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QNEsc Vol. 40 No4

Química Nova na Escola
Vol. 40 No4
Novembro de 2018

Editorial

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Os Editores

 

Expediente/Sumário

20-Normas.pdf PDF: Expediente/Sumário

 

A Fotografia Científica no Ensino: Considerações e Possibilidades para as Aulas de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160129

Marcia Borin da Cunha

Espaço Aberto

A fotografia, na sua caracterização de linguagem não verbal, é amplamente utilizada na sociedade moderna e muito mais ainda na contemporânea sob diversas maneiras, dentre elas, manifestações artístico-culturais, propagandas, divulgação da ciência e na área da pesquisa científica. Neste último caso é conhecida como “fotografia científica”. No ensino regular de Ciências/Química, a fotografia pode ser utilizada como meio eficaz para a observação e, também, para o registro de fenômenos. Neste artigo, a proposta é analisar a fotografia científica em dois usos distintos: a fotografia científica observatória e a macrofotografia didática. Em ambos os casos, no entanto, a denominaremos, neste trabalho, como “Fotografia Científica Didática”. Para tanto, o artigo sugere atividades didáticas que podem ser realizadas em aulas de Química, considerando que a escola disponha pelo menos de tecnologias como smartphones, tablets e máquinas fotográficas digitais.

fotografia científica didática, recurso didático, observação científica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Espaço Aberto

 

O Valor Pedagógico da Curiosidade Científica dos Estudantes

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160130

Petronildo B. da Silva
Patrícia S. Cavalcante
Marília G. Menezes
André G. Ferreira
Francislê N. de Souza

Espaço Aberto

Este trabalho discute as potencialidades da curiosidade científica como fruto das nossas relações sociais. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico, com o objetivo de conhecer em que dimensões a curiosidade científica é tratada no âmbito educacional e outras áreas das ciências humanas, como a psicologia. Como resultado, há um predomínio da dimensão epistêmica e motivadora da ação humana. Considerando tais dimensões e buscando ampliá-las, este trabalho procura, fundamentalmente, ressaltar o seu valor pedagógico a partir das contribuições de Paulo Freire. Na perspectiva freireana, a curiosidade científica constitui um caminho para a promoção de um ambiente propício à reflexão, ao diálogo, ao exercício da criticidade e da autonomia dos alunos. Além disso, procuramos mostrar aos professores como todas essas potencialidades podem se fazer presentes nas suas salas de aula.

valor pedagógico, curiosidade científica, Paulo Freire

02-EQM-29-12.pdf PDF: Espaço Aberto

 

Corantes: Uma Abordagem com Enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) Usando Processos Oxidativos Avançados

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160118

Wendel M. Ferreira
Letícia B. da Rocha
Lenalda D. dos Santos
Bárbara L. S. R. Santos
Ângelo F. Pitanga

Relatos de Sala de Aula

Este artigo apresenta um relato de experiência da elaboração e aplicação de uma intervenção didática, fundamentada no enfoque CTS, usando corantes como temática. A abordagem de natureza predominantemente qualitativa, aliada à realização de experimentos de Processos Oxidativos Avançados, constituiu o aporte metodológico da pesquisa. Para a coleta dos dados, utilizou-se um questionário inicial e a produção de um texto dissertativo-argumentativo. Inicialmente, observou-se um baixo número de respostas (50 a 100% de abstenções), mesmo para questões que tratavam de conteúdos ligados aos currículos de séries já cursadas. Após a intervenção, percebeu-se uma apropriação de conceitos científicos concernentes aos aspectos investigados, tais como: ampliação da capacidade argumentativa e criticidade em relação ao uso dos corantes, o que favorece uma atuação cidadã. Por isso, acredita-se que a aproximação de temas sociais com atividades experimentais, num enfoque CTS, representa uma proposta promissora para melhoria das aulas de Química.

ciência, tecnologia e sociedade, experimentação, processos oxidativos avançados

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Aprendizagem Ativo-Colaborativo-Interativa: Inter‑Relações e Experimentação Investigativa no Ensino de Eletroquímica

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160121

Tâmara N. P. Santos
Carlos H. Batista
Ana P. C. de Oliveira
Maria C. P. Cruz

Relatos de Sala de Aula

A Eletroquímica é um conteúdo desafiador para o ensino de Química. No contexto de uma era na qual predomina a Tecnologia da Informação e Comunicação, estudantes devem e podem desenvolver habilidades e competências voltadas a este desafio, de forma ativa. A presente pesquisa objetiva expor uma metodologia experimental investigativa, utilizando materiais de baixo custo e não tóxicos, a exemplo de limões e batatas do tipo inglesa, de tal maneira que os alunos se voltem à experimentação para a construção de pilhas bioquímicas. A experimentação abordada é bem fundamentada na literatura, o diferencial é a metodologia proposta envolver uma abordagem didática desafiadora para alunos nativos digitais. Os alunos do Curso Técnico em Química do Instituto Federal de Sergipe puderam entender o porquê de acender um diodo de 1,5 V num conjunto de pilhas, sob mediação do professor. Os discursos escritos pelos educandos foram analisados utilizando a Análise Textual Discursiva (ATD). As inter-relações entre alunos ativos, colaborativos e interativos potencializam as aprendizagens por desenvolver um efeito sinergético na construção do conhecimento.

eletroquímica, experimentação, pilhas caseiras

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

O Uso de Mapas Conceituais no Ensino da Tabela Periódica: Um Relato de Experiência Vivenciado no PIBID

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160119

Neusa N. Fialho
Ricardo P. Vianna Filho
Magda R. Schmitt

Relatos de Sala de Aula

Os mapas conceituais podem auxiliar o ensino de Química de maneira significativa, estimulando os estudantes a lidar com as informações para transformá-las em conhecimento. O presente trabalho apresenta um relato de experiência sobre o uso de mapas conceituais no estudo da tabela periódica dos elementos. Trazemos também uma atividade alternativa a esta estratégia de ensino, mais especificamente um quebra-cabeça de mapas conceituais, o qual denominamos Jigsaw Puzzle Concept Map – JPCM. As atividades realizadas neste relato fizeram parte de um projeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, envolveram uma turma do primeiro ano do Ensino Médio e tiveram a duração de um bimestre. Ao final das atividades foi aplicado um questionário, para avaliar a aprendizagem dos estudantes. Os resultados revelaram a relevância de utilizarmos os mapas conceituais em práticas docentes, com indicativos de avançarmos com essa estratégia de ensino, devido ao interesse dos estudantes na realização das atividades e, principalmente, as trocas de ideias entre eles sobre o tema abordado.

tabela periódica, mapas conceituais, JPCM

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Uma Sequência Investigativa Relacionada à Discussão do Conceito de Ácido e Base

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160116

Cleuzane R. Souza
Fernando C. Silva

Ensino de Química em Foco

O ensino pautado na simples transmissão de informações, sem uma atenção para como essa informação vai ser significada pelo estudante, pode explicar a dificuldade na aprendizagem dos conceitos ácido e base. Muitas críticas têm sido feitas a essa forma de abordagem das definições de ácido e base nos livros didáticos. Assim, nosso objetivo foi compreender como os estudantes de duas turmas de Ensino Médio de uma escola pública lidam com os conceitos de ácido e base, após utilização de uma sequência didática com uma abordagem investigativa. Os instrumentos de produção de dados utilizados foram registros escritos dos estudantes, e a Análise Textual Discursiva foi empregada para compreensão desses registros. Embora os estudantes tenham apresentado muitas dificuldades para expor suas ideias, eles fornecerem soluções para o problema levantado e propuseram experimentos. Percebemos uma evolução das ideias relacionadas ao conceito de ácido e base ao longo da sequência didática. No que se refere aos conceitos discutidos, os estudantes reconheceram que a mudança de cor de um indicador está relacionada a sua forma no meio em questão, e que um ácido de Brønsted-Lowry doa o próton (H+) apenas se houver uma base para aceitá-lo. A abordagem investigativa propiciou aos estudantes aplicarem os conceitos ácido e base no contexto da organização de materiais, mas também nos sérios problemas ambientais ocasionados pelo descarte inadequado desses materiais.

educação em química, ensino de ciências por investigação, experimentação no ensino médio

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

As Videoaulas em Foco: Que Contribuições Podem Oferecer para a Aprendizagem de Ligações Químicas de Estudantes da Educação Básica?

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160132

Laila T. G. de Almeida
José D. Ayala
Ana L. de Quadros

Ensino de Química em Foco

Este trabalho surgiu da percepção dos autores quanto à necessidade de materiais didáticos que possam ser usados como apoio aos estudantes em atividades extraclasse e que, além de criar situações de aprendizagem, sejam também atrativos. Assim, selecionamos para análise um conjunto de videoaulas sobre Ligações Químicas bastante acessadas pelo público. O objetivo foi investigar se essas videoaulas representam um material de apoio adequado a ser usado pelos estudantes do Ensino Médio. A análise dos vídeos mostrou limitações significativas no que se refere aos aspectos técnico-estéticos, à qualidade científica dos conteúdos desenvolvidos e à proposta pedagógica.

ensino de química, videoaulas, ligações químicas

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

Extração de Óleos Essenciais por Arraste a Vapor: Um Kit Experimental para o Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160131

João A. Valentim
Elane C. Soares

Experimentação no Ensino de Química

A extração de óleos essenciais por arraste a vapor realizada no ensino médio por meio de diferentes propostas experimentais vem possibilitando diversas formas de ensinar Química através da experimentação. Neste artigo, apresentamos um kit experimental, elaborado no âmbito da pesquisa desenvolvida em um mestrado profissional, com a finalidade de contribuir para a prática docente de professores interessados em ensinar um ou mais tópicos específicos de Química a partir dessa temática. Esse kit demostrou ser um bom recurso didático no auxílio à prática de ensino experimental, de modo que, nas aulas, foi possível demostrar fenômenos que envolvem a obtenção de óleos essenciais das folhas de plantas aromáticas a partir da destilação direta com vapor de água. Os materiais alternativos utilizados para produzir o kit são de baixo custo e, uma vez adquiridos, constituem-se em recurso didático permanente do professor, que pode ser incluso a qualquer momento nos planejamentos das aulas, favorecendo o ensino de Química a partir da experimentação, enquanto articula teoria e prática.

extração de óleos essenciais, experimentação, ensino de química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Experimentação no Ensino de Química

 

O Uso de Multirrepresentação e Ciclos de Interação em uma Aula Virtual de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160133

Emerich M. Sousa
João C. M. Paiva

Cadernos de Pesquisa

Objetivou-se neste trabalho a elaboração de aula virtual de química, referente ao tópico de gases reais, para o nível de ensino médio, potencialmente significativa para o aluno e que fizesse uso de ciclos de interação e multirrepresentação. A multirrepresentação foi usada para favorecer a abstração, complementar informação, refinar o entendimento, favorecer o uso com poder argumentativo e coordenar diferentes registros semióticos. Os ciclos de interação incluíram perguntas de iniciação, transições entre o mundo dos objetos e eventos e o mundo das teorias e modelos, relações entre distintos referentes, operações de discutir/explicar/generalizar e diversas intenções do material. O estudo foi do tipo QUANT-qual, com design quasi-experimental. A amostra foi constituída por 153 alunos da segunda série do ensino médio de uma escola pública do Brasil. Utilizaram-se pré-teste e pós-teste idênticos, com questões abertas. Os alunos foram divididos em quatro grupos, e cada grupo interagiu com um tipo de aula virtual: sem inovações, contendo ciclos de interação, contendo multirrepresentação e os dois recursos simultaneamente. A informação levantada nos testes foi analisada de acordo com um guia validado. Os grupos que tiveram contato com as inovações apresentaram magnitude de efeito maior para a variável pontuação de produção de texto do que o grupo sem inovações. Na análise qualitativa, observou-se aumento do número de alunos que utilizaram adequadamente a multirrepresentação, com aumento da qualidade das representações. O estudo, apesar das suas limitações, deixa um fundamento animador quanto às inovações didáticas empreendidas. O entendimento de algumas relações na construção do discurso no ensino de química poderá contribuir, em futuras investigações, para a ampliação da investigação a outros conteúdos de química, outras ciências, outros níveis de escolaridade e ensino não formal.

Ensino-Aprendizagem de Química. Estudo dos Gases. Aprendizagem Significativa. Semiótica. Ciclos de Interação. Multirrepresentação.

02-EQM-29-12.pdf PDF: Cadernos de Pesquisa

 

Revista Completa 40-4

20-Normas.pdf PDF: Revista Completa

 

Normas

20-Normas.pdf PDF: Normas para Submissão

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on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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