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Química Nova na Escola
Vol. 09
Maio de 1999

Editorial

Por que Química Nova na Escola? Com esta publicação, Química Nova na Escola chega ao seu nono número. Todos aqueles e aquelas envolvidos(as) com a produção e distri- buição de revistas, em bases não comerciais, sabem da grande dificuldade de se manter uma revista. Tal situação é ainda mais crítica em se tratando de publicações editadas por sociedades científicas que, em sua grande maioria, dependem de verbas das agências de financiamento e de progra- mas do tipo Fapesp, Finep, CNPq e PADCT. Não escapam a ninguém as inconstâncias da liberação de recursos pelas agências, agravadas ainda pelos cortes de verbas que têm sofrido a ciência, a tecnologia e a educação brasileiras. Entretanto, não obstante tais contingências, Química Nova na Escola foi uma idéia que prosperou no seio da comunidade química e hoje, sem a menor dúvida, constitui-se numa das maiores realizações de nossa sociedade, dentro da perspectiva da divulgação e, especialmente, do aprimoramento do ensino de química em nosso país. Além desse aspecto, que por si só já a justificaria, objetiva — desde a sua concepção — atingir, informar, atualizar e, sobretudo, apresentar reflexões às professoras e aos professores que fazem educação com a química. O sucesso dessa iniciativa pode ser atestado pelo grande número de cartas elogiosas de professores, vindas dos mais longínquos rincões deste Brasil e de inúmeras escolas — públicas e privadas — que utilizam, nas salas de aula, os textos veiculados em Química Nova na Escola. É importante que a comunidade prestigie esta publicação, não só en- viando bons artigos para as suas diferentes seções — que cobrem desde a divulgação científica até relatos de experiências em sala de aula, passando ainda pela discussão de novas abordagens do ensino de química —, mas também difundindo a revista e, como não poderia deixar de ser, fazendo sua assinatura. A qualidade e as características intrínsecas de Química Nova na Escola têm despertado, por parte de algumas entidades, também preocupadas com o ensino de química em nosso país, interesse em participar de nosso esforço. Adiantamos que existem negociações bastante avançadas com o CRQ (Conselho Regional de Química) da 4ª Região, no sentido de viabilizar o envio de Química Nova na Escola para as escolas da rede pública e privada dos estados sob sua jurisdição. Foi, ainda, submetido à Fundação Vitae projeto que, além de outras atividades ligadas ao ensino de química, também passa pela sua viabilização financeira. Tais iniciativas estão totalmente de acordo com nossa proposta de tra- balho e fizeram parte do que foi manifestado quando da posse da Diretoria para a gestão 1998-2000, ou seja: o engajamento da SBQ na questão do ensino de química em todos os níveis. E não ficamos apenas nisso. Vem por aí um grande evento relacionado à celebração internacional da química, no qual estaremos, juntamente com a American Chemical Society (Socie- dade Norte-Americana de Química), envolvidos em uma grande divulgação da importância da química para estudantes e público em geral. Todos os químicos brasileiros terão a oportunidade de participar, especialmente os professores e professoras do ensino fundamental e médio, desse prestigioso evento. A essa altura só nos resta agradecer a todos aqueles e aquelas que, de uma forma ou outra, deram e vêm dando sua contribuição a Química Nova na Escola e, particularmente, aos editores e editoras que vêm produzindo a revista. A todos, nosso sincero muito obrigado! Oswaldo Luiz Alves Presidente da SBQ

Sociedade Brasileira de Química © 2024

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on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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