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Química Nova na Escola
Vol. 05
Maio de 1997

Editorial

Química Nova na Escola já está em seu terceiro ano de publicação. É muito bom sentí-la cada vez mais a Revista dos professores e professoras de química do Brasil, e particularmente daqueles e daquelas que trabalham com educação nos ensinos médio e fundamental. Temos orgulho também em ver aumentado o número de assinantes entre os docentes no ensino superior. A todos agradecemos as contribuições e críticas a nosso trabalho. Dessa forma, buscamos reafirmar nosso propósito de contribuir mais de perto com aquelas e aqueles que são os responsáveis pela alfabetização científica (e química, em especial) dos estudantes brasileiros. O desenho inicial que fizemos da revista foi mantido nos primeiros quatro números. Cada uma das seções então planejadas sempre estiveram presentes, como aliás também ocorre neste número cinco. Contudo, percebemos a necessidade de novos contornos, que já começam a se delinear. Na medida em que, cada vez mais, acredi- tamos que o conhecimento químico, e ainda mais o conhecimento escolar em química, possui inúmeras interfaces com as demais ciên- cias, não podemos nos furtar ao diálogo constante com a diversidade de saberes. Assim como, muitas vezes, não podemos nos limitar a discussões sobre a química sem ampliarmos também nossos comentários para as demais áreas do conhecimento. Particularmente entre a parcela de leitores e leitoras que formam o público alvo maior de Química Nova na Escola, a interdisciplinaridade é uma preocupação cada vez maior. Também temos recebido colaborações de colegas de outras áreas do conhecimento, que vêem em nossa revista espaço para ampliar certas discussões antes restritas a um universo menor. Todavia, a maior amplitude de nossos olhares não significa renunciar a nossa identidade primeira: ser a revista dos professores e professoras de química. Por outro lado, Química Nova na Escola adere às teses de que no ensino fundamental não existe a disciplina química. Ou seja, na área de ciências na 8ª série não existe um semestre de química e, se existisse, não seria para se antecipar conteúdos do ensino médio que os alunos e as alunas (e muitas vezes, os professores e as professoras) não entendem. Ao aderir à proposta de que o conhecimento químico permeia toda a alfabetização em Ciências, mais particularmente aquela que ocorre da 4ª à 8ª série, Química Nova na Escola quer ser um catalisador para facilitar essa postura e assim estende seus olhares para além da química e busca também ver as ciências de uma maneira mais inter-relacionada. Uma outra dimensão das modificações que passam a ocorrer na revista é que algumas seções têm seu perfil modificado. Por exemplo, a seção de história da química, além dos artigos especificamente sobre a história dessa ciência, também passa a acolher as discussões e experiências sobre as diferentes leituras possíveis para o uso da história da ciência em sala de aula. Por fim, resta-nos fazer um pedido: precisamos ampliar o número de assinantes por razões de exeqüibilidade de uma proposta editorial. Sonhadoramente imaginamos que cada um dos atuais assinantes possa conseguir dois outros. Isto asseguraria para cada uma e cada um de nós leitores de Química Nova na Escola a certeza de ver a circulação de nossa revista preservada. Nossos sonhos não são mirabolantes e, como definimos a parte de cada um para transformar sonhos em realidade, contamos que cada leitora e cada leitor possa colaborar com seus dois novos assinantes.
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