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QNEsc Vol. 31 No3

Química Nova na Escola
Vol. 31 No3
Agosto de 2009

Editorial

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Os Editores

 

Poliuretano: De Travesseiros a Preservativos, um Polímero Versátil

José Marcelo Cangemi, Antonia Marli dos Santos e Salvador Claro Neto

Química e Sociedade

poliuretano, polímero, biomaterial

Desde que Otto Bayer, em 1937, produziu industrialmente os primeiros polímeros a partir de reações com ligações uretanas, a quantidade de materiais desenvolvidos com esse tipo de polimerização cresceu enormemente, a ponto de abranger diferentes segmentos de aplicação nos mais variados ramos da indústria, ocupando atualmente a sexta posição entre os plásticos mais vendidos no mundo. A aplicação mais recente, que vem sendo estudada por diversos pesquisadores, é a utilização do poliuretano como biomaterial. Utilizando-o como tema, espera-se contribuir para a formação de alunos e professores não somente do ponto de vista de conceitos químicos, mas também para a formação do cidadão, já que assuntos atuais como versatilidade do material, toxicidade das matérias-primas, custo e problemas socioambientais serão abordados no trabalho.

 

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Alfabetização Científica no Ensino de Química: Uma Análise dos Temas da Seção Química e Sociedade da Revista Química Nova na Escola

Tathiane Milaré, Graziela Piccoli Richetti e José de Pinho Alves Filho

Química e Sociedade

alfabetização científica, ensino de Química, temas sociais

A Alfabetização Científica é um processo que visa a uma formação científica básica a todos os cidadãos e tem se tornado um slogan que abrange diversos significados e objetivos. Nesse contexto, apresentamos suas principais finalidades encontradas na literatura a fim de tornar possível sua compreensão. Buscando viabilizar o desenvolvimento da Alfabetização Científica no Ensino de Química, analisamos os temas sociais propostos nos artigos da seção Química e Sociedade da revista Química Nova na Escola conforme categorias compatíveis com as finalidades apresentadas. Os artigos analisados possuem potencialidades para o desenvolvimento dos objetivos da Alfabetização Científica no Ensino de Química.

 

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Afinal, o que é Nanociência e Nanotecnologia? Uma Abordagem para o Ensino Médio

Suzeley Leite Abreu Silva, Marcelo Machado Viana e Nelcy Della Santina Mohallem

Química e Sociedade

nanopartículas, nanociência e nanotecnologia

A partir da história de Rita, mostramos as dúvidas mais frequentes de alunos e discutimos alguns conceitos básicos sobre nanociência e nanotecnologia. Ela tem visto e ouvido muita informação sobre nanociência, nanotecnologia e nanopartículas. Essas palavras estão sendo amplamente divulgadas e, estão se tornando mais frequentes no seu dia a dia. Ela quer descobrir o significado e a origem desses termos, como a Ciência está tratando do mundo nanométrico e se os nanomateriais são nocivos à saúde. Enfim, ela quer, diante de suas dúvidas, aprender sobre esses conceitos e, assim, se posicionar de uma forma consciente sobre o tema.

 

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Vamos Jogar uma SueQuímica?

Ana Paula Bernardo dos Santos e Ricardo Cunha Michel

Espaço Aberto

força de ácidos orgânicos e inorgânicos; constante de ionização; jogo didático

O uso de jogos didáticos no Ensino Médio pode ser uma ferramenta bastante valiosa para tornar aulas de Ciências, como de Química, mais interessantes. O objetivo deste trabalho é unir as regras do tradicional jogo de sueca aos conceitos de força ácida de substâncias orgânicas e inorgânicas. Trata-se de uma boa oportunidade para abordar o assunto, introduzindo conceitos de constante de ionização com um pouco de diversão.

 

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Representação de Temas Científicos em Pintura do Século XVIII: Um Estudo Interdisciplinar entre Química, História e Arte

Ana Paula Gorri e Ourides Santin Filho

História da Química

história da química; pinturas; química pneumática

Este artigo analisa o trabalho dos chamados químicos pneumaticistas a partir da pintura Um experimento com um pássaro na bomba de ar, executada em 1768 por Joseph Wright of Derby. A obra mostra um grupo de pessoas assistindo a demonstrações com uma bomba de vácuo. Um pássaro está confinado num globo de vidro do qual o ar foi evacuado e parece estar resfolegando. Outros dispositivos experimentais são retratados no quadro. A partir da cena retratada, são discutidos aspectos históricos, filosóficos e científicos da época, com ênfase nos trabalhos de químicos do século XVIII na busca e caracterização de novos "ares". Sugerimos que o texto seja utilizado como iniciador de um debate interdisciplinar envolvendo Química, História e Arte.

 

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Maresia: Uma Proposta para o Ensino de Eletroquímica

Maria Eugênia Cavalcante Sanjuan, Cláudia Viana dos Santos, Juliana de Oliveira Maia, Aparecida Fátima Andrade da Silva e Edson José Wartha

Relatos de Sala de Aula

maresia, eletroquímica, conhecimento químico

Este artigo busca discutir o processo de construção e implementação de uma unidade didática sobre ele­ troquímica, usando, como tema central, o fenômeno da maresia. A unidade foi desenvolvida em duas escolas de Ensino Médio onde verificamos que os resultados foram muito positivos tanto para os alunos como para nós, professores.

 

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Experimentação no Ensino de Química: Caminhos e Descaminhos Rumo à Aprendizagem Significativa

Cleidson Carneiro Guimarães

Relatos de Sala de Aula

experimentação, ensino de química, problematização

Este artigo trata de uma experiência com alunos da 1ª série do Ensino Médio, utilizando o laboratório como espaço de investigação. A abordagem envolveu os educandos na tentativa de identificar a composição de um material a partir das propriedades. A metodologia permitiu perceber a interferência do ensino formal quando se pretende mediar aprendizagens por descoberta e em que medida a experimentação pode tornar a apren- dizagem significativa.

 

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Reações de Combustão e Impacto Ambiental por meio de Resolução de Problemas e Atividades Experimentais

Mara Elisângela Jappe Goi e Flávia Maria Teixeira dos Santos

Relatos de Sala de Aula

atividades experimentais, resolução de problemas, ensino e aprendizagem de química

O laboratório tem um papel central no ensino de química e as pesquisas têm revelado a sua importância no engajamento do estudante no processo de investigação. Neste trabalho, apresentamos uma pesquisa qualitativa de acompanhamento e análise de uma experiência de utilização de atividades experimentais em laboratório de química a partir da metodologia da resolução de problemas. Esse estudo, desenvolvido na 2a série do Ensino Médio, envolveu 37 alunos em uma escola de Porto Alegre (RS) e centrou-se no tema reações de combustão e impacto ambiental. Os resultados indicam que a articulação do trabalho experimental à resolução de problemas semiabertos pode ser muito eficaz para a aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes pelos estudantes.

 

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A Química do Refrigerante

Ana Carla da Silva Lima e Júlio Carlos Afonso

Pesquisa no ensino de química

refrigerante, gases, análise sensorial

Este trabalho aborda a produção de refrigerantes, descrevendo a função de cada um de seus componentes. Sua fabricação exige um rigoroso controle a fim de assegurar a qualidade de um produto destinado ao consumo humano. O refrigerante também se presta para diversas experiências em sala de aula, envolvendo a análise sensorial, a solubilidade de gases em líquidos e as reações em meio ácido.

 

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Uma Análise das Relações do Saber Profissional do Professor do Ensino Médio com a Atividade Experimental no Ensino de Química

Wanda Naves Cocco Salvadego e Carlos Eduardo Laburú

Pesquisa no ensino de química

ensino de química, experimento, relações

Admitindo ser as atividades experimentais em Química importantes para o ensino dessa disciplina do ponto de vista dos autores pesquisados, professores entrevistados e pesquisadora, busca-se compreender, essen- cialmente, as razões para o uso ou não de atividade experimental. Considerada importante, essa prática de ensino é pouco usada, constatável pela ausência praticamente generalizada de atividades empíricas no ensino de Química nos colégios. Propomo-nos a refletir acerca do discurso do professor de Química do Ensino Médio com referência às atividades experimentais e com respeito ao uso ou não destas como mecanismo instrucional. Para isso, tomamos como referencial a teoria da relação com o saber de Charlot, que nos permite desviar o enfoque de uma leitura negativa da falta ou da carência para uma leitura positiva da relação do professor com o seu saber profissional, ou seja, a relação com o Eu, com o Outro e com o Mundo.

 

11-PEQ-4108.pdf 11-PEQ-4108.pdf

 

Resenhas

Jogos para o Ensino de Química: teoria, métodos e aplicações

Professores de ciências - Um encontro de águas

Educació Química (EduQ): Uma nova revista no âmbito do ensino de química

 

12-resenhas.pdf 12-resenhas.pdf

 

Normas para Publicação

 

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