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QNEsc Vol. 42 No4

Química Nova na Escola
Vol. 42 No4
Novembro de 2020

Editorial

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Os Editores

 

Expediente/Sumário

20-Normas.pdf PDF: Expediente/Sumário

 

Uso do Gnuplot como ferramenta facilitadora do ensino: Aplicações em Físico-Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160213

Gabriela Acco
Fabiana da Silva Kauark
Arlan da Silva Gonçalves

Educação em Química e Multimídia

O presente estudo se fundamenta no uso do programa Gnuplot como ferramenta facilitadora de problemas de Físico-Química, promovendo assim a assimilação do conteúdo por meio de interpretações gráficas 2D e 3D. Foram mostradas aos estudantes algumas características do programa, e confeccionados scripts para plotagem de gráficos 2D e 3D, estimulando o raciocínio abstrato. Como recursos metodológicos, foram utilizados o manual do Gnuplot, problemas de Físico-Química, um questionário para mensurar o grau de aprendizagem do público composto por estudantes dos cursos técnico, licenciatura e bacharelado em Química de uma das unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da região sudeste do Brasil. Os resultados obtidos da análise dos questionários sugerem que o uso do Gnuplot facilita a compreensão da Físico-Química.

Físico-Química, gráficos, Gnuplot

02-EQM-29-12.pdf PDF: Educação em Química e Multimídia

 

Corrosão no ensino de Química: uma análise dos artigos publicados em Química Nova na Escola 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160214

Amanda de Jesus Alves Miranda
Adilson Luís Pereira Silva
Jackson Ronie Sá-Silva

Conceitos Científicos em Destasque

Objetivou-se, neste artigo, avaliar como o tema corrosão tem sido abordado nas propostas experimentais publicadas em QNEsc para o ensino de Química. A corrosão é um conteúdo complexo que pode gerar dificuldades de compreensão tanto para os alunos como para os professores de Química. No processo de busca por artigos, identificou-se 13 textos que versavam sobre a temática. Para a análise das abordagens conceituais, operacionais e reacionais, utilizou-se a análise temático-categorial. Três conclusões são apresentadas na análise realizada. Primeiramente, que há uma variedade conceitual sobre o tema corrosão, embora alguns conceitos necessitem de revisão. A segunda diz respeito ao detalhamento das semirreações e como isso pode contribuir para o entendimento dos processos corrosivos. Em terceiro lugar, há uma diversidade de meios corrosivos, o que possibilita aos leitores de QNEsc um leque de oportunidades para aplicação em atividades experimentais nas aulas de Química.

corrosão, experimentação, levantamento bibliográfico

02-EQM-29-12.pdf PDF: Conceitos Científicos em Destasque

 

Michael Faraday rumo às Leis da Eletrólise: alguns experimentos 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160215

Mateus Carneiro Guimarães dos Santos
Paulo Alves Porto
Neide Maria Michellan Kiouranis

História da Química

Este artigo focaliza alguns dos experimentos conduzidos pelo cientista inglês Michael Faraday (1791-1867) a respeito de fenômenos relacionados à eletrólise, publicados em sua série de livros intitulada Experimental Researches in Electricity. Faraday investigava os efeitos dos diversos tipos de eletricidade conhecidos em meados do século XIX, e supôs que todos os tipos de eletricidade seriam, de fato, um único fenômeno com várias formas de manifestação. Seus estudos experimentais o levaram à elaboração daquelas que hoje são conhecidas como as duas Leis da Eletrólise.

Faraday, eletrólise, história da ciência

02-EQM-29-12.pdf PDF: História da Química

 

Da ordem ao caos: uma reorientação das ciências e da química 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160216

Rafael Cava Mori 
Raphael Nagao

Atualidades em Química

Entre os pares de temas estabilidade/instabilidade, determinação/indeterminação, previsibilidade/imprevisibilidade, recorrência/inovação e ordem/caos, as ciências físicas se voltaram, tradicionalmente, para os primeiros termos de cada dupla. No entanto, principalmente a partir do século XX, três revoluções científicas contribuíram para uma reorientação temática. Com o advento do paradigma do caos, na segunda metade do século em questão – graças aos estudos sobre meteorologia, a geometria fractal e a turbulência –, a investigação da natureza passou a considerar, crescentemente, a importância dos segundos termos. Não tardaria a que esses novos temas (instabilidade, indeterminação, imprevisibilidade, inovação e, em uma palavra, caos) passassem a ser admitidos, também, na química.

paradigma, caos, reações oscilantes

02-EQM-29-12.pdf PDF: Atualidades em Química

 

Mulheres na Ciência para Crianças: um Relato de Sala de Aula 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160217

Gizelle Inacio Almerindo
Anelise Ehrhardt
Patrícia F. Scherer Costódio
Tainara Fátima de Bona
Katlyn Thaís Nalepa

Relatos de Sala de Aula

O Projeto de Extensão “Química Social”, com o objetivo de explorar o Dia Internacional das Mulheres, no contexto da Ciência, realizou a oficina temática Mulheres na Ciência, visando identificar as concepções das crianças sobre o tema. Na ocasião, o percurso metodológico de 2h foi realizado com crianças na faixa etária de 9 a 12 anos. Na metodologia de percepção da mulher na Ciência, destacou-se a descoberta feita por Marie Curie da fluorescência dos objetos. Em seguida, foram expostos diferentes objetos os quais homens e mulheres podem utilizar no dia a dia e observou-se que os que as crianças menos relacionaram às mulheres foram os jornais, os óculos de proteção e os jalecos. Também foi aplicado um questionário com perguntas relacionadas à educação e ao fato de conhecerem ou não um cientista, em que 93% das crianças responderam que as meninas não podiam ir à escola antigamente, e quase 50% das crianças responderam que não conheciam cientistas, exceto os de desenhos animados. Por fim, com o percurso metodológico, facilmente
replicável, contribuiu-se na melhoria da concepção das crianças sobre uma temática tão emergente.

democratização da química, mulheres cientistas, objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS)

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Determinação do teor de cloreto de sódio em arroz cozido: uma proposta para o ensino de química e o combate à hipertensão arterial 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160218

Andreza Duarte Memelli Mendonça
Wanny Tavares Nogueira Cabral
Andressa da Silva Antunes
Victor Gabriel de Paula Saide
Sheisi Fonseca Leite da Silva Rocha
Cristina Maria Barra 
José Geraldo Rocha Junior

Relatos de Sala de Aula

Este artigo relata atividades realizadas em sala de aula com o objetivo de ensinar, informar e conscientizar os estudantes do ensino médio sobre a relação entre o consumo excessivo de sal e a hipertensão arterial. Um experimento colorimétrico prático e rápido foi desenvolvido para ser executado pelos estudantes com o intuito de determinar o teor de NaCl em amostras de arroz cozido preparado em suas residências. Um número elevado de amostras (cerca de 90%) apresentou teores de sódio acima do recomendado pela OMS. As atividades desenvolvidas neste trabalho relacionaram o ensino de química com o cotidiano dos estudantes, facilitando a aprendizagem dos conteúdos apresentados. O êxito desta proposta ficou demonstrado no interesse manifestado pelos estudantes ao longo das atividades realizadas em sala de aula.

NaCl, colorimetria, Hg(SCN)2

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

O ensino de Ciências na Educação Infantil: Relatos de Sala de Aula 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160219

Sthéfany Zaida Silva do Amparo 
Ana Cristina Ribeiro Vaz

Relatos de Sala de Aula

O artigo apresenta reflexões sobre os resultados obtidos no desenvolvimento do Projeto Brincando de Cientista: o Ensino de Ciências Naturais na Educação Infantil, desenvolvido pela equipe do Programa Ações Educativas Complementares, com 38 crianças na faixa etária de cinco anos de idade, que cursam a Educação Infantil em uma escola da Rede Municipal de Belo Horizonte, MG. No curso do trabalho, as crianças foram convidadas a realizar atividades, observações e explorações a partir de experiências investigativas que favoreciam a descoberta do mundo que as cerca. A realização dessas práticas teve como objetivo o reconhecimento das atitudes dos informantes frente às experiências. Com base em nossas observações em sala de aula, na análise dos desenhos produzidos pelos estudantes e na entrevista ao final das atividades, percebemos o desenvolvimento de uma atitude científica por parte das crianças diante das vivências, o que reforça a importância da inclusão do Ensino de Ciências na Educação Infantil.

educação infantil, ensino de ciências, investigação

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Problema no ensino do equilíbrio de fases condensadas com fase de vapor 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160220

Victor Dubas da Silva

Ensino de Química em Foco

O mito de que o iodo não funde ao ser aquecido em pressão atmosférica e, em vez disso, passa diretamente para a fase de vapor é tão disseminado que é difícil encontrar quem nunca o tenha ouvido. Ao mesmo tempo, observa-se dúvidas com relação à “temperatura de evaporação” da água. Ambos problemas são indicativos de conceitos mal formados sobre o equilíbrio de fases condensadas com fase de vapor e, portanto, é necessário elucidar os problemas mencionados. Para tal, transições de fases e o equilíbrio de fases condensadas com fase de vapor são revistos, baseando a discussão no conceito de pressão de vapor. Transições de fases sólidas para vapor são distinguidas com base na relação entre a pressão de vapor da substância e a pressão atmosférica e comparadas com a evaporação e ebulição de líquidos. Propostas referentes a definições mais cuidadosas dos termos de transição sólido-vapor são compartilhadas como possíveis meios de evitar a associação do iodo ao gelo seco.

ensino de química, equilíbrio sólido-vapor, sublimação

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

A temática “agrotóxico” no ensino de química em sala de aula: análise de textos publicados na literatura 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160221

Flavio Adriano Bastos
Ingrid Vittoria Pereira

Ensino de Química em Foco

Agrotóxicos são substâncias usadas no controle de pragas na agricultura. Com o aumento da produção agrícola, o Brasil tornou-se um de seus maiores consumidores mundiais. Promover o conhecimento destas substâncias, suas propriedades, riscos e benefícios é fundamental, pois servirá de base para tomadas de decisões quanto a sua utilização, evitando-se assim prejuízos aos ecossistemas. Esses fatos mostram a necessidade de se explorar esse tema no ensino. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar quali e quantitativamente como o tema “agrotóxicos no ensino de química” tem sido abordado em salas de aula no Brasil. Constatou-se que a temática ainda é pouco explorada, tendo maior incidência no último ano do ensino médio regular e ocorrendo principalmente em escolas rurais ou escolas urbanas com público predominantemente oriundo do meio rural. A pesquisa corrobora a importância de se explorar temas do cotidiano do aluno, de forma que ele perceba a presença da química em sua vida.

agrotóxico, ensino de química no Brasil, sala de aula

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

Gases ácidos na atmosfera: fontes, transporte, deposição e suas consequências para o ambiente 

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160222

Renan Kobal de Oliveira Alves Cardoso
Helena Maura Torezan Silingardi
Arnaldo Alves Cardoso

Experimento no Ensino de Química

Processos naturais e atividades antrópicas emitem material particulado e gases para atmosfera. Nem todo esse material se acumula na atmosfera: os gases que são solúveis em água acabam se dissolvendo nas gotículas de água que formam as nuvens. O mesmo acontece com o material particulado polar. Na ausência de nuvens, tanto o material particulado quanto os gases se depositam na superfície do planeta, processo conhecido como deposição seca. Os gases solúveis em água acabam se incorporando a superfícies úmidas como lagos, rios, florestas e solos. Apesar de tão importante quanto a chuva ácida, este tipo de remoção de poluentes da atmosfera é pouco discutido fora dos meios acadêmicos. Com o intuito de apresentar e ampliar a utilização desse importante conceito, propomos o uso de experimentos práticos e simples para simular as consequências da deposição a seco no ambiente, mostrando seus efeitos negativos nos seres vivos, em águas superficiais e nos objetos metálicos.

experimentos, contaminação, poluiçãoatmosférica

02-EQM-29-12.pdf PDF: Experimento no Ensino de Química

 

Revista Completa 42-4

20-Normas.pdf PDF: Revista Completa

 

Normas

20-Normas.pdf PDF: Normas para Submissão

 

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on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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