Há 200 anos, Alexandre Volta divulgava a invenção da pilha. Esse aparato tecnológico, que obtém energia elétrica de reações químicas de oxi-redução, tornou-se tão popular que seria impossível imaginar um mundo sem pilhas nessa alvorada do século 21: o que seria do torcedor sem o radinho de pilha colado ao ouvido, acompanhando todos os lances da partida de futebol? É possível imaginar um mundo sem telefones celulares, microfones sem fio, toca-fitas e CD’s portáteis? Definitivamente, a pilha faz parte de nosso cotidiano. Como freqüentemente ocorre, o progresso tecnológico tem um preço ambiental: o descarte de pilhas usadas é um problema ainda não devidamente equacionado no Brasil. Este número de Química Nova na Escola conta um pouco da história dessa invenção tão fundamental e discute o funcionamento e impacto ambiental de pilhas atuais. Traz, ainda, sugestões de experimentos com pilhas de baixo custo. Química Nova na Escola inicia seu sexto ano com a perspectiva de ampliar seu impacto sobre o ensino de química e ciências no país. Projeto da Divisão de Ensino de Química da SBQ, aprovado pela Fundação Vitae, prevê o oferecimento de cursos em quase todas as regiões brasileiras, com o objetivo de auxiliar os professores a usarem Química Nova na Escola em suas salas de aula. Esse projeto prevê, também, a publicação de 4 números temáticos da revista, que já estão sendo escritos por equipes de pesquisadores químicos altamente qualificados, em colaboração com os editores e membros do Conselho Editorial. Os temas a serem abordados incluem: Química e Meio Ambiente; Fármacos; Novos Materiais; e Estrutura da Matéria. Ao final do projeto, 5 mil professores receberão, gratuitamente, além desses números temáticos, os números 11 e 12, um vídeo sobre como utilizar a revista em sala de aula e um CD- rom com o conteúdo dos dez primeiros números. Acreditamos que esse projeto poderá ampliar o universo dos nossos leitores, ajudar os professores a tirar mais proveito dos artigos em suas aulas, e também contribuir para a formação inicial e continuada de professores de química e ciências. Finalmente, chegamos ao número 11 com um novo desenho editorial, que se assemelha ao de outras publicações da Sociedade Brasileira de Química. A equipe de editores associados escolheu três entre nós para compor o corpo de editores associados. Os outros editores passaram a fazer parte do Conselho Editorial, que também foi ampliado. Essas mudanças têm por objetivo aumentar a rapidez do processo de editoração da revista, tornando mais ágil o fluxo dos artigos mas mantendo a mesma qualidade no processo de arbitragem. Ao contemplar nossos autores com um menor inter- valo entre a submissão e o aceite final do artigo, esperamos poder contar com um número cada vez maior de colaboradores.
Editores e Conselho Editorial