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QNEsc Vol. 47 No 2

Química Nova na Escola
Vol. 47 No 2
Maio de 2025

Editorial

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Os Editores

 

Expediente/Sumário

 PDF: Expediente/Sumário

 

Ferramenta digital para o ensino de Química: uma tabela periódica etnocientífica 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160396

Miguel Angelo Adrian Ribeiro Gonçalves
Guilherme Frederico Marranghello
Elisabete de Avila da Silva

Química e Sociedade

O presente trabalho teve como objetivo desenvolver uma ferramenta digital, no formato de uma tabela periódica. Esta tabela foi originalmente desenhada para trabalhar conteúdos de química orgânica de forma contextualizada, não apenas com os saberes de povos tradicionais, mas com as diferentes formas com as quais estes povos são afetados pela mineração, extração ou resíduos químicos presentes em territórios indígenas. A ferramenta, desenvolvida no âmbito de um Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, utilizou ferramentas livres como Canva, Genially e Google Sites, sendo denominada de Tabela Periódica Etnocientífica.

etnoquímica, ferramenta digital, tabela periódica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Química e Sociedade

 

Computadores em educação química: um relato de 25 anos de prática com o desenvolvimento de jogos educacionais digitais

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160425 

Marcelo Leandro Eichler

Ensino de Química e Multimídea

Na virada do milênio se achava que os computadores poderiam mudar a educação ou, pelo menos, as práticas educativas. Nessa época, iniciei meus estudos na área de interface entre a informática educativa e o ensino de química. Neste artigo, reflito sobre minha trajetória de um quarto de século com a produção de jogos educacionais digitais. A lembrança dos estudos de pré-produção e dos desafios de produção dos recursos digitais, talvez, possam inspirar futuros trabalhos para outras tecnologias digitais, como os dispositivos móveis.

ensino de química, informática educativa, recursos digitais

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química e Multimídea

 

O modelo atômico de Thomson em livros de Química: desafios e perspectivas 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160388

Lucas Menhô Dias
Valéria Pereira Soares
Evelyn Jeniffer de Lima Toledo

Conceitos Científicos em Destaque

A Química é uma ciência abstrata e o professor tem o papel de transpor seus modelos e teorias. Essa transposição pode ser feita usando diferentes recursos, dentre eles o livro didático. Reconhecendo a importância desse recurso e a dificuldade de apropriação dos modelos atômicos, nesta pesquisa foi investigada se a apresentação do modelo de Thomson nos livros de Química do PNLD 2018, Ciências da Natureza e suas tecnologias do PNLD 2021 e em livros utilizados no ensino superior é efetivamente coerente com o originalmente proposto pelo cientista. A pesquisa foi feita de forma qualitativa, utilizando como técnica a análise de conteúdo de Bardin. Como resultado, foram observadas incoerências entre o modelo proposto por Thomson e o apresentado nos livros. As principais incoerências são: massa do átomo, posição dos elétrons e uso de analogias. Espera-se, com esta pesquisa, contribuir para a disseminação do modelo conforme proposto pelo cientista.

transposição didática, analogias, elétrons

02-EQM-29-12.pdf PDF: Conceitos Científicos em Destaque

  

Revisitando o cotidiano no ensino de Química: um conceito mal compreendido

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160433

Edson José Wartha
Erivanildo Lopes da Silva
Mansur Lutfi

Conceitos Científicos em Destaque 

Este ensaio propõe um retorno ao conceito de cotidiano, trazendo algumas reflexões sobre os sentidos dados ao termo, com vistas a compreender sua importância, trajetória e implicações no campo do ensino e da pesquisa em Química, que, muitas vezes, ocorrem de forma equivocada. A pesquisa foi realizada mediante o levantamento de estudos sobre essa temática, voltados a estratégias de ensino que, do nosso ponto de vista, são mais eficazes na abordagem do cotidiano. Como resultados, podemos afirmar que tanto nas propostas de ensino quanto nas de pesquisas na área, o conceito de cotidiano continua sendo mal compreendido. Por outro lado, existem estratégias metodológicas que permitem uma abordagem autêntica do cotidiano no Ensino de Química.

tríades dos espaços, conceito mal compreendido, vida cotidiana

 

Flash cards da tabela periódica

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160399

Rodrigo Alves de Souza

Relatos de Sala de Aula

O trabalho trata de uma ferramenta pedagógica denominada flash card (FC), que concilia o analógico e o digital na sua concepção, unindo materiais acessíveis com pesquisas na internet. A ferramenta, planejada para favorecer múltiplas representações no campo semiótico, objetivou auxiliar na condução de uma sequência didática sobre tabela periódica, visando apoiar uma maior compreensão sobre as propriedades dos elementos químicos e suas relações. A sequência envolveu 101 estudantes do 1° ano do ensino médio de uma escola pública, que produziram os FC; junto a isso, ocorreram aulas expositivas, dialógicas e debates, utilizando os conhecimentos produzidos coletivamente. Com isto, a sequência possibilitou trabalhar muitos elementos (24-26 por turma, escolhidos pelos discentes), tendo-se um perfil específico para cada turma, gerando representações visuais que foram analisadas. Por fim, os FC possibilitaram um modo interessante para se aprender tabela periódica, segundo os estudantes.

flash card, tabela periódica, sequência didática

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

A Química das Abelhas: uma proposta para abordar tópicos da Química Orgânica

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160422

Maurício Rodrigues do Nascimento
Caroline Sabrina Batista Weber
Camila Ramos Ávila
Webyster Geremias
Mateus Aguiar Ferreira
Nathália Marcolin Simon

Relatos de Sala de Aula

O presente trabalho tem como objetivos apresentar a oficina temática A Química das Abelhas, e discutir as experiências vivenciadas na sua aplicação. As atividades ocorreram em três momentos pedagógicos: problematização da temática por meio de diálogo com a turma; organização expositiva dialogada do conhecimento com auxílio de materiais didáticos audiovisuais; e aplicação do conhecimento através da realização de experimentos em laboratório. As etapas desenvolvidas buscaram relacionar a natureza química da vida das abelhas à química orgânica abordada no ensino básico, com foco nos conteúdos funções orgânicas e carboidratos. Participaram da proposta estudantes do terceiro ano do ensino médio integrado ao profissionalizante de uma escola pública. A partir do envolvimento deles na oficina temática, observamos indícios da apropriação e do aprimoramento dos conhecimentos sobre aspectos químicos, biológicos e ambientais relacionados às abelhas e ao mel. A percepção dos alunos sobre a experiência vivenciada foi convergente com as observações dos professores pesquisadores. Os resultados são relevantes e podem estar associados a diversos fatores, entre eles a motivação intrínseca dos sujeitos para o aprendizado da química e do tema, bem como a proposta didática utilizada.

abelha, mel, oficina temática, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

  

Atividades experimentais problematizadas sobre redes metalorgânicas: introduzindo a Química Reticular no Ensino Médio

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160426

Caroline Batistin da Cruz Almeida
Paulo Rogério Garcez de Moura
Priscilla Paiva Luz

Relatos de Sala de Aula

As redes metalorgânicas (do inglês metal-organic frameworks - MOFs) são polímeros de coordenação altamente porosos estudados por uma área da Química chamada Química Reticular. Essa porosidade pode ser utilizada, dentre outras aplicações, na descontaminação da água por adsorção. Neste trabalho, apresentamos uma sequência didática elaborada com atividades experimentais problematizadas com o tema “MOFs para descontaminação de água”. Diversos princípios de Química fundamental foram abordados por meio de experimentos inéditos e técnicas de caracterização de sólidos foram realizadas, em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo. Além da aprendizagem em Química, destacamos o protagonismo dos estudantes na construção das aprendizagens e o aspecto sociocultural da abordagem, uma vez que a visita técnica à universidade promoveu a aproximação dos jovens ao ensino superior público, em especial, à pesquisa científica, tão distante da realidade do público pesquisado.

metal-organic frameworks, química reticular, atividades experimentais problematizadas

  

Aplicação de sequência didática no ensino de química orgânica através de oficina temática com plantas medicinais em uma escola pública: uma pesquisa-ação

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160432

Jacqueslayne de Oliveira Chaves
Bruna Rodrigues Soares
Lúcia Meirelles Lobão Protti

O Aluno em Foco

Este estudo analisa o impacto de oficinas temáticas com plantas medicinais no ensino de química orgânica em uma escola pública. A abordagem prática e contextualizada visou conectar conceitos teóricos a aplicações do dia a dia. A oficina incluiu atividades como a identificação de compostos orgânicos presentes nas plantas, preparação de extratos e discussão sobre suas propriedades medicinais. Os resultados mostraram aumento no interesse e compreensão dos estudantes, além de valorizar o conhecimento tradicional e o uso sustentável de recursos naturais.

ensino de química, plantas medicinais, aprendizagem contextualizada

02-EQM-29-12.pdf PDF: O Aluno em Foco

 

Investigação do percurso formativo de estudantes do curso técnico em Química integrado a partir dos estágios 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160385

Camila Ottonelli Calgaro
Nei Jairo Fonseca dos Santos Junior

O Aluno em Foco

O desenvolvimento tecnológico e as modificações constantes no mundo do trabalho exigem cada vez mais que os profissionais da área de Química apresentem, além do conhecimento técnico, habilidades comportamentais como: autonomia; trabalho em grupo; proatividade e capacidade de aprendizado contínuo. Isso motivou o desenvolvimento deste estudo, que teve como objetivo investigar o percurso formativo dos estudantes do curso Técnico em Química de um Instituto Federal da região sul do Brasil por meio dos estágios. Por isso, foi efetuada uma análise dos espaços profissionais em que os estudantes têm realizado os estágios e a partir dessa análise foi elaborado um questionário com base no Projeto Pedagógico do Curso. Entre os anos de 2015 a 2019 percebeu-se que 40,6% dos estágios foram realizados no Instituto Federal analisado. Percebeu-se que os estudantes têm obtido uma formação qualificada na área de análises químicas e controle de qualidade e desenvolveram a habilidade de trabalho em grupo.

habilidades comportamentais, projeto pedagógico do curso, educação profissional

02-EQM-29-12.pdf PDF: O Aluno em Foco

 

Luz, cor e reação! A fotossíntese como base para discussão de conceitos químicos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160424

Douglas Costa da Silva
Gabriel José Soares Coura

Experimentação no Ensino de Química

Utilizando os processos de fotossíntese e respiração celular como base, este artigo explora a utilização de um experimento interdisciplinar para abordar os conceitos químicos vinculados a esses fenômenos biológicos. O experimento é uma adaptação que utiliza materiais de baixo custo para evidenciar os processos biológicos e viabilizar com maior amplitude sua utilização. Ele permite a observação de fenômenos químicos como alterações no pH, formação de ácidos, classificação de compostos químicos, reações de oxirredução e absorção de gases, fornecendo uma gama extensa de conteúdos a serem trabalhados em quaisquer dos anos do Ensino Médio. Para além disso, há o destaque da possibilidade de adaptação do experimento para diferentes contextos educacionais, devido à grande quantidade de conteúdos vinculados, o que tende a promover uma abordagem colaborativa entre as disciplinas que compõem o currículo das Ciências da Natureza, permitindo assim a compreensão sobre fenômenos naturais de forma integrada.

experimentação, fotossíntese, interdisciplinaridade

02-EQM-29-12.pdf PDF: Experimentação no Ensino de Química

 

Indicadores ácido-base de extratos naturais: uma proposta experimental para o ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160418

Paulo Cardoso Gomes-Junior
Renata Martins dos Santos Paro

Experimentação no Ensino de Química

Considerando que as mudanças de cores dos extratos vegetais causadas pela variação do pH podem ser atrativas para estudantes na compreensão de conceitos de ácido-base, este trabalho relata uma abordagem alternativa de baixo custo utilizando indicadores ácido-base extraídos de espécies vegetais da região amazônica. A proposta visa a aprendizagem de conceitos ácido-base e elaboração de uma escala de pH em cores para alunos do ensino médio. Os experimentos foram desenvolvidos e aplicados em sala de aula, usando extratos vegetais etílicos à base de açaí (Euterpe oleracea Mart.), helicônia-papagaio (Heliconia psittacorun), salsa (Ipomea asarifolia) e a corriola (Ipomoea cairica). Os indicadores foram testados em produtos de uso doméstico, e seus valores de pH foram estimados comparando as cores observadas em cada produto com as cores de escalas padrão construídas com soluções de pH conhecido. As observações sugerem que a abordagem proposta estimulou o interesse dos estudantes durante o desenvolvimento da temática, tanto no aspecto teórico quanto experimental.

indicadores ácido-base naturais, escala de pH em cores, abordagens alternativas de ensino

Educação inclusiva com estudantes no espectro autista: o uso de organizadores visuais em aulas de ciências 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160434

Joanna de Paoli
Patrícia Fernandes Lootens Machado

Cadernos de Pesquisa

A partir de estudos sobre as estratégias de ensino e avaliação desenvolvidas com estudantes no espectro autista, identificamos como possibilidade a utilização dos Organizadores Visuais. Por isso, tivemos como objetivo investigar contribuições dos organizadores visuais em aulas de ciências no ensino de pessoas com autismo. Para o período de busca (1943-2022), identificamos apenas um trabalho nacional e seis internacionais. As pesquisas internacionais apresentaram maior centralidade com o uso de organizadores visuais e estabeleceram justificativas específicas da escolha da ferramenta com base em características do diagnóstico de autismo, porém, pautadas em déficits tanto na compreensão do autismo quanto na organização de abordagens comportamentalistas. Concluímos que não é o material em si que promove o ensino de estudantes com autismo, mas o modo que a estratégia pode compor a atividade de estudos. Na investigação e análise sobre o uso de organizadores visuais no ensino de estudantes com autismo, conseguimos identificar contribuições potenciais nos processos educacionais, mas precisamos avançar no ensino inclusivo com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

inclusão, autismo, educação científica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Cadernos de Pesquisa

 

Revista Completa 47-2

 PDF: Revista Completa

 

Normas

 PDF: Normas para Submissão

 

Sociedade Brasileira de Química © 2025

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on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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