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QNEsc Vol. 39 No1

Química Nova na Escola
Vol. 39 No1
Fevereiro de 2017

Editorial

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Os Editores

 

Expediente/Sumário

20-Normas.pdf PDF: Expediente/Sumário

 

A Química na Odontologia

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160054

Greyce A. Storgatto
Mara E. F. Braibante
Hugo T. S. Braibante

Química e Sociedade

Seja por dor, sensibilidade ou para uma revisão habitual, certamente uma consulta ao dentista já nos foi ou será necessária. Será que, ao entrar no consultório – onde até o cheiro é característico – podemos refletir “se” e “como” a química se faz ali presente? A partir deste questionamento, este trabalho apresenta a “química na odontologia” como temática para explorar conteúdos químicos e suas relações com a saúde bucal. A odontologia, através das mãos dos profissionais da área, está intimamente ligada à nossa saúde bucal e é carregada de uma rica bagagem química em sua história e prática. Nessa perspectiva, apresentamos uma revisão acerca do elo “química-odontologia”, abordando problemas comuns de saúde bucal, a química envolvida no processamento radiográfico odontológico, anestésicos locais e materiais restauradores. Apresentamos, ainda, propostas de atividades para o ensino de química a partir dessa temática.

ensino de química, odontologia, saúde bucal

02-EQM-29-12.pdf PDF: Química e Sociedade

 

Recursos Instrucionais Inovadores para o Ensino de Química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160055

Esteban Lopez Moreno
Stephany Petronilho Heidelmann

Educação em Química e Multimídia

Neste trabalho, exploramos alguns recursos instrucionais para o ensino de Química, em especial aqueles que possibilitam ao docente desenvolver uma variedade de atividades com suporte tecnológico, considerando as demandas e interesses de seus alunos. Para selecionar os recursos aqui tratados, estabelecemos como critérios o custo, a facilidade para a utilização e aplicação em sala de aula pelo professor do Ensino Médio. Os recursos instrucionais eleitos foram caracterizados conforme suas principais funcionalidades.

ensino e aprendizagem de Química, tecnologias computacionais, aplicativos educacionais de Química

02-EQM-29-12.pdf PDF: Educação em Química e Multimídia

 

TEM DENDÊ, TEM AXÉ, TEM QUÍMICA: Sobre história e cultura africana e afro-brasileira no ensino de química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160056

Juvan P. da Silva
Antônio C. B. Alvino
Marciano A. dos Santos
Vander L. dos Santos
Anna M. Canavarro Benite

Espaço Aberto

Este trabalho objetiva apresentar opções de planejamento e design de intervenções pedagógicas para contemplar a implementação da lei 10.639, ou seja, a abordagem da temática história cultura afro-brasileira no ensino de química (em nível médio e superior). Assim discutimos a pluralidade do uso do dendê, tais como uso na culinária brasileira e nas comunidades tradicionais de matriz africana. Propomos a utilização do óleo e da casca do dendê, um elemento da diáspora africana no Brasil, no ensino de química nos conceitos de lipídios, ácidos graxos, sistemas homogêneos e heterogêneos, análise de espectroscopia na região do infravermelho, densidade e viscosidade.

ensino de química, dendê, Lei 10639

02-EQM-29-12.pdf PDF: Espaço Aberto

 

A utilização de uma oficina de ensino no processo formativo de alunos de ensino médio e de licenciandos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160057

Manuel E. G. Winkler
João R. B. de Souza
Marilde B. Z. Sá

Espaço Aberto

O uso de metodologias diferenciadas no ensino de Química tem se mostrado como alternativa ao ensino tradicional. Dentre estas, as oficinas de ensino (OE) ocupam papel de destaque por promover um ensino baseado na contextualização e diálogos em salas de aula. Neste contexto, o presente trabalho relata a elaboração e desenvolvimento de uma OE sobre a temática Produtos Naturais e a análise da atividade sob a ótica dos alunos e licenciandos envolvidos. A oficina foi avaliada por meio da interpretação de questionários dos alunos e mediante a reflexão sobre a prática dos futuros professores (orientados pela professora de Estágio Supervisionado). Os resultados corroboram com dados relatados na literatura, destacando o despertar de interesse no aluno e fornecendo recursos para que ocorra a aprendizagem significativa. O envolvimento de acadêmicos neste tipo de atividade mostrou-se uma importante ferramenta no desenvolvimento de sua postura docente e da reflexão de sua prática pedagógica.

formação inicial de professores, oficinas de ensino, ensino diferenciado

02-EQM-29-12.pdf PDF: Espaço Aberto

 

Reações de oxi-redução e suas diferentes abordagens

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160058

Sabrina G. Klein
Mara E. F. Braibante

Conceitos Científicos em Destaque

O presente trabalho tem por objetivo apresentar um panorama de como o conteúdo de oxi-redução, considerado de difícil ensino e aprendizagem, vem sendo desenvolvido em sala de aula, a fim de demonstrar suas diversas possibilidades de ensino bem como discutir suas implicações. Para realizar esse panorama realizamos uma busca por artigos publicados na revista QNEsc que abordaram o conteúdo de reações de oxi-redução, na qual foram encontrados 52 artigos. Para isso, escolhemos alguns critérios para verificação das abordagens e cada critério foi classificado em categorias que permitiram uma discussão da forma com que o ensino do conteúdo de oxi-redução vem sendo desenvolvido. Com isso percebemos a diversidade de assuntos que podem ser utilizados como forma de contextualização para abordagem das reações redox e também a variedade de atividades experimentais. Porém, observamos poucas discussões conceituais sobre o assunto na literatura.

ensino de oxi-redução; levantamento de artigos da QNEsc; reações de oxi-redução

02-EQM-29-12.pdf PDF: Conceitos Científicos em Destaque

 

O ensino de Química no Brasil e os debates sobre o atomismo: um estudo dos programas da educação secundária (1850-1931)

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160059

Reginaldo Alberto Meloni
Hélio Elael Bonini Viana

História da Química

Entre a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o ensino de Química esteve envolvido por algumas questões: a disputa entre as concepções humanista e científica de ensino; a contradição entre a valorização dos métodos práticos de ensino e um crescente interesse por um tema abstrato como a estrutura da matéria. Nesse artigo é analisado como o tema átomo/atomismo foi inserido no currículo de educação em Química no Brasil entre os anos de 1850 (o primeiro programa conhecido do Colégio Pedro II) e 1931 (ano da Reforma Francisco Campos), a partir da presença dos termos “átomo”, “atomismo”, “hipótese atômica” e “teoria atômica” nos programas de ensino. Os resultados indicam que, até os anos 1880, esse tema praticamente não apareceu nos programas. Entre os anos 1880 e 1920, o tema foi proposto com uma oscilação entre as expressões “teoria atômica” e “hipótese atômica”. Somente a partir do programa de 1929 a expressão “teoria atômica” se consolidou nos programas.

atomismo, ensino de Química, história da educação

02-EQM-29-12.pdf PDF: História da Química

 

Células Eletroquímicas, Cotidiano e Concepções dos Educandos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160060

Barbara S. J. Barreto
Carlos H. Batista
Maria Clara P. Cruz

Relatos de Sala de Aula

Pilhas e baterias são temas recorrentes em eletroquímica nos livros didáticos do Ensino Médio. Poucos deles, porém, abordam a eletrodeposição. Nesse sentido, a contribuição deste artigo é disponibilizar uma metodologia diferenciada para a abordagem desse conteúdo. Para isso, duas experimentações foram desenvolvidas: uma de deposição química de prata em um bastão de cobre; e outra, de eletrodeposição de prata em um substrato de cobre no formato de anel. Propõe-se obter daí a compreensão de dois tipos de reação química: espontâneas e não espontâneas. A aprendizagem dos alunos foi avaliada por meio de desenhos ilustrativos dos experimentos. As concepções dos alunos do 3o ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Manoel Messias Feitosa, em Nossa Senhora da Glória/SE, foram assim representadas. A análise de suas concepções revelou um desenvolvimento da aprendizagem em relação ao senso comum, quando se têm em vista os fenômenos da deposição e da eletrodeposição química.

eletroquímica, experimentação, eletrodeposição

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Plantas Medicinais: uma oficina temática para o ensino de grupos funcionais

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160061

Cristiana Oliveira de Barbosa Loyola
Fernando César Silva

Relatos de Sala de Aula

Este artigo apresenta uma oficina temática para aulas de Química no Ensino Médio, abordando plantas medicinais para discutir grupos funcionais. Oficinas temáticas podem possibilitar a inserção do contexto do estudante em sala de aula, promovendo a aprendizagem e desenvolvendo no estudante uma visão crítica para tomar decisões em seu meio. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários, para conhecer as ideias dos estudantes e verificar se eles entenderam o que foi proposto. Os resultados confirmaram a importância das atividades para facilitar a compreensão dos estudantes sobre o tema. Além disso, percebeu-se que muitos dos estudantes, mesmo não explicitando os grupos funcionais das classes de metabólitos secundários, entenderam que diferentes grupos podem levar a diferentes atividades farmacológicas. Essa proposta de oficina temática pode abrir perspectivas para que outros professores a utilizem em contextos semelhantes.

oficinas temáticas, medicina popular, metabólitos secundários

02-EQM-29-12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Combustíveis: uma abordagem problematizadora para o ensino de química

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160062

Neide M. M. Kiouranis
Marcelo Pimentel da Silveira

Relatos de Sala de Aula

Neste relato apresentamos algumas reflexões decorrentes do processo de desenvolvimento e aplicação de uma sequência de ensino, proposta no âmbito do projeto denominado Universidade sem Fronteiras, com o objetivo de possibilitar a abordagem contextualizada de conceitos da termoquímica e química orgânica. Com base em uma experiência vivenciada por licenciandos do Curso de Química, alunos e professores do Ensino Médio participantes do projeto, a questão problematizadora - Qual o melhor combustível?- foi introduzida como tema gerador e as demais ações foram desenvolvidas por meio de música e experimentos. Como resultados destaca-se que a proposta se mostrou eficiente ao promover: espaço de reflexão e desenvolvimento da percepção crítica dos participantes acerca do contexto; interações entre professor/aluno, bem como aluno/aluno; aproximações significativas com as dimensões do conhecimento científico e do conhecimento cotidiano.

conhecimentos químicos, abordagem temática, sequência de ensino

02-EQM-29-

12.pdf PDF: Relatos de Sala de Aula

 

Motivação dos alunos: reflexões sobre o perfil motivacional e a percepção dos professores

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160063

Ivan R. M. Severo
Ana Cláudia Kasseboehmer

Ensino de Química em Foco

Este trabalho buscou discutir a relação entre o perfil motivacional dos alunos e a percepção de seus professores de Química sobre a motivação dos alunos. A pesquisa foi realizada em três escolas públicas, com aplicação de questionário de escala Likert e entrevistas semiestruturadas com os alunos e com os professores de Química. Constatou-se divergência entre os resultados obtidos e o que os professores relataram sobre a motivação dos estudantes. A maioria dos alunos apresentou o nível de motivação da regulação integrada, mas os professores os descreveram como desmotivados. Apesar de apresentarem um discurso de promotores de autonomia, os professores ainda utilizam o sistema de recompensas, o que incentiva a motivação extrínseca dos alunos. Esses dados ressaltam a necessidade da ampliação dos estudos sobre motivação para melhor se compreender como aumentar o interesse dos alunos pelos estudos.

motivação, teoria da autodeterminação, percepção dos professores

02-EQM-29-12.pdf PDF: Ensino de Química em Foco

 

Construção e Avaliação de Dispositivo para Determinação de Material Particulado em Ambientes Internos e Externos

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160064

Marcel Piovezan
Rafaella Trilha
Amanda V. Santos
Luana Bueno

Experimentação no Ensino de Química

Os gases responsáveis por agravar o efeito estufa, destruição da camada de ozônio e chuva ácida são comumente abordados em estudos ambientais nas aulas do ensino médio ao superior, sendo que tal abordagem não contempla os materiais particulados (MP). Este artigo apresenta a construção e avaliação de um dispositivo de baixo custo para determinação do MP sólido no ar, com possibilidade de aplicação em aulas com a temática ambiental. O princípio da determinação baseia-se na aspiração do ar através de um filtro de papel e por um hidrômetro, que mede o volume de ar coletado. A concentração de MP é determinada por diferença da massa do filtro, antes e depois da coleta dividido pelo volume de ar coletado. Os teores de MP em ambiente interno ficaram acima do limite de qualidade do ar quando cigarros e defumadores de ambiente foram queimados. Os resultados em ambiente externo variaram devido à amostragem e efeitos climáticos. O dispositivo mostrou-se adaptável e com produção mínima de resíduos.

qualidade do ar, interdisciplinar, cigarros

02-EQM-29-12.pdf PDF: Experimentação no Ensino de Química

 

Monteiro Lobato e Paulo Freire: problematizando O Poço do Visconde

DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160065

Marcelo P. da Silveira
João Zanetic

Cadernos de Pesquisa

Nos últimos anos, várias pesquisas sobre a prática de leitura na formação de professores de Ciências revelam a importância de se promover estudos mais específicos sobre o papel da leitura nos cursos de Licenciatura. Os estudos sobre as relações entre Literatura e Ciência indicam que o texto literário pode promover a leitura e contribuir para o ensino, aprendizagem e formação de professores dedicados à educação científica. Desta forma, buscamos investigar o potencial pedagógico que o livro O Poço do Visconde apresenta para o ensino da Química, discutindo a “veia pedagógica” de Monteiro Lobato e a aproximação que se pode fazer com a pedagogia de Paulo Freire, no sentido de mostrar que ambos, escritor e pedagogo, defendiam a curiosidade como forma de manter o interesse do aluno e/ou criança na busca pelo conhecimento, por meio do diálogo centrado na pedagogia da pergunta. A análise desenvolvida permite interpretar que o livro apresenta uma abordagem pedagógica atual que possibilita discutir questões sobre a problematização e o papel da pergunta e curiosidade nas situações de ensino e aprendizagem por meio do tema petróleo. O Poço do Visconde apresenta o conhecimento científico permeado por discussões que envolvem aspectos econômicos, culturais, políticos e sociais de um determinado contexto histórico, possibilitando promover discussões de caráter mais humanístico no ensino e formação de futuros professores de Química.

Literatura, pedagogia da pergunta, petróleo, Monteiro Lobato, ensino de química.

02-EQM-29-12.pdf PDF: Cadernos de Pesquisa

 

Lista de Assessores 2016

Gostaríamos de agradecer os assessores que colaboraram, ao longo de 2016, emitindo pareceres sobre os artigos submetidos
para publicação em Química Nova na Escola.

02-EQM-29-12.pdf PDF: Lista de Assessores 2016

 

Revista Completa 39-1

20-Normas.pdf PDF: Revista Completa

 

Normas

20-Normas.pdf PDF: Normas para Submisão

Sociedade Brasileira de Química © 2024

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on-line ISSN 2175-2699
impreso ISSN 0104-8899
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