Expediente/Sumário
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“Luzes” capilar: dos salões de beleza à educação química
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160098
Marcella M. C. Borges
Keyller B. Borges
Paulo C. Pinheiro
Química e Sociedade
O procedimento de fazer “luzes” nos cabelos foi observado como um tratamento frequente em salões de beleza, o qual envolve a oxidação química das melaninas e outras reações. Neste artigo o procedimento é narrado e hibridizado aos seus aspectos químicos após realizar observações, interações com três cabeleireiros e pesquisa bibliográfica. Destacamos características epistemológicas dos saberes e práticas, como esses profissionais vivenciam e utilizam a química em suas ações e para a realização de trabalhos em sala de aula, enfatizamos a relação indissociável entre conhecimento e contexto, bem como o desenvolvimento de atividades dialógicas envolvendo problematização, pesquisa e interações com a comunidade.
“luzes” capilar, oxidação química, saberes de cabeleireiros, educação química
PDF: Química e Sociedade
Discutindo o contexto das definições de ácido e base
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160099
Cleuzane R. Souza
Fernando C. Silva
Conceitos Científicos em Destaque
A abordagem das definições de ácido e base, tanto no Ensino Médio quanto no Ensino Superior, tem sido feita de forma progressiva e cumulativa. O contexto em que essas definições foram construídas não é considerado. Assim, nosso objetivo é discutir as definições de ácido e base, de acordo com o contexto original de Arrhenius, Brønsted-Lowry e Lewis. Foram utilizados textos históricos relacionados a esses contextos. Outros textos, envolvendo elementos sobre o processo ensino e aprendizagem dessas definições, também foram integrados. A partir das correlações estabelecidas entre os textos, surgiram duas considerações importantes para a sala de aula: i) as definições de ácido e base pertencem a categorias ontológicas diferentes, visto que a de Arrhenius está vinculada à matéria e a de Brønsted-Lowry e Lewis ao processo; ii) os professores podem ensinar a definição que seja mais adequada ao contexto do que se está discutindo em sala de aula. Por exemplo, não há a necessidade de se discutir todas as definições quando se vai abordar a teoria dos indicadores ácido e base, somente a de Brønsted-Lowry é suficiente.
Educação em Química, Processo ensino e aprendizagem, Definições de ácido e base
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Uma História do Antiatomismo: Possibilidades para o Ensino de Química
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160100
Letícia S. Pereira
José Luís P. B. Silva
História da Química
O conceito de átomo é de grande relevância para a Química, podendo ser considerado um dos mais fundamentais desta ciência. Todavia, a teoria atômica foi duramente combatida ao longo da História, se estabelecendo como consenso científico apenas no início do século XX. Tal oposição não se reflete nos livros didáticos, nos quais o ensino dos modelos atômicos permanece omitindo esses conflitos. Este artigo discute aspectos pontuais da história do antiatomismo que consideramos importantes para o Ensino de Química, apresentando as posturas antiatomistas de cientistas e filósofos em alguns períodos históricos. Desse modo, pretendemos contribuir para um ensino dos modelos atômicos que leve em conta as controvérsias científicas.
antiatomismo, controvérsia científica, ensino de química
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Pistas Orgânicas: um jogo para o processo de ensino e aprendizagem da química
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160101
Janduir E. da Silva
Carlos N. da Silva Jr.
Ótom A. de Oliveira
Diego O. Cordeiro
Relatos de Sala de Aula
Neste artigo é apresentada uma proposta de ensino para trabalhar o conteúdo de funções orgânicas em disciplinas de química do ensino médio e superior. A proposta se configura como uma atividade lúdica denominada de Pistas Orgânicas que consiste na adaptação do Jogo Perfil®. O jogo foi construído com material de baixo custo e pode ser utilizado em disciplinas com o conteúdo de química orgânica em turmas do ensino médio e superior, evitando a memorização estática da nomenclatura de estruturas químicas, sem contextualizá-la com aplicações que os compostos possam ter. Para validar a atividade, a proposta foi aplicada em turmas do ensino médio e do ensino superior, de Instituições Públicas localizadas na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, e avaliada como satisfatória quanto aos aspectos de comportamento, conteúdos abordados e aprendizagem.
jogos didáticos, funções orgânicas, ensino de química
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O Ensino de Equilíbrio Químico a partir dos trabalhos do cientista alemão Fritz Haber na síntese da amônia e no programa de armas químicas durante a Primeira Guerra Mundial
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160102
Aroldo N. Silva
Ermelinda M. Pataca
Relatos de Sala de Aula
Neste artigo relatamos uma experiência didática, realizada com estudantes da 3ª série do ensino médio de uma escola da cidade de São Paulo (SP), que apresenta uma perspectiva de inserção de aspectos da História das Ciências no ensino de Química, na intenção de promover reflexões acerca dos aspectos sociais, políticos e econômicos da prática científica. A abordagem histórica concentrou-se nos trabalhos realizados pelo químico alemão Fritz Haber, na busca por uma solução que aumentasse o rendimento da reação de síntese da amônia e de sua participação, no decorrer da 1ª Guerra Mundial, no desenvolvimento de armas químicas.
história da química, ensino de química, Fritz Haber, equilíbrio químico
PDF: Relatos de Sala de Aula
Práxis e Identidade Docente: Entrelaces no Contexto da Formação pela Pesquisa na Licenciatura em Química
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160103
Kenia C. M. O. Silva
Nyuara A. S. Mesquita
Ensino de Química em Foco
A práxis como viés formativo constitui-se em perspectiva transformadora da realidade. Nesse viés, o estágio, espaço propício para a formação dos primeiros traços da identidade docente, torna-se fundamental para a superação da prática como imitação de modelos. A partir dessa concepção formativa, foram analisados os dezoito projetos pedagógicos dos cursos (PPC) de Licenciatura em Química de Goiás tendo como foco a construção da identidade docente na perspectiva da pesquisa. A partir da Análise Textual Discursiva evidenciou-se que a maioria dos PPC não propõe a pesquisa como eixo formativo e, apesar de algumas tentativas de aproximação da pesquisa com o estágio e de sua relevância para a formação da identidade profissional, em vários casos essa aproximação não se concretiza. Além disso, alguns documentos ainda se pautam por uma visão tecnicista do conhecimento, dialogando pouco com as diretrizes para a formação de professores, imprimindo uma visão bacharelesca para a formação docente.
práxis, estágio, formação pela pesquisa
PDF: Ensino de Química em Foco
Desenvolvimento e caracterização de filmes biodegradáveis obtidos a partir de amido de milho: uma proposta experimental de produção de biofilmes em sala de aula
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160104
Ingrid Altmann
Nara R. Atz
Simone M. L. Rosa
Experimentação no Ensino de Química
O objetivo deste artigo é propor uma atividade experimental de química para o ensino médio com abordagem ambiental. Esta tornou possível a preparação de filmes biodegradáveis de baixo custo, de fácil aquisição, de simples execução para trabalhar os conteúdos de química. Enfatizamos os conceitos fundamentais para a inserção da educação ambiental no cotidiano dos discentes. Os biofilmes foram produzidos de amido de milho, glicerol, sorbato de potássio e solvente (água) através da técnica casting. Após a evaporação do solvente da suspensão de amido de milho, os biofilmes foram caracterizados em relação à espessura, ao teor de umidade e a solubilidade. Essa atividade, além de levar a experimentação às salas de aula, visa estimular o interesse dos estudantes pela redução dos impactos ambientais provocados pelo uso de polímeros sintéticos derivados do petróleo.
ensino de química, educação ambiental, filmes biodegradáveis
PDF: Experimentação no Ensino de Química
O Glúten em Questão
DOI: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160105
Marcia Borin da Cunha
Experimentação no Ensino de Química
O glúten é uma mistura de proteínas que estão presentes em alguns cerais, sendo responsável pela elasticidade de massas alimentícias como o pão. A capacidade de absorção de água e sua viscosidade faz do glúten um importante componente para a panificação, deixando massas mais macias e visualmente atrativas. O processo de sovar uma massa de pão faz com que se criem redes de glúten e essas estruturas são capazes de aprisionar o gás carbônico, que é produzido por meio de fermento. Atualmente tem sido frequente a recomendação de dietas com indicações para a retirada do glúten da alimentação humana. Diante dessas restrições da nutrologia, cabe questionar: Mas o que é glúten? Como podemos determinar a quantidade de glúten em alimentos? Trata-se de questões importantes e que podem ser discutidas didaticamente nas aulas de Química. Assim, neste artigo, é apresentado um experimento simples para a determinação do glúten em farinhas de trigo.
determinação do glúten, alimentos, consumidor
PDF: Experimentação no Ensino de Química
Revista Completa 40-1
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Normas
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