim de sanar possíveis lacunas que existam na construção do conhecimento ou ampliar os saberes em relação a esse conteúdo.
cinética química, estado do conhecimento, ensino
PDF: Cadernos de Pesquisa
Uma proposta de instrumento para avaliação de perfis epistemológicos de densidade com teste em três camadas
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160357
Viviane F. de Melo
Amanda Amantes
Cadernos de Pesquisa
Neste trabalho, descrevemos como aliamos um instrumento de coleta de dados em três camadas à noção do perfil epistemológico. Testes em três camadas são instrumentos compostos por três níveis de aferição do conhecimento, chamados de camadas. A primeira camada apresenta um item por meio do qual o aluno deve explicitar se apresenta o conhecimento em questão. Na segunda, o estudante é indagado acerca da explicação sobre o conhecimento do item anterior; na terceira o respondente é convidado a explicitar o grau de confiança que sente em relação às suas respostas às duas camadas anteriores. O uso de testes em camadas possibilita obter a praticidade de testes de múltipla escolha aliada à possibilidade de realizar inferências sobre o raciocínio do estudante. Para avaliar perfis epistemológicos por meio do teste em três camadas desenvolvemos três tipos de questões: i) questões de iniciação, ii) questões legítimas e iii) questões híbridas. Por meio dessas questões é possível evidenciar como a escolarização atua no processo de construção desses perfis. Essas informações são úteis para planejamentos de currículo, ensino e avaliação. Ademais, itens como os aqui apresentados podem ser utilizados como instrumentos de avaliação diagnóstica para informar ao professor em qual zona o estudante se encontra dentro da teoria. De posse dessas informações, professores podem orientar seus planejamentos de ensino de modo a auxiliar os estudantes na construção de zonas de seus perfis epistemológicos.
perfil epistemológico, teste em três camadas, instrumento de medida
PDF: Cadernos de Pesquisa
Revista Completa 46-3
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Normas
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